Observatório Alviverde

28/06/2010

VALDIVIA NOS GAMBÁS. ISSO É POSSÍVEL? OU É SÓ UM SUSTO QUE O PRESIDENTE DELES QUER DAR NOS PALMEIRENSES?

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13/06/2010

AGORA, VAI!


 FELIPÃO JÁ É DO PALMEIRAS!

 O SITE OFICIAL CONFIRMA A NOTÍCIA


 
 A identificação com o clube valeu o retorno do grande treinador que recusou propostas do Inter e do Flamengo.

MEUS AMIGOS. Tive acesso ao CPU de um amigo aqui onde estou, em Santa Catarina e aproveito para fazer uma pequena postagem. O assunto não poderia ser outro, senão Felipão.

De acordo com o site oficial , Felipão já
acertou  com o Belluzzo e é o novo técnico do Palmeiras.

Tão logo termine a Copa, Felipão virá, imediatamente, treinar e preparar o Verdão para a sequencia do Campeonato Brasileiro.

O acerto Felipão/Palmeiras, apesar de apenas confirmado no dia de hoje, já acontecera há algum tempo.

A contratação de Kléber aconteceu a pedido de Felipão, assim como a insistência na tentativa de trazer de volta o chileno Valdívia corre por sugestão do próprio técnico.

Murtosa deve chegar antes e já iniciar o processo de preparação da equipe para a sequencia do Brasileirão, até que Felipão, após a Copa, assuma o cargo.

Antes que se comente qualquer aspecto da chegada do novo treinador, ressalte-se que o Palmeiras irá pagar por ele o maior salário do futebol brasileiro, cerca de 700 mil por mes.

É, indubitavelmente,  muito dinheiro, mas a contratação de Felipão deve ser analisada sobre outros aspectos, em razão da multiplicidade de tarefas e funções que ele vai exercer.










Na verdade, além da função técnica, Felipão é uma espécie de faz-tudo e vai absorver as funções de supervisor, de orientador-conselheiro e de elo entre o elenco e a diretoria.

Com a chegada dele até Cipullo vai passar a ser um bom dirigente, posto que terá as tarefas que lhe cabem exercidas pelo novo treinador.

A confirmar-se a chegada de Felipão, é necessário que se dê ao novo treinador a tranquilidade e tempo suficientes para que ele exerça a sua função e que não seja cobrado antes da hora, como a nossa diretoria e a torcida costumam fazer.

Em sua passagem pelo Palmeiras, Felipão demorou bastante para impor a sua filosofia e o seu ritmo de trabalho. Só após exaustivas tentativas conseguiu que o grupo assimilasse os seus ensinamentos.

Portanto, estejamos convictos de que não estamos contratando um milagreiro, mas um técnico cujo trabalho é 10% de inspiração e 90% de transpiração.

Felipão não é deus, é um ser humano de carne e osso, cujos maiores segredos de trabalho residem na personalidade forte, no empenho e sobretudo na liderança com mãos de ferro que impõe ao grupo.

Que ninguém espere, também, um esquadrão extraordinário que ganhe de todo mundo de goleada a exemplo do Palmeiras dos anos 90s. Vamos ganhar muito, acredito, mas na base da luta e do sacrifício, porém atuando sempre com muita raça, espírito de luta e dedicação.

É esse o Scolari que estamos esperando,ou, pelo menos, os palmeirenses que têm a cabeça no lugar e que não acreditam em fantasias.

Resta saber se a inquietude de Cipullo e da atual diretoria não vão dispensar prematuramente e irresponsavelmente o novo comandante caso os bons resultados não venham de imediato.



VOCÊ GOSTOU DA VOLTA DE FELIPÃO?

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12/06/2010

RECADO AOS GRANDES AMIGOS QUE FAZEM ESTE BLOG!

Recado aos amigos Mestre dos Magos, Felippe, Sérgio Biondi, Edson, Enzo Martinelli, César, Alvaro Martins, Higino, Jorge Araçatuba, Tânia e até o sumido Alceu Gutierrez e outros.

ATUALIZEM O BLOG E COLOQUEM AQUI AS NOTÍCIAS DO VERDÃO. AFINAL ELE NÃO É MEU, É NOSSO.
MEUS AMIGOS
Como voces sabem estou em viagem e nos lugares por onde passo  não tenho tido tempo e nem condições de atualizar este espaço.
Por isso peço aos amigos que coloquem aqui todas as notícias referentes ao Palmeiras na medida em que forem acontecendo,  a fim de que o nosso blog não passe batido nessas informações. Talvez, já a partir da próxima segunda-feira, quando eu estiver em minha terra no interior de São Paulo, estarei, novamente, atualizando este espaço, que não é meu, mas é nosso. Alcides










06/06/2010

PALMEIRAS 1 X 0 INTER: GOSTEI DO QUE VI NO PRIMEIRO TEMPO.

Meus amigos, gostei do que vi, mas só no primeiro tempo. Nosso time sem ataque mostrou, novamente, uma grande performance defensiva. Mais do que isso, ressalte-se a pegada do meio campo e o empenho da equipe como um todo.

Nunca vi o time do Palmeiras tão bem preparado fisicamente como no primeiro tempo do jogo de ontem contra o Inter. Pena que alguns jogadores não suportaram a pegada e o ritmo do primeiro tempo e abrindo o bico na etapa complementar.

Gostei de nosso lado direito em suas evoluções ofensivas, principalmente no primeiro tempo. Fizemos o trabalho de desafogo com o Vitor e o Márcio Araújo, como fazíamos, anteriormente, com o Armero pelo outro lado. Antes só conseguíamos desafogar pelo lado esquerdo.

Ironicamente, o time deixou muito a desejar na marcação pela direita e o lateral esquerdo do Inter, Kléber, atuou o tempo todo livre, sem ninguém que o acompanhasse. Foi dos pés de Kléber, emérito cruzador, que o time gaúcho criou as suas melhores oportunidades e o próprio lance do qual originou o gol de empate.

Foi um resultado magro, negativo, mas com aura de positivo. Está provado, nos pontos corridos, que empatar não é bom e quem empata muito acaba sempre nas piores posições. Por isso, que não se diga que foi um bom resultado mesmo considerando-se que o jogo tenha ocorrido em Porto Alegre.

O lado positivo da igualdade do placar, reside no fato de ter dado moral ao Palmeiras e de confirmar o velho diagnóstico de que as maiores deficiências da equipe residem, de fato, em sua falta de produtividade ofensiva. Como dissemos outro dia, um time com um ataque fraco não pode ganhar de ninguém.

Gostei de Deola, que teve excelente participação no jogo e não se pode culpá-lo no lance do gol de empate do Inter. Em 90 minutos só errou uma vez ao sair atabalhoadamente do gol em um lance no segundo tempo. 

Vitor foi muito bem no primeiro tempo quando dentro de suas melhores características, atacou e municiou o ataque, fazendo rodízio com Márcio Araújo.

Interessante é que com dois jogadores ocupando o setor direito da defesa, ninguém preocupou-se em marcar Kléber que, repetimos, sabe como poucos cumprir a função de ala e levou, constantemente, o perigo contra a meta palmeirense.

Maurício Ramos e Danilo foram pontos altos do time e parece que, efetivamente, compõem a melhor e mais entrosada dupla de zagueiros que conseguimos formar no atual elenco do Palmeiras.

Eduardo mostrou que a sua contratação não foi em vão. Tem habilidade, fôlego, corre muito, marca muito, apóia muito e mostra que, a partir de agora, tem de relaxar para deixar fluir a essência de seu futebol.

Pierre, (créditos para o Higino com quem falei ao telefone), está, hoje, muito mais para Marcinho Guerreiro do que para o volante bom em saída de bola de que precisamos. Apesar de sua dedicação e de seu palmeirismo, se for negociado, certamente não fará nenhuma falta.

Márcio Araújo pelas suas qualidades de marcação, controle, condução e entrega de bola, é um jogador versátil, útil, que pode adaptar-se a qualquer boa formação que se adote daqui por diante com a chegada do novo treinador.

Cleiton Xavier, após o razoável primeiro tempo, caiu em um grande marasmo e pareceu-nos desinteressado por jogar. Estaria ele já negociado com o exterior? Cleiton se escondeu e se omitiu, inteiramente, do jogo, passando, nitidamente, a imagem de que ou está sendo ou já foi negociado com o exterior. Pipocou nas jogadas mais pegadas e evitou, visivelmente, as divididas.

Lincoln só jogou bem no primeiro tempo enquanto teve gás. Sua atuação na etapa complementar foi meramente burocrática, comprometendo o rendimento pofensivo da equipe. Devia ter pedido para sair a partir dos 15 do segundo tempo.

Ewerthon surpreendeu-me positivamente no jogo de hoje. Longe do jogador limitado de outros jogos, correu, ocupou os espaços pelos flancos, arrematou várias vezes ao gol e mostrou uma disposição física muito boa. Não teve ninguém para dialogar, alguém que encostasse para tabelar ou que lhe enfiasse a bola no estilo mais adequado à sua característica, em velocidade.

Paulo Henrique e Marcos Assunção entraram aos 45 minutos, já nos acréscimos.Segundo Parraga os dois entraram, exclusivamente, para ganhar tempo.

Um portento esse nosso treinador. Se as substituições eram para ganhar tempo, como é que ele coloca os dois jogadores de uma vez? Isso é coisa do português da anedota!

Então o time está tomando um sufoco, o Lincoln parado numa faixa de campo tal e qual o Ronaldo Fenômeno e ele não tira o Lincoln e nem faz alterações na equipe?

O Kléber vem de trás livre, arma todas as jogadas ofensivas do Inter e ele não destaca ninguém para marcá-lo mesmo tendo quatro jogadores no setor, Vitor, Maurício Ramos, Pierre e Márcio Araújo?

Moral da História: Parraga não serve para o Palmeiras nem como interino.Ele é muito fraco, fraquíssimo!

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PEÇO A ATENÇÃO DE TODOS, POR FAVOR - As atualizações no blog esta semana estarão escassas, em razão deste escriba estar viajando. Na medida do meu tempo disponível e das possibilidades, farei a atualização deste espaço. Se não for possível, gostaria de pedir aos meus amigos do blog para que postassem notícias e comentários e discutissem os temas. para que possamos manter vivo e com dignidade este espaço, que não é meu, mas de todos nós. Obrigado a todos vocês pela ajuda!

APESAR DO CONDICIONAL, A FONTE É CREDENCIADA. FELIPÃO TERIA ACERTADO COM O PALMEIRAS!

 Deu na Zero Hora, um dos mais respeitados órgãos de imprensa deste país, não em um site qualquer ou em qualquer blog da Internet. O nosso comentarista-blogista  Marcelo foi quem levantou a informação a qual pesquisei e repasso para os amigos deste OAV.


 
 Scolari teria aceitado a proposta final do Palmeiras.

Se quiser ler direto e conferir clique aqui  http://www.clicrbs.com.br/esportes/rs/noticias/futebol,2927797
Mas para  a facilidade de todos transcrevo ipsis lítteris a informação

Leia:
SIC
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Felipão teria aceitado a proposta do Palmeiras
Clube pagará técnico com a ajuda de patrocinador

O técnico Luiz Felipe Scolari deve acertar seu retorno ao Palmeiras. Segundo a Rádio Gaúcha, Felipão teria aceitado a segunda proposta do Verdão. Informações dão conta de que o clube paulista ofereceu R$ 700 mil mensais ao treinador, valor esse que teria sido ampliado.

O Palmeiras conseguiu aumentar a quantia com a ajuda de patrocinador. Dentro de campo, o Verdão anunciou o atacante Kléber nesta sexta. Outro sonho é o chileno Valdívia, que também já defendeu a equipe.
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COMENTÁRIO:
A notícia, se confirmada, é animadora. Não que Felipão seja a sumidade ou o milagreiro  que tantos imaginam. Absloutamente, não!

Não pensem que ele é melhor do que Luxa, pois não é. Mas, também, não é pior. Em algumas coisas ganha, em outras perde.

Mas no cômputo das reais necessidades deste Palmeiras de hoje, não existe treinador mais adequado e indicado.

Foi por isso que eu disse, reiteradamente que só valeria a pena esperar por um treinador, ele, Felipão e por mais nenhum outro.

Trata-se de um profissional sério, corretíssimo, um comandante nato, que consegue imprimir um ritmo de trabalho impressionante aos grupos que dirige, introjetando aos comandados a raça, o espírito de luta e a mentalidade de vencedor.

Ele é assim desde que o conheci vencendo a Copa do Brasil em 91, dirigindo o modestíssimo Criciúma em um time cujos destaques eram o meio-campista Roberto Cavalo e o atacante Jairo Lenzi.

De personalidade dominante, contundentemente franco e sincero, desses que falam as suas verdade  e verbalizam os pensamentos na base do doa a quem doer, Felipão é o melhor remédio para esse Palmeiras doente, carente e necessitado.

Voce ficaria satisfeito se a notícia do Zero Hora se concretizasse e se marelizasse plenamente?

Você também acredita que ele seja a melhor solução?

A única coisa que me preocupa é se Cipullo vai demiti-lo rápidamente, caso os resultados não surjam de imediato deixando outra conta enorme para o Palmeiras pagar.

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05/06/2010

O INTER É UM ADVERSÁRIO REALMENTE EMBLEMÁTICO, UMA VERDADEIRA ASA NEGRA.

Se há um time que eu não gosto de enfrentar é esse Inter. Não sei o que acontece mas o Palmeiras tem extremas dificuldades em vencê-lo,  mormente se o jogo acontece em Porto Alegre.

Esse fato não é de agora, mas remonta o tempo glorioso de nossa academia. Há um que de misterioso, de espiritual envolvendo esse confronto do qual, via de regra, saimos perdedores.

Por melhor que esteja o Palmeiras ou por pior que esteja o Inter, sofremos tremendamente nas confrontações com o colorado gaúcho e a nossa torcida fica sempre ressabiada quando temos de jogar contra eles.

Imaginem como não estão hoje os nossos torcedores se levarmos em consideração que o nosso time está irregularíssimo, calcado essencialmente em uma defesa de bons valores e muito bem postada e treinada, no único legado positivo deixado pelo aprendiz Antônio Carlos, ao tempo em esteve à frente de nosso elenco.

Em compensação temos um meio-campo sem criatividade, com pouco poder de chegada e um ataque muito aquém de nossas necessidades sem a menor força ofensiva e  um mínimo poder de fogo.

É nessas circunstâncias que vamos encontrar o Inter. E aí fica a pergunta: Se em circunstâncias melhores não conseguimos derrotá-los, será que vai ser  desta vez?

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03/06/2010

PALMEIRAS, UM CLUBE DE FUTEBOL PROFISSIONAL, DIRIGIDO POR AMADORES!

Não vou dizer que a derrota para o Flamengo não foi doída. Foi, sim, muito! Mas quem não esperava? Talvez o Cipullo, o Belluzzo e mais meia dúzia de três ou quatro.

Na verdade, a derrota já se tornou uma constante na vida do Palmeiras, incorporando-se ao nosso quotidiano de torcedor-sofredor, definitivamente,  e não há mais a quem se possa recorrer, seja da situação ou da oposição.

Quem quer que tenha exercido a presidência do clube nos últimos anos, mostrou absoluta incapacidade de gestão desse autêntico Airbus chamado Palmeiras, pilotado por reles pilotos de teco-tecos e ultraleves.

Portanto não venham o Sr. Mustafá e os seus áulicos, oportunisticamente, como vêm fazendo, criticar Belluzzo tanto quanto já criticaram Delamônica e falar em sucateamento financeiro da atual gestão, quando ele próprio detonou o processo de nossa decadência e sucateou o que tínhamos de mais valor, as nossas glórias, as nossas conquistas e a nossa dignidade.

Do ponto de vista político, a facção política da situação, leia-se Belluzo e seus apoiadores, é a oposição de ontem, leia-se Mustafá e sua turma. Mas quem não sabe que a nova oposição de Mustafá voltará a ser, novamente, situação amanhã, no círculo vicioso do poder que toma conta de um clube, o único no mundo, aliás, que valoriza mais um time de bocha ou um grupo de dança do que a razão de ser da sua própria existência, o futebol.

Nossos ancestrais jamais poderiam imaginar que a extraordinária obra que edificaram fosse terminar assim, melancolicamente, de forma absolutamente ridícula e grotesca, para que não se diga surreal, entregue, hoje, a um grupo de homens muito bem intencionados, reconheço, mas de um primarismo e de um amadorismo enervantes para quem os observa de fora e os vê incorrendo em erros crassos, primários e infantis.

A gestão Belluzzo-Cipullo está sendo um desastre, do ponto de vista do futebol profissional. Sob o aspecto prático, muito mais por causa de Cipullo, um profundo desconhecedor de futebol. Sob o aspecto administrativo, quem diria, por causa do próprio Belluzzo, um economista sem visão administrativa a julgar pelo que vem fazendo, pois coloca a amizade com Cipullo e a conveniência política, muito acima de seu cargo de presidente e dos próprios interesses do clube.

Quem não sabe que um diretor de futebol absolutamente inexpressivo, sem proximidade e ascendência em relação ao grupo, de decisões precipitadas, sem capacidade para administrar crises, perdedor, vaidosíssimo, há três anos no cargo sem demonstrar capacitação para exercê-lo, tem de ser substituído?

Quem desconhece que um diretor de futebol que já provou, por a + b,  ser um apedêuta na matéria, que vive às voltas com dispensa de jogadores e treinadores,  que não tem calma e equilíbrio para administrar com coerência mesmo as banais brigas de grupo, que age sempre precipitadamente em função de vaidades pessoais e de uma imensa necessidade de afirmação, fazendo recrudescer as crises no clube, tem de ser defenestrado de um cargo de tamanha importância?

Como é que um diretor de futebol não enxerga as visíveis limitações ofensivas de um time que precisa de bons atacantes desde o ano passado? Será que desconhece que se o time não fizer gols não vai ganhar de ninguém? 

Por que só ele não enxerga ou desconhece que qualquer time que queira ser forte tem de ter, minimamente, acima de quatro canhotos no elenco e, de preferência, um grande armador nessas condições? Por que insiste tanto em buscar jogadores na Europa, quando a própria Europa vem buscar jogadores no Brasil?

Qual o interesse que existe em pagar somas elevadas calculadas em dólares ou Euros, para as liberações de jogadores que já não são mais os mesmos e deixaram a categoria e condição física no velho continente? Ou alguém acha que se Lincoln e Ewerthon fossem ainda jogadores de primeira linha teriam retornado ao Brasil?

Por que essa insistência com veteranos ou semi-veteranos, repetindo-se indefinidamente o recorremte erro da contratação de jogadores baixos e sem capacidade física adequada para as divididas? Jogadores que chegam sempre fora de forma e ficam meses em recuperação às expensas do clube? E os que são contratados com contusões e que ficam em tratamento até se recuperar?

Por que temos sempre o time mais fraco sob o ponto de vista físico e sempre o de menor média de estatura?

Por que entre o jogador alto, forte, raçudo, que corre o tempo todos e o baixote enfeitador, preguiçoso, contratamos sempre o último?

É para gritar Olé em nossas sempre míseras e magras vitórias por 1 x 0 ou 2 x 1, já que não existe no Palmeiras, como existe no Santos, a cultura de atacar sempre e fazer mais gols?

Por que o diretor de futebol não combate a economia de gols que já nos tirou de tantas competições? Será que não enxerga que o futebol mudou e que esse negócio de classe e jogar bonito formando academias é coisa do passado?

Por que em 90% das vezes, quando se tem de optar entre jogadores negros e brancos, optamos pelos últimos.

Sei que as coisas mudaram um pouco ultimamente, principalmente na atual gestão e fico feliz por isso. Mas quem se esquece que fomos ao Paraná Clube e trouxemos Cristian, Marcelo e Pierre, mas, coincidentemente não contratamos o melhor que o Paraná tinha a oferecer, o artilheiro Borges. Sei que isso foi em outra gestão mas serve para exemplificar como as coisas são tratadas há muito tempo no clube.

Poderíamos ficar aqui discorrendo sobre os erros e desmandos em um clube que tem a base mais cara do futebol paulista, mas que não aproveita um único jogador entre os tantos que revela.

Um clube que se dá ao luxo de manter um time nas divisões inferiores do futebol São Paulo mas que está impedido pelo regulamento da FPF de disputar a primeira divisão mesmo que ganhe as competições de acesso.  Se fosse um bom negócio nossos três maiores concorrentes teriam times nessas divisões.

Não pensem que as séries A3 e A2 são amadoras. São profissionais e custam muito caro ao Palmeiras.

Resultado: Gasta-se rios de dinheiro para não se aproveitar sequer um único jogador por temporada, onerando os cofres do clube e desviando-se ativos financeiros que poderiam ser aproveitados em contratações para reforçar o time principal. Milhões e milhões de reais, anualmente, têm como destino simplesmente o ralo. É o fim da picada!

A quem interessa a manutenção de um time nessas condições? Só se for, como vem acontecendo,  para revelar os Elias da vida para os gambás, ou os Wilsinhos para os bambis. E, depois, dizem que os dirigentes da Portuguesa é que são burros…

Não temos nada pessoal contra o diretor de futebol do Palmeiras, mas entendemos e ele próprio deveria ligar o desconfiômetro e compreender que o ciclo dele no clube já se encerrou. A continuidade de Cipullo só vai nos trazer mais contrariedade, desilusões e frustrações.

Agora que a porta arrombou ele quer trazer Kléber (dizem que já trouxe) um bom jogador mas que não vale a dinheirama nele investida e imobilizada. Não existe mais mercado para a revenda desse jogador. Vamos ficar com mais um mico em nossas mãos.

Nosso diretor de futebol também parece desconhecer que Kléber é um jogador que, pelas suas próprias características, joga mais para sí do que para o time. Ele não vai fazer nada sozinho em nosso ataque porque o nosso problema não se resume, apenas, à finalização e ao homem-gol. Depende também, muito mais,  de um jogador de preparação e esse jogador seria Valdívia. Kléber não é craque, Valdívia, sim.

Investir no chileno, aí eu concordo, pois seria um investimento com perspectivas de retorno na relação custo-benefício, à altura de nossas reais necessidades e com amplas perspectivas de uma revenda futura para o futebol europeu.

Ele fala, também, em buscar o grossíssimo Luís Farias que não consegue ser titular no Porto, desbancado por um ilustre desconhecido brasileiro chamado Hulk.

Para quem considera que o Palmeiras deveria pagar a caríssima liberação do argentino, até a bem pouco contundido, disseram que o contrato dele venceria agora em junho. Entretanti, a última informação do Porto revela e garante que é em junho, sim, mas de 2011. Se ele fosse mesmo o goleador que imaginam, estaria agora, ainda em 2010, tão precocemente, já em uma lista de dispensas?

E o que não dizer a respeito de Scolari? Se ele estiver apalavrado, tudo bem, vamos esperá-lo. Se não estiver, já não era tempo de nosso diretor de futebol estar trabalhando para contratar um novo comandante? Com Parraga, não dá. Todos já viram e sentiram que nosso caminho natural será o de lutar para não cair.

Abra os olhos, presidente Belluzzo. Não fique nessa de lealdade a amizades em prejuízo de nossa instituição. Precisamos de ações rápidas e decisivas, já. Ações que de há muito deveriam ter sido providenciadas e tomadas e, no entanto, não foram, gerando tanta crise e essa situação caótica em que vivemos.

O senhor, um intelectual e profundo conhecedor da história universal deve saber o que Brutus fez com Júlio César, seu pai de criação. Brutus traiu César para não trair Roma, muito mais importante do que César. O senhor não acha, também, que o Palmeiras é muito mais importante do que o seu fraquíssimo diretor de futebol?

Sugestão. Dê-lhe, grande palmeirense que é, um cargo honorífico com toda a pompa e circunstância, porque ele merece. Aplaudiremos em pé a iniciativa. Mas no trato dos assuntos do futebol, dê preferência aos que sabem mais e, principalmente, aos profissionais.

Aliás, presidente, um profissional como esse Maluf dispensado pelo presidente do Cruzeiro por mera vaidade e briga de egos, se encaixaria, perfeitamente, ao perfil de nosso clube, se ele se predispusesse a mudar de estado.

Que não se o repudie ou critique pelo nome, pois esse Maluf, ex-presidente do Valériodoce, ex diretor do Atlético e do próprio Cruzeiro, sabe onde estão os grandes negócios do futebol, dentro e fora do pais.

Detalhe Importante: Não o conheço pessoalmente!
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