Observatório Alviverde

31/10/2010

PALMEIRAS 3 X 2 GOIÁS, UM JOGO FÁCIL QUE SE TORNOU DIFÍCIL. QUASE QUE O PALMEIRAS SE ENROSCA APÓS ESTABELECER DUAS VANTAGENS POR DOIS GOLS. LINCOLN NÃO AGUENTOU O RITMO DO JOGO E FELIPÃO DEMOROU DEMAIS PARA MEXER NA EQUIPE. QUINTA-FEIRA EM CURITIBA O PALMEIRAS CUMPRE UM JOGO DECISIVO CONTRA UM CONCORRENTE DIRETO PELA VAGA DA LIBERTADORES, O ATLÉTICO DO PARANÁ. SE VENCER, ULTRAPASSA O CONCORRENTE E FICA CADA VEZ MAIS PERTO DE ROMPER A FITA DA CLASSIFICAÇÃO!


1) Palmeiras 3 x 2 Goiás. Eu  estava quase dizendo que o que vale é a vitória, até que me lembrei que o nosso próximo adversário é o "Furacão".

3) Em Curitiba o buraco é mais embaixo e vamos ter de enfrentar uma complicadíssima batalha,  dessas a que chamamos de jogo de seis pontos.

5) A defasagem da equipe,  técnica, tática e, principalmente, física, começou a ocorrer poucos minutos após o início do segundo tempo. Esse é um mau sinal!

7) O cansaço da equipe está ligado ao fato de o Palmeiras jogar a maior parte do tempo com dez. em razão da sequencial e precária condição física de Lincoln.

9) O Goiás, dos adversários a serem batidos neste brasileirão, era o menos difícil, posto que não existem jogos fáceis.

11) A primeira vista parece que o nosso ataque de um homem só, Kléber, foi efetivo e realizador, mas a verdade é outra, muito diferente. Hoje encostaram mais em Kléber, mas ainda é insuficiente para melhorar o nosso poder de fogo.

13) Outro aspecto positivo foi o de termos criado várias situações de marcar, ainda que perdidas por afobação, arremates errados e  individualismo.

15) Entretanto quando o Goiás acuou o Palmeiras na defesa a coisa esteve "ruça". Por muito pouco os goianos não arrancaram o empate.

17) O primeiro critério de desempate é número de vitórias: Bambis e o Furacão têm  13 vitórias e o. Gremio RS tem 12. Continuamos em décimo lugar.

 19) Então teremos de torcer contra o SP que enfrenta o Cruzeiro em Uberlândia e contra o Gremio RS, em Goiânia,  contra o Goiás.

 20) Como está bem o Deola! Confesso que torço pela volta de Marcos, mas sou consciente de que não tenho sentido saudades de nosso maior ídolo.

 22) A dupla de área defensiva, Danilo e  Fabrício, de um modo geral esteve bem, mas foi envolvida, no 2º tempo, quando o ataque do Goiás forçou e pressionou.

24) Pierre e Edinho, exaustos pelo empenho do primeiro tempo também sofreram muito quando o Goiás  partiu pra cima do Verdão.

26) Mas cadê Felipão, que limitava-se a assistir ao jogo sem efetuar as substituições que se faziam necessárias para melhorar un time cansado e defasado fisicamente?

28) Péssima opção pois Lincoln se arrastava em campo, com a agravante de o Goiás diminuir o marcador logo em seguida, fazendo o primeiro gol.

30) Teve sorte o Palmeiras que conseguiu marcar com Diney aos 42 do 2º tempo, estabelecendo 3 x 1. Parecia que o jogo, finalmente, estava definido.

32) Ninguém esperava que o árbitro Djalma Beltrani acrescentasse quatro minutos so jogo e o Goiás, com a corda no pescoço, passou a atacar e pressionar ameaçadoramente..

 34) Foi um jogo no qual o Palmeiras não teve destaques individuais, a não ser Deola, cada dia melhor e Luan que vem evoluindo a cada jogo.

36) Destaque-se, porém, que Tinga e Araújo fizeram dois belos gols. Lincoln e Kléber proporcionaram um ou outro lance de efeito, mas  foi só.

 38) Ambos  são os jogadores que fazem a diferença nesse time limitado e esforçado grupo que é o Palmeiras de Felipão. 

40) Registre-se, porém o esforço e a dedicação de todos os jogadores, Até Lincoln lutou muito dentro das possibilidades de suas notóriaas limitações físicas.
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TRANSMISSÃO DO SPORTV
Outro show de transmissão de J. Júnior.Quando ele quer, poucos transmitem como ele no Brasil. Há críticas ao seu gol, muito rápido. Acontece que Jota é narrador de TV, não de rádio. No rádio a palavra do locutor é a imagem do jogo e um gol longo e bonito cai bem.. Em TV é diferente e Jota não faz rádio em TV, embora tenha vindo do rádio. Ele distingue bem as funções. A mim, particularmente, agrada mais o narrador que como o Jota registra com vibração o gol, reprisa o lance e consegue narrar a nova saída. O maior narrador de rádio da história (para a classe) Pedro Luiz, conseguia fazer isso. Poucos conseguem. Jota consegue. Ele deve ser da escola do Pedro! Com boa voz, ênfase, fidelidade ao lance sem trocar os nomes dos jogadores, Jota fez ontem o que sempre deveria fazer: deixar a opinião, mesmo dos lances duvidosos, apenas para o comentarista que é pago para isso e tem essa função. O comentarista pode se antipatizar, é do ofício. O narrador, não! Parabéns ao Jota Júnior pelo ótimo trabalho!

AMANHÃ FALAREI DO PROTESTO BEM-HUMORADO DOS REPÓRTERES DE RÁDIO PAULISTANOS CONTRA LUIZ FELIPE SCOLARI .



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2) Então, como me animar com a conquista de três pontos decorrentes de uma vitória chocha, opaca,  sem brilho, conseguida na bacia das almas?

4) Contudo e apesar de tudo, não vou retirar e nem deixar de realçar os méritos do Palmeiras no decorrer dos primeiros 45 minutos contra o Goiás.

6) Se faltar gás contra o Atlético PR nas mesmas proporções em que faltou ontem contra o Goiás, certamente seremos derrotados em Curitiba.

8) Ninguém discute a condição técnica de Lincoln. Mas ele precisa melhorar muito fisicamente para tornar-se  compatível com as nossas necessidades.

10) A fragilidade defensiva goiana, foi um fator facilitador para que o Palmeiras marcasse os três gols que o levaram a vitória.

12) Os gols que conquistamos foram frutos do individualismo de Tinga, do oportunismo de Araújo e de uma cabeçada reflexa, para trás, de Diney. Para um time de um ataque débil, três gols trazem moral e confiança;

14) Merecemos, é inquestionável, a vitória, haja vista que o Palmeiras teve cerca de 60% de posse de bola e comandando as ações durante a maior parte do jogo.

16) De qualquer forma, vencemos e subimos na tabela. Alcançamos, com 47 pontos, Gremio RS, Atlético PR e os bambis, mas só temos 11 vitórias.

 18) Se vencermos o Atlético  quinta- feira em Curitiba, chegaremos aos 50 pontos e poderemos ultrapassar o tiime paranaense.

 20) Ninguém dessa parte da tabela  terá vida fácil na rodada, mas quem vencer aumenta as chances de ficar com a quarta vaga da Libertadores.

21) Márcio Araújo esteve bem, atacou mais, ousou mais e foi premiado com um gol de belíssima feitura, mas defensivamente mostrou algumas deficiências..

 23) Gabriel Silva foi ótimo para atacar mas quando o Goiás apertou o cerco pelo seu setor não atacou mais e precisou ser auxiliado por Luan.

 25) Por isso o  primeiro combate não funcionou e o Goiás deu sufoco. Tinga também cansou, o time todo cansou.

27) Ele mexeu tardiamente e mesmo assim ficou em dúvida na hora da alteração. Ia tirar Lincoln, mas ao ver que o Palmeiras fez o segundo gol e ele tirou Kléber, para dar ritmo ao mineiro.

 29) Lincoln só saiu aos 42 do segundo tempo, entrando o garoto Patrick apenas para aumentar a força física  da equipe e melhorar a marcação.

 31) Entretanto, não estava. Numa bobeada geral dos meio-campistas e zagueiros palmeirenses, Everton Souza, aos 44 fez o segundo gol do Goiás.

 33) A torcida do Palmeiras, apreensiva e preocupada, terve de esperar mais cinco minutos para festejar a vitória sobre um dos lanternas e uma das piores campanhas deste Brasileiro.

.35) A equipe toda esteve em um plano nivelado, na chamada vala-comum, determinada a se defender e com pouca ambição ofensiva.. 

37) O Palmeiras sentiu demais as ausências de Marcos Assunção e de Valdívia. Assunção, pelos lances de bola parada .Valdívia por sua qualidade de craque,

39) Lincoln ótimo jogador vem substituindo Valdívia, mas  precisa evoluir muito,  para igualar-se fisicamente ao grupo .

41)  O Palmeiras, agora, tem dois amplos caminhos e duas grandes chances consideráveis de chegar a Libertadores, através do Brasileirão ou da Sul-Americana.
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 TRANSMISSÃO DO SPORTV
Boa nota, também, para o Carlos Lino, com um reparo. Ele analisou muito en-passant o lance do segundo gol do Goiás. Pareceu-me impedimento após o rebote de Deola, Não havia dois jogadores palmeirenses entre Everton Santos e a linha do gol. Precisaria ocorrer a reprise do lance e ele nem pediu. Os homens de TV têm a obrigação de dirimir as dúvidas dos telespectadores. Para isso existem recursos eletrônicos que vêem mais do que os humanos e que devem ser acionados. No mais, foi muito bem em quase todas as opiniões emitidas. Do ponto de vista técnico a transmissão foi ótima, com boas tomadas, sem interrupções. Foram reprisados sem motivo gols de outros jogos, quando Palmeiras X Goiás  era um jogo de apenas duas torcidas em canal pay-per-view.  De qualquer forma a exibição dos gols sempre ocorreu nos intervalos quando a bola estava parada. O repórter Marco Aurélio Souza foi bem, mas deveria enriquecer mais a transmissão com informações de bastirdores do Palmeiras e do Goiás.

AMANHÃ VOU FALAR COMO DESCOBRI QUE OS REPÓRTERES DO SPORTV PASSAM INFORMAÇÕES, SIM, AOS JOGADORES E DIRIGENTES DENTRO DO CAMPO!


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29/10/2010

PALMEIRAS X GOIÁS NA ARENA BARUERI , HOJE, ÀS 18,30H.. O JOGO É DECISIVO PARA DIFERENTES OBJETIVOS. O GOIÁS BRIGA PARA NÃO CAIR. O PALMEIRAS BRIGA PELA QUARTA VAGA DA LIBERTADORES, POR NOSSA DIGNIDADE, E PARA TIRAR OS BAMBIS DO TORNEIO CONTINENTAL.

1) O Palmeiras ainda pode sonhar e lutar pela Libertadores via Brasileirão.

3) Como alcançar o lider, Fluminense, já com 57 pontos garantidos? É quase impossível. tanto e quanto a primeira vaga da Libertadores

5) Porém é possivel ultrapassar quarto, quinto e sexto colocados, Santos Inter e Botafogo que têm 48 pontos. 

7) A busca pela quarta vaga é facilitada pelo fato de Santos e Inter estarem fora da disputa.

9) Bambis, Atlético e Gremio RS jogaram ontem e podem ser alcançados hoje. É muito possível.

 11) Ainda assim não os  ultrapassará  pois tem um número menor de vitórias, dez. Mesmo que chegue a 11 vitórias o Verdão continuarem em posição inferior a dos rivais.

13) Sintam a enorme importância de que se reveste o jogo de hoje diante do Goiás.

15) A grande indagação, agora, é esta: como vamos encarar o jogo de hoje na Arena Barueri.

17) Com 44 pontos e dez vitórias o Verdão é só um partícipe mediano deste brasileiro. 

19) Mas a nossa falta de ousadia é irritantemente crônica e o time só sabe se defender.

21) Jogar fechado nos clássicos, no erro do adversário, até que se compreende.

23) Ao menos hoje Felipão tem de ousar mais, procurar mais o gol e a vitória.

 25) Sei que não teremos Valdívia mas um time da dimensão  e da greandeza do Palmeiras não pode, jamais, em tempo algum, jogar em função exclusiva de um único jogador.

SERÁ QUE GANHAMOS HOJE?

FELIPÃO MANDARÁ O TIME ATACAR?

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2) A aritmética do momento sinaliza que o Verdão já está fora da luta pelo título.

4) Como se aproximar dos vice-líderes, gambá e Cruzeiro que têm  54? É pouco provável, tanto e quanto a segunda e terceira vagas da Libertadores..

6) Da mesma forma passar por Bambis, Atlético e Grêmio RS que, com 47 pontos, ocupam sétimo, oitavo e nono lugares.

 8) O Botafogo só tem 4 pontos a mais do que o Palmeiras. Não  é tão dificil alcançá-lo.

10) Mas o Palmeiras precisa vencer o Goiás para atingir o mesmo número de pontos deles.

12) Bambis e Furacão têm 13 vitórias, embora com os respectivos saldos de gols  negativos de  menos 1 e de  menos 4, muito abaixo do nosso que é de cinco gols. 

14) É decisivo para o Verdão, tanto ou quanto o é para o Verdinho que tenta fugir do descenso.

16) Vamos jogar encolhidos, sem ofensividade, sem agressividade no ataque?

18) Reconhecemos as limitações do elenco e sabemos que Felipão tira leite de pedra.

20) Felipão, como eu disse ontem, parece imaginar que é possível existir vitória sem gol.

22) Mas jogar fechado e tomar sufoco de pequenos como o Ceará, em casa, é vergonhoso.

24) Jogar atrás, acuado, abafado o tempo todo é uma inversão de papéis em relação aos goianos.

26) Será que temos bala da agulha para vencer o 18º colocado do campeonato? Se não, dê-me aqui o meu boné que eu quero licenciar-me como torcedor e só voltar no ano que vem.

 OU SERÁ MAIS UM VEXAME?

 OU VAMOS JOGAR NA RETRANCA?

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28/10/2010

PALMEIRAS ESBULHADO PELA ARBITRAGEM EM SETE LAGOAS. EU ANTECIPEI: A ARBITRAGEM É CASEIRA E OS BANDEIRINHAS PODERÃO SOFRER INFLUÊNCIAS QUE PARTEM POR TRÁS DO ALAMBRADO. NÃO DEU OUTRA, ACERTEI NA MOSCA! APESAR DE TUDO, O RESULTADO FOI BOM!

1) Só os sonhadores acreditavam que o Palmeiras passaria fácil pelo mistão do Galo.
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3) Um primaríssimo erro de arbitragem surrupiou a vitória palmeirense.  Pode custar-nos a vaga.
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 LEMBRAM-SE DO QUE ESCREVI ONTEM?
 EU ESTAVA ADVINHANDO!
 SIC Não gosto muito desse carioca, tecnicamente até um bom árbitro. O problema é que ele é caseiro. Isso não é bom para o Verdão.
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5) Alguém duvida que o impedimento foi marcado por influência de alguém atrás do alambrado?
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7) A certeza do lance para turma da TV só existiria após a reprise com a câmera sob outro ângulo, que ocorreu só após a marcação do penalti. 
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 9) Fosse a informação antecipada pela TV e eles seriam os primeiros a saber. Mas ninguém entendeu absolutamente nada.
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 11) Só haveria uma hipótese de ser a televisão: Se o diretor de TV tivesse uma linha direta com o bandeira, mas essa hipótese simplesmente não existe.
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 13) Não, não creiam que considero santa a turma da TV. O Palmeiras já foi prejudicado por um repórter corintiano da TV paga.
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 15) Interferir ou ajudar a arbitragem, não é atribuição da mídia. É preciso ter ética!
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17) O  bandeira meteu a mão por falta de personalidade. O impedimento não foi claro ou fácil de assinalar, O árbitro, porque é caseiro.
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19) Há tempos, quero dizer algo importante: Felipão quer inventar vitórias sem gol. Isso não existe ======================
21) Nosso esquema, ontem, foi um simulacro de ofensividade. Luan não foi atacante, só um lateral um pouco mais ofensivo.
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23) Jogou Luan, saiu Rivaldo. Luan é melhor do que Rivaldo, e pela primeira vez jogou bem com a camisa verde.
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25) Eu ia dizer que o Palmeiras mereceu a vitória mas lembrei-me que Deola foi o melhor do jogo
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27) Antes de Noriega registrar na TV, me veio à mente a presepada de Araújo no jogo contra o Ceará quando cometeu um penalti absurdo.
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29) Lí em um portal da Internet que o penalti não ocorreu, mas por quê Araújo foi pra cima de Obina naquelas circunstâncias?
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31) Nossa defesa, ontem, teve altos e baixos mas de um modo geral conduziu-se bem.
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33) A dupla Danilo/Fabrício vem se entrosando a cada jogo. Danilo é versátil e está se saindo bem também pelo lado direito
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35) Gabriel Silva contraria frontalmente Felipão quando o técnico afirma que a nossa base não tem ninguém para ser aproveitado.
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37)  O meio campo foi regular e oscilou muito Só se ajustou na marcação quando entrou Pierre. Só teve criatividade enquanto jogou Valdívia.
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 39) Marcos Assunção emprenhou-se muito, lutou, encostou, deu qualidade ao toque de meio de campo. Não foi feliz nas cobranças de falta.
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41) Kléber fez um golaço mas é pouco para um jogador de seu preço e de sua categoria. Já chega de dizer que ele joga isolado.
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 43) Ninguém discute a categoria de Lincoln, mas para jogar no Palmeiras é preciso ter preparo tísico garra e gana. Ele não tem mostrado isso!
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45) Tinga não jogou bem mas não devia ter saído. O jogador a sair era Lincoln, àquela altura do jogo extremamente cansado e esfalfado.sem aguentar, sequer bater com força na bola.
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 47) O toque de Tinga entre a zaga para o gol de Kléber foi espetacular e mostra a categoria desse jogador que precisa acreditar mais em si para se consagrar.
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 VAMOS FALAR SOBRE A TELEVISÃO
 1) Tecnicamente foi uma transmissão que deixou a desejar pela constante queda do sinal. Tirante esse problema foi muito boa.
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3) Desta vez ficamos livres dos locutores e comentaristas caseiros de Minas, todos horríveis, exceção feita a Rogério Correia e Bob Faria.A transmissão paulista é sempre melhor.
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5) Depois de um clássico em que esteve impecável, Milton Leite, ontem, virou, novamente, um comentarista-locutor ou um locutor-comentarista.
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 7) Aos 30 do segundo tempo, em plena efervescência do jogo, o Palmeiras ia bater um corner e Leite começou a comentar estendendo muito as considerações..
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 9) Em qualquer falta que o Palmeiras ia bater ele se repetia: " Vai bater Marcos Assunção. O homem está em estado de graça, vivendo uma grande fase."
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11) Com tudo e por tudo eu gosto muito de ouvir Milton Leite, uma das melhores vozes e um dos melhores locutores da geração pós Luciano e Galvão.
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 13) A propósito, se quiser chegar à Matriz, Leite tem de parar de usar o apóstrofo vocal, ao dizer "dentro d´área", por exemplo. É feio! Soa mal nos ouvidos, embora não esteja errado.
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13) Vi alguns trechos do jogo Flamengo X Corinthians pela Band. Os repórteres não sabiam que o minuto de silêncio homenageava o corintiano Romeu Tuma. Não disseram nada. Como é que podem passar batidos? É o fim da picada!
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COMENTE AQUI A SUL AMERICANA



2) Eu falei antes sobre a dureza do jogo. Não foi diferente, mas poderíamos ter vencido.
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 4) Sem sinalizar nada Erich bandeira só veio a registrar o impedimento após a marcação do penalti!
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DO QUE FALEI DA ARBITRAGEM?
LEIAM O QUE PUBLIQUEI!
SIC Os bandeiras, são da Fifa é isso é positivo. Pelas dimensões da Arena, serão muito pressionados pelo povão à beira do alambrado.
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6) O Palmeiras suspeita de alguém da TV, mas sou convicto de que não e refuto categoricamente a hipótese.
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 8) O penalti ia ser batido. Só depois da anulação que o Sportv mostrou o impedimento. Os locutores também foram pegos de supresa.
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 10) Milton Leite e Noriega ficaram sem saber o que ocorrera e sem saber o que dizer. Foi patético, surreal!
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12) Como não foi a TV aberta que transmitiu, sou convicto de que a pressão partiu mesmo de trás do alambrado. Eu já havia previsto a possibilidade.
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 14) Refiro-me a um gol de mão de Edmundo contra o Mogi e esse repórter, hoje produtor, avisou o bandeira da irregularidade.
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 16) Fosse gol do Corinthians ou dos bambis esse repórter teria avisado a arbitragem? Duvido!
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 18) O Palmeiras vai protestar à Conmebol. Está certo, tem de se precaver para a decisão. Quem não se defende, não terá defensor!
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 20) Nosso ataque continua igual a linha do Equador. Todo mundo sabe que existe mas ninguém vê.
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 22) Tudo ocorreu como antes no quartel de Felipão. Ele apenas mudou os nomes, mas a tática foi a de sempre.
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 24) Rivaldo, (quem lembrou dele?) ficou no banco. Mas o Palmeiras, com Luan, só melhorou, mas não sarou.
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 26) Márcio Araújo, o nosso jogador mais regular,  tem sido regular até em cometer penaltis infantis. 
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28) O penalti de Araújo, ontem, também  foi primário, infantil, inadmissível. Se Obina não alcançaria a bola, por que o penalti?.
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 30) O penal pode até não ter ocorrido mas um jogador inteligente evitaria o choque em bola que ia rápidamente para a linha de fundo.
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 32) Jogou sobrecarregada a maior parte do jogo, porque o time não segura a bola à frente.
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34) Fabrício é canhoto, cobre bem, bom na entrega de bola e resolveu o grave problema que tínhamos pelo lado esquerdo da defesa.
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36) Felipão não viu a Copa São Paulo de Juniores. Se tivesse visto não emitiria semelhante opinião sem a menor base sobre a nossa base.
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 38) Edinho só teve sossego quando o Galo perdeu
Daniel Carvalho, mas voltou a ser exigido quando entraram Diego Souza e Obina
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 40) O ataque só existiu quando o meiocampo encostou e deu suporte. Fora isso viveu de uma ou outra jogada esparsa, e atuou sem constância.
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42) Lincoln. ontem, cochilou menos, mas está fora de ritmo e torna o time lento. Valdívia é a alma do Palmeiras,
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44) Em todo caso Lincoln vem melhorando gradativamente e agora tem a chance de se firmar como titular por causa da contusão de Valdívia.
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46) Tinga pode ser tão técnico e experiente quanto Lincoln, mas também é técnico, ousado, com suficiência para marcar forte, atacar forte e até para decidir o jogo em um lance individual.
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 48) Acho que já falei da função de Luan a quem avalio positivamente, com maior capacidade para a titularidade do que o apenas esforçado Rivaldo.
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 VAMOS FALAR SOBRE O SPORTV
 2) Compreendemos que essas coisas acontecem, sobretudo quando as transmissões ocorrem fora das capitais.
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 4) Milton Leite e Noriega transmitiram o jogo com imparcialidade e competência, profissionalmente, mas faço algumas restrições ao trabalho do Milton.
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 6) Perdeu-se completamente na prolixidade e no excesso das opiniões e esteve a pique de perder a narração de gols em várias oportunidades.
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 8) O Palmeiras bateu o córner, a bola quase entrou saiu outro córner. Batido o segundo corner ele não conseguia terminar o comentário. Que beleeezaa!
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 10) Não houve nenhuma cobrança de falta em que ele não fizesse alusão a isso. Foi  irritante a repetição e a falta de criatividade. Será  que ele estava secando?
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 12) Mas por que ele comenta tanto se  tem ao lado um comentarista da qualidade do Noriega?
Narrador inteligente narra e deixa a opinião para o comentarista.
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 14) SULAMERICANA só pode ser a cantora irmã da Gretchen. A língua portuguesa exige que se destaque as sílabas. Se a América é do sul, o correto é dizer Sul-Americana.
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 14) Vejam que até Luciano do Vale, o papa da narração, meu narrador preferido, escorrega na língua portuguesa. Ele disse: ontem " Eu tenho QUASE que certeza ABSOLUTA" .HAHAHAHAHAHAHAHAHA
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 VOCE ACHA QUE O VERDÃO CHEGA LÁ


27/10/2010

GALO X PALMEIRAS. É SÓ O PRIMEIRO JOGO, MAS PODE VALER O ENCAMINHAMENTO PARA AS SEMIFINAIS DA SUL-AMERICANA!

1) A luta do Palmeiras é pela vaga na Libertadores em 2011, via Sul Americana e, se possível, beliscar uma vaga na Libertadores via Brasileirão.
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3) A Arena do Jacaré, em Sete Lagoas é o alçapão armado pelo galo para caçar o periquito. Atenção para o horário do jogo: 20 horas.
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 4) A diretoria do Galo espera a casa cheia no confronto desta noite, mesmo tendo antecipado que o Atlético joga com poucos titulares e um time misto.
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6) As torcidas do Atlético e do Palmeiras sempre deram-se muito bem, o que prenuncia paz e tranquilidade nas arquibancadas.
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8) Scolari  trouxe 19 jogadores a BH
Relação dos convocados:
Goleiros: Deola e Bruno
Lateral: Gabriel Silva
Zagueiros: Danilo, Fabrício, Leandro Amaro.
Volantes: Edinho, Pierre, Assunção, Rivaldo, Márcio Araújo e Tinga
Meias: Valdívia, Lincoln e Patrick
Atacantes: Kléber, Diney, Luan e Vinícius
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10) O provável Palmeiras:
Deola, Araújo, Danilo, Fabrício e Gabriel.
Edinho, Assunção, Tinga e Valdívia(Diney).
Luan e Kléber.
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 12) Se houver mudanças, serão pontuais, mas é pouco provável que aconteçam. Algo me diz que Luan fica no banco e Diney começa o jogo.
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13) Apita o primeiro jogo das 4ªs de final da sul americana o carioca Marcelo Lima Henrique. Ele é do quadro da Fifa.
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 15) Não gosto muito desse carioca, tecnicamente até um bom árbitro. O problema é que ele é caseiro. Isso não é bom para o Verdão.
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 17) Maurício Ramos continua fora da equipe. Será que é a velha contusão do púbis que o tirou da equipe no ano passado? Tá parecendo!
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19) Por falar em contundidos, Vitor está demorando a voltar. Ele fez muita falta contra os gambás. Hoje, nem tanto. Araújo está voltando.
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22) O jogo de volta contra o Galo, dia 10/11 será no Pacaembu. Os outros jogos da sul-americana também serão lá.
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 24) O Sportv vai mostrar Palmeiras X Galo, às 19,45H. Será que vai ser novamente com um locutor caseiro, de Minas?
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26) Palaia quer o Palmeiras jogando para a jacuzada, isto é, para a torcida palmeirense da capital paulista.
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29) O Palmeiras retorna ao velho estádio, chamado impropriamente de estádio do Corinthians. Quem mais ganhou títulos lá foi o Verdão.
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31) Um certo anônimo deixou um comentário na última postagem e disse que o Palmeiras tem que tentar contratar Conca.
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 32) Mas como contratar Conca se o Flu não abre mão e tem prioridade? Quem tem um jogador desses não faz como o Palmeiras, preserva!
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33) Márcio Araújo e Lincoln jogaram pelo Galo. Araújo foi só um bom jogador e Lincoln foi ídolo, até transferir-se para a Alemanha.
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 34) Felipão levou o Palmeiras para um "resort" em  Sete Lagoas. Corretíssima providência. Os cruzeirenses e americanos de lá torcerão pelo Verdão. 
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 36) Estando no local do jogo, o Palmeiras não se estressa para chegar ao estádio. A estrada BH/ SETE Lagoas é perigosa e tem  muito movimento.
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 38) A imprensa poderá fazer entrevistas quando da chegada da delegação ao aeroporto. Quem não jogar terá de treinar duro às 16 horas.
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 40) Repetimos que o jogo do Palmeiras contra o Goiás será na Arena Barueri. O jogo de volta pela Sul-Americana  contra o Galo será no Pacaembu.
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 A FIBROSE VAI DEIXAR VALDÍVIA JOGAR BEM?
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 DEIXE A SUA OPINIÃO



 2) A luta principal do Atlético é para evitar o rebaixamento no Brasileirão e, se possível, beliscar. uma vaga na Libertadores via Sul-Americana.
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 4) O Palmeiras ainda não jogou na Arena. Quando venceu o Galo por 2 z 1 no primeiro turno, o jogo aconteceu no Ipatingão, dia 28/08. 
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 5)  Deola disse que o verdão não embarca nessa onda. Mesmo jogando contra  a equipe reserva do adversário, o Palmeiras terá cuidados e precauções
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 7) Isso, porém, não significa que o jogo será morno ou frio.Em campo os dois times vão dar tudo. O jogo vale vaga na Libertadores.
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 9) Dorival Jr mandou à concentração estes atletas:
 Goleiros: Aranha e Renan Ribeiro
 Laterais: Diego Macedo e R.Cruz
 Zagueiros: Cáceres, Jairo Campos, Lima e Werley
 Volantes: Mendez, Serginho, Zé Luiz, Nicão, Alê, Fernandinho e Fabiano.
 Meias: Ricardinho e Diego Souza
 Atacantes: Berola, Jheime, Tardelli, D. Carvalho, Obina e Ricardo Bueno
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11) O provável Atlético:
Renan, Werley, Jairo Campos, Cáceres e Macedo.
 Zé Luiz, Mendez, Daniel e Fernandinho
 Ricardo Bueno e Neto Berola
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13) Se o Galo surpreender com a escalação dos   titulares que ninguém se surpreenda. O elenco inteiro está concentrado, à disposição de Dorival.
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 14) Bandeiram o baiano Alessandro Rocha e o pernambucano Erich Bandeira, Os dois também pertencem ao quadro da Fifa.
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 16) Os bandeiras, são da Fifa é isso é positivo. Pelas dimensões da Arena, serão muito pressionados pelo povão à beira do alambrado.
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 18) Triste fim de Ricardinho, o ex trezentinho. Não ganha mais 300 mil e não consegue jogar no time titular e nem no reserva do Galo.Triste fim!
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 20) Se o time anunciado por Júnior entrar em campo o galo terá quatro titulares Renan, Werley, Zé Luiz e Fernandinho.
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 23) O motivo é a queda de energia no jogo contra o Sucre. A Comenbol criticou. O Palmeiras não quer problemas com a entidade.
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25) Entre as grandes praças, BH é a mais fraca em  profissionais de qualidade. Exclua-se, aqui, apenas, o Rogério Correia e o Bob Faria.
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27)  Só os jogos verdes contra o Goiás e o Guarani serão em Barueri, O Palmeiras fecha o Brasileirão jogando no Pacaembu.
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 30) Time grande tem de jogar em estádio grande, mas a torcida palmeirense tem que se acostumar a frequentar o Pacaembu.
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 32) A idéia é boa. Muricy dizia que era o canhoto que faltava. Cipullo preferiu Lincoln, muito mais caro e bem mais velho.
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 33) Por falar em Conca, fosse há dois ou três anos
e a jacuzada não iria querer porque Conca não era jogador de grife. Como essa gente é jacu!
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 34) Leandro, Obina e Diego Souza hoje no Galo, passaram pelo Palmeiras. Obina e Diego poderiam ter sido ídolos. Eu disse, poderiam!
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 35) Evitar as tentações da noite de BH e a tática sexual tantas vezes adotada por aqui, principalmente pelo Cruzeiro, é salutar. Felipão enxerga longe...
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37) A volta a Sampa será na 5ª às 10,30 da manhã, direto para Congonhas de onde o time segue para a academia e faz trabalho regenerativo.
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 39) O treino que apronta o time para pegar o Goiás sábado, às 18,30H acontecerá 6ª feira na Academia, seguido de concentração..
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 41) Eu apreciaria muito ir a Sete Lagoas assistir ao jogo "in loco", mas vou fazê-lo pela TV. Meu palpite, mero palpite, Palmeiras 1 x 0.
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OU É MELHOR DEIXAR LINCOLN PASSEAR EM CAMPO?
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 DEIXE A SUA OPINIÃO

26/10/2010

QUE NINGUÉM SE ILUDA! NÃO VAI SER FÁCIL DESCLASSIFICAR O GALO. SE CONSEGUIRMOS DAREMOS UM GRANDE PASSO PARA A CONQUISTA DO TÍTULO E DA VAGA PARA A LIBERTADORES!

 1) Restou-nos o caminho da Sul-Americana para que atinjamos a Libertadores.

3) Mas reclamar de que e porquê, se fomos nós que  escolhemos esse caminho?

4) Tampouco temos nada a celebrar, a comemorar
 a festejar.

6) Esse aspecto é o de não estarmos inseridos na luta para não cair.

8) Isso, em termos de Palmeiras, é assustador e causa ansiedade à torcida.

10) Ironias à parte, o Palmeiras que se cuide pois não terá vida fácil aqui em Minas.

12) Moro em B.H. há tantos anos.Conheço bem o Galo e a grandeza desse clube.

14) O Atlético Mineiro e sua torcida são uma força respeitável do futebol brasileiro.

 16) Não acreditem também na história de time misto porque o Galo vai completo pra cima do  Verdão.

 18) O exemplo do Fluminense de 2009 está motivando um time que quer surpreender.

20) A cara matreira de Obina no ArenaSportv só faltou dizer que ele joga contra o Verdão.

22) São jacus do mato, sim porque não sabem torcer, só sabem brigar e criticar.

 24) Numa época em que não se tem mais centro-avantes, como pudemos perder Obina?

 23) Os jacus não adoram Lincoln? Ele é articulado, branco e técnico.


28) Os jacus paulistanos que torcem pelo Palmeiras
agora não estão fazendo onda.

30) A jacuzada paulistana não quer jogador competente, raçudo e consistente.


32) E se querem mesmo saber, o investimento em Kléber foi um exagero.

34) Tô de saco cheio com a facção paulistana que torce pelo Verdão, com exceções.

 36) O Valdívia que trate de ficar esperto, senão vai sobrar pra ele também.

38) Ele já não tem jogado tão isoladamente assim. Domingo não chutou nem uma vez ao gol

40) É claro que temos de cobrar da boleirada e principalmente de Felipão, Isso pode!

 42) Não é isso que vêm fazendo com Márcio Araújo, o mais regular do time?

 44) Pelo que mostrou, até agora, não é jogador para atuar em um time da grandeza do Verdão

 46) Há uma coisa que invejo nos gambás: a tolerância para com os jogadores.

 48) Voltando à Sul-Americana, que ninguém se iluda. O Galo não vai ser fácil.

 50) Se perdermos por pequena diferença, teremos amplas condições de nos classificar.


52) O Galo não é o Vitória. Por isso, precisamos ao menos fazer um ou dois gols amanhã.


ESTE "LAYOUT" É PROVISÓRIO
escrever texto aqui
 2)  O caminho é curto, porém tortuoso, torturante e  difícil.


4) Este ano, aliás, temos pouco a reclamar, quase nada.


5) Quem sabe poderiamos celebrar, comemorar e festejar ao menos um aspecto:

7) Epa, espere! Precisamos de conquistar mais 3 pontos,ainda,  em 21 possíveis

 9) Afinal, nenhum time do planeta oscila tanto quanto o nosso.


11) No Brasileirão é desnecessário explicar, mas na Sul-Americana, explico.

 13) Conheço, também, a torcida do Galo uma das mais vibrantes do país.

 15) O momento da equipe é ruim, mas não creiam que o Atlético abdicou da Sul-Americana;

 17) A imprensa está fazendo campanha e a torcida exige time completo para tentar a Libertadores.

 19) Lourival Jr está falando uma coisa mas é notório que vai fazer outra.

 21) Por falar em Obina a jacuzada (a torcida paulistana do Palmeiras) está tremendo.

 23) Que me perdoem as excções, mas os caras ajudaram Cipullo a expulsar Obina.

25)  A torcida não queria Ewerthon? Pois agora digam como fazer para marcar o baiano.

 27) Mas quem rende mais, quem dá o sangue em campo? Ele ou o Obina?

 29) As ondas têm sido leves porque Felipão não tem medo deles. Fecha a cara e os enfrenta.

 31) Os jacus querem jogador de grife. Pois tomem e levem pra casa o Lincoln, o Ewerthon e outros.

 33) Mas se a gente contratasse o Bruno César a Jacuzada ia protestar.

 35) Botam defeito em tudo. Daqui a alguns dias Felipão não vai mais prestar.

 37) Eu quero ver até quando vai o crédito de Kléber, um dos queridos da torcida

 39) Um jogador que custou o que Kléber custou, não pode jogar tão pouco.

 41) O que não pode é implicar de graça com os jogadores e promover a injustiça.

 43) Rivaldo também vem sofrendo muitas críticas e está com medo de ser feliz.

 45) Só que ele faz parte do elenco e será escalado nessas sete últimas rodadas.

 47) Diferente de nós que pouco ou nada toleramos sobretudo de jogadores sem grife.

 49) Esse primeiro jogo em BH vai ser a chave da porta do caminho.


51) Se os deixarmos fazer a diferença vamos nos complicar e será difícil de tirá-la ainda que em nossa casa.

 53) Mas será que faremos gol jogando retrancados e nesse esquema covarde que temos adotado?

 ESTE "LAYOUT" É PROVISÓRIO
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25/10/2010

PERDEMOS O CLÁSSICO E UM DOS CAMINHOS PARA A LIBERTADORES, MAS AINDA NOS RESTA UM ATALHO!

1) O Verdão lutou, se doou mas não venceu. Que não se zangem os palmeirenses. Nosso time é inferior ao dos gambás. 

3) O problema do atual time do Palmeiras é seu DNA, à imagem e semelhança do diretor apedêuta que o pariu. Como é que podemos falar em título?.

5) Cipullo não queria que ninguém falasse em reforços, após ter gastado tanta grana, para que ficasse acobertada a sua notória incompetência.

7) Noves fora, é óbvio, Felipão e Valdívia e, com muito boa vontade, Kléber, as contratatações de Ewerton, Lincoln Luan e Rivaldo foram ridículas.

9) O atual time palmeirense é, apenas, razoável, compatível com o lugar mediano que ocupa no Brasileiro. Já o elenco é fraco e sem opções.

11) O SP pode contratar Fernandinho,  Marlos, Carlinhos Paraíba que a torcida aplaude, incentiva e apoia. Se o jogador vem da base, recebe apoio.

13) O Santos pode reecorrer à base e formar times inteiros, só de garotos,  que a torcida aceita, aplaude, incentiva e põe pra frente
PORTANTO, NÃO RECLAMEM A FALTA DE
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 ASPECTOS DO DERBY E CONSEQÜÊNCIAS
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15) Nem Felipão resolveu o nosso problema. Ninguém  faz angu sem fubá. Título Brasileiro? Vamos ter de esperar 2011.

17) Só existe, agora, uma porta possível, uma passagem emergencial que leva à Libertadores, a Copa Sul-Americana a ser decidida em seis jogos.

19) O Galo mineiro é o primeiro obstáculo a ser transposto e não vai ser fácil porque o time está motivado e mobilizado após golear o Cruzeiro.

21) Que mania têm os comentaristas de ficar elogiando Ronaldo, que vale muito mais pelo passado do que pelo presente. É ridículo!

23) Palmeiras e Gambás jogaram com dez. Lincoln e Ronaldo foram os craques bibelôs, Só serviram, de enfeite! Ninguém da mídia falou isso. 

25) Digam o que disserem os muitos babacas de nossa torcida, se cortem, se rasguem, mas Márcio Araújo fez muita falta no clássico de ontem.

27) Que atuação apagada teve Kléber, apenas um esforçado. Quando se diz que alguém foi "esforçado" sempre é sinonimo de incompetência.

29) Potencial de arremate dos gambás: (Chutes muito fortes) Ronaldo, Bruno César Chicão e Roberto Carlos.

31) Jogadores corintianos de chutes de potência mediana, mas bons arrematadores: Yarley,  Jucilei, Elias  e  Danilo.

33) Jogador ambidestro do Corinthians Ronaldo.  Canhotos: Roberto Carlos, Bruno César, Danilo e William Morais.

35) Os gambás tem muitas variantes para cobrar faltas de qualquer lado do campo com Roberto Carlos, Bruno César e Chicão.

37) Estou falando todas essas coisas para que a torcida sinta as nossas carências de time, de elenco
de características e de posições.

39) Hoje não cabem críticas a Scolari, exceto pela escalação inútil de Valdívia. À meia bomba, o chileno não jogou bem.



DEIXE A SUA OPINIÃO SOBRE O JOGO !

 C O M E N T E    A Q U I

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2) Não quero dizer que o time deles seja um portento, Mas é um time de força, pragmático, que sabe jogar pelo resultado.


4) Quando Muricy afirmou que o elenco era fraco e que precisava de reforços, Cipullo deu um jeito e mandou Muricy embora. Tapou o sol com a peneira

 6) Do alto de sua vaidade,  ele dizia "Como que o elenco é fraco se eu gastei uma fortuna e trouxe Ewerton, Lincoln, Kléber, Valdívia e até Felipão?

8) O dinheiro investido nesses jogadores daria para contratar um time inteiro de boa qualidade, fosse a nossa torcida mais madura e inteligente. Ela é burra!

10) Culpa, também, da parte bronca estúpida de  nossa torcida que não apoia a base e nem a contratação de jogadores sem nome ou marketing.

12) Os gambás podem promover Júlio Cézar e Dentinho, contratar Elias, Ralf, Paulinho ou quem quiser que a torcida aplaude e promove.

14) Os babacas palmeirenses só querem jogadores de grife e ficam proclamando como vantagem  que "nossa camisa pesa". È muita pretensão!
TÍTULOS E DE TIME. A CULPA É SÓ NOSSA
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ASPECTOS DO DERBY E CONSEQÜÊNCIAS
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16) Brasileirão "c´est fini" para o Palmeiras. Não dá nem pra lutar pela quarta vaga da Libertadores. Título, então, nem pensar.


18) Nossa esperança é Felipão que tem carisma suficiente para motivar e mobilizar elencos em competições eliminatórias como a Sul-Americana.

20) O Atlético é o primeiro de três adversários que teremos de enfrentar. Se não ganharmos do Galo, não jogamos contra ninguém e perdemos outro ano.

 22) Como "babam" os ovos de Ronaldo. O cara não faz nada, não toca  na bola e é elogiado o jogo inteiro como se estivesse acima do bem e do mal.

 24) Os palmeirenses não passavam nunca a bola para Luiz Felipe, mesmo ele estando livre. Já haviam feito o mesmo na estréia de Gabriel Silva.

26) Márcio Araújo é, de longe, o jogador mais regular de todo o elenco, mas vive sendo criticado, crucificado e culpabilizado injustamente nas derrotas

28) Rivaldo correu, defendeu, atacou, e não se omitiu, mas, como sempre teve medo de ser feliz. Está longe de ser a solução imaginada por Felipão.

 30) Potencial de arremate do Palmeiras (Chutes muito fortes). Apenas e tão somente Marcos Assunção.

 32) Jogadores palmeirenses de chutes medianos: Kléber, Valdívia e Fabrício. Ontem, nenhum deles chutou ao gol.

 34) Nosso ambidestro, Gabriel Silva chegou ao time recentemente e ontem não jogou. Nossos  únicos canhotos são Fabrício e Rivaldo.

 36) Só temos Assunção que bate bem de qualquer lugar. Como só ele bate, Júlio César já sabia o lado em que ele ia bater e defendeu todas as bolas.

 38) Só recentemente passamos a ter canhotos e chutadores e cruzadores.Isso é fundamental no sucesso de um time, mas Cipullo desconhecia.

 40) Se era necessário preservar Valdívia, ele não devia ter jogado. Além ter ido mal contra os gambás corre o rissco de não jogar contra  o Galo 4ª Feira.

 SERÁ QUE PERDEREMOS MAIS UM ANO?

 C O M E N T E   A Q U I

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23/10/2010

DESTA VEZ A CRISE ESTÁ DO LADO DE LÁ, MAS ISSO NÃO É SUFICIENTE PARA GARANTIR A VITÓRIA DO VERDÃO CONTRA OS GAMBÁS, NO MAIOR CLÁSSICO DO FUTEBOL BRASILEIRO!

Anotem o que o locutor do PFC certamente vai bostejar o jogo inteiro em prejuízo da "bola rolando".

Os matadores de tempo vão ficar falando de resultados passados e coincidências históricas do "derby".

Se a TV aberta transmitir o jogo do Verdão como quarta-feira passada eu nem passo no PFC para ver como está a transmissão.

Prefiro, desde que possível, me poupar e não me irritar com a mesmice contumaz.

Tudo o que eles vão falar, copiam do site Palmeiras.com e de outros:

Eis tudo o que eles vão repetir feito papagaios mesmo cientes de que o telespectador não gosta disto:

CONFRONTOS ENTRE PALMEIRAS X CORINTHIANS

Geral: 334 jogos
120 vitórias do Palmeiras [ 492 gols ]
100 empates
114 vitórias do Corinthians [ 448 gols ]
No Campeonato Brasileiro: 36 jogos
12 vitórias do Palmeiras [ 32 gols ]
14 empates
10 vitórias do Corinthians [ 32 gols ]
> Palmeiras e Corinthians já se enfrentaram 143 vezes no estádio do Pacaembu. São 47 vitórias do Palmeiras, 40 empates e 56 vitórias do Corinthians.
> Primeiro jogo da história entre os dois clubes. 06/05/1917 no estádio Palestra Itália: Palestra Itália 3 x 0 Corinthians. Gols: Caetano (3).
> Primeiro jogo da história entre os dois clubes na história do Pacaembu. 05/05/1940, Palestra Itália 2x1 Corinthians, pela Taça Cidade de SP. Os gols foram Echevarrieta e Luizinho; Begliomini fez para o Corinthians.
> Primeiro jogo da história entre os dois clubes pelo Brasileirão. 15/08/1971: Corinthians 0 x 0 Palmeiras, no estádio do Morumbi/SP.
> Nos últimos quatro anos, o Palmeiras só foi derrotado uma única vez para o Corinthians (0x1 no Pacaembu, pelo Paulistão deste ano). Nesse período, foram cinco vitórias do Palmeiras e três empates (Veja abaixo a relação de jogos).
> Palmeiras e Corinthians jogaram duas vezes neste ano. Pelo Paulistão, vitória corintiana por 1x0, gol de Jorge Henrique. No 1o. turno do Campeonato Brasileiro, empate em 1x1, gols de Jorge Henrique (C) e Edinho (P). Neste jogo, já comandado por Felipão, o Palmeiras jogou com Deola; Vitor, Maurício Ramos, Danilo e Armero; Pierre, Edinho, Márcio Araújo e Lincoln (Tinga); Ewerthon (Patrik) e Kleber. Os dois jogos aconteceram no Pacaembu.
> Últimas partidas entre as duas equipes:
01/08/10 - Palmeiras 1 x 1 Corinthians - C.Brasileiro
31/01/10 - Corinthians 1 x 0 Palmeiras - C.Paulista
01/11/09 - Palmeiras 2 x 2 Corinthians - C.Brasileiro
26/07/09 - Corinthians 0 x 3 Palmeiras - C.Brasileiro
08/03/09 - Palmeiras 1 x 1 Corinthians - Paulistão
02/03/08 - Palmeiras 1 x 0 Corinthians - C.Brasileiro
23/09/07 - Palmeiras 1 x 0 Corinthians - C.Brasileiro
30/06/07 - Corinthians 0 x 1 Palmeiras - C.Brasileiro
04/03/07 - Corinthians 0 x 3 Palmeiras - Paulistão
> Neste século, Palmeiras e Corinthians se enfrentaram 23 vezes. São 7 vitórias do Palmeiras [30GP], 8 vitórias do Corinthians [28GP] e 8 empates.
> Placares: Os resultados de 1x0 e 2x1 são os mais comuns entre os dois times: aconteceram 55 vezes das 334 partidas da história. Ocorreram apenas 31 empates por 0x0. Já as goleadas também são marcantes na história dos confrontos: o resultado por três ou mais gols de diferença aconteceu em 44 ocasiões.]

COMO A TV ABERTA DEVE FAZER O JOGO PARA BELO HORIZONTE, CREIO QUE ESTAREI LIVRE DESSA ESTÚPIDA REPETIÇÃO QUE, COMO DIZIA MEU VELHO E SAUDOSO PAI, "É CHOVER NO MOLHADO".

EM MINHA OPINIÃO VIVEMOS UM MOMENTO MELHOR DO QUE O NOSSO MAIOR RIVAL, MAS ISSO NÃO NOS GARANTE A VITÓRIA.

AO QUE TUDO INDICA E EM CONDIÇÕES NORMAIS, VAI SER UM JOGO PEGADO COM POUCOS GOLS .

MEU PALPITE: VERDÃO 1 X 0, GOL DE MARCOS ASSUNÇÃO BATENDO FALTA.

DEIXE, VOCÊ TAMBÉM, O SEU PROGNÓSTICO…

COMENTE O CLÁSSICO AQUI

21/10/2010

COM MORAL E CONFIANÇA REDOBRADOS, O PALMEIRAS PARTE AGORA PARA CIMA DOS GAMBÁS

Se não vencêssemos, ontem, "La U", iríamos, domingo, enfrentar os gambás sem moral e confiança.

A vitória sem sobressaltos sobre time de Sucre por 3 x 1, eleva a auto-estima do elenco palmeirense,  um tanto ou quanto abalada após o inesperado empate contra o Ceará.

Quando vi Valdívia em campo, Rivaldo fora, substituído por  mais um atacante, Luan, e o melhor time possível escalado por Felipão, fiquei antecipadamente convencido de que a classificação era nossa.

Apesar da vitória e da classificação, muitos estão dizendo: "- O Palmeiras não ganhou de ninguém e esteve até ameaçado quando os bolivianos fizeram o primeiro gol", com o que eu não concordo.

O Palmeiras, longe de ser brilhante, jogou burocraticamente, simplesmente e para o gasto, construindo uma vitória tranquila e inquestionável dentro dos parâmetros que o torcedor consciente já esperava.

Aliás sabe muito mais o torcedor do que tantos que pregaram a inutilidade total da equipe boliviana, quando o próprio jogo em Sucre havia mostrado, semana passada, que as coisas não eram bem assim.

O jogo de ontem em Barueri ratificou a certeza de que o Universitário não era a carniça que tantos proclamavam, embora qualquer palmeirense estivesse convicto, antecipadamente, que, em circunstâncias normais o Verdão, desta feita,  não perderia o jogo nem a passagem para a próxima fase da Sul-Americana.

Em resumo, o time de Sucre não é um time espetacular, reconhecemos, mas está longe de ser medíocre. Inocente, talvez!

O Palmeiras teve imensas dificuldades para quebrar a linha de defesa boliviana, muito bem posicionada, atenta e resoluta.

Pelo chão, nem com Kléber, nem com Valdívia nem com ninguém que se aproximasse, muito menos com Luan, escalado de surpresa, conseguimos chegar.

Nossos gols e nossas melhores ações ofensivas surgiram de bolas alçadas, sempre pelo lado esquerdo com Gabriel Silva. Como o garoto melhorou nesse fundamento. Deu gosto de ver…

Foram as cabeçadas certeiras de Kléber e Luan em dois lances gêmeos que colocaram o Verdão à frente do marcador, abrindo-nos o caminho para a vitória.

Confesso que fiquei ressabiado quando sofremos o gol, tantas têm sido as nossas decepções, ultimamente.

Temos entregado jogos quase resolvidos, praticamente ganhos, deixando as vitórias  escorrerem por entre os dedos, mas hoje foi diferente.

Quando Marcos Assunção bateu sob medida aquela falta pela esquerda, acompanhei a trajetória sinuosa da bola com a convicção mental de que marcaríamos o gol. Não deu outra! Danilo marcou!

Excelente e oportuno o 3 x 1  de ontem, que cristalizou a nossa classificação para enfrentar o Galo Mineiro nas quartas-de-final, com a vantagem de jogarmos a primeira partida fora de casa, disputando a decisão em nossos pagos. Será um duelo de titãs.

O Atlético melhorou demais sob Dorival Júnior e dispõe de boas peças individuais, mormente no ataque, como Obina, Tardeli e Neto Berola que podem decretar a diferença logo no primeiro jogo. O Palmeiras que se cuide!

Digam, porém, todos,  o que disserem e o que queiram, mas a decisão em casa é uma tarefa um pouco menos difícil.e é aí que reside a maior vantagem do time de Scolari.

Felipão, ontem, provou duas coisas:
A primeira é a sua inquestionável vocação para se dar bem torneios eliminatórios.
A segunda é a sua defectível e arraigada teimosia.

Quando a torcida pedia a escalação de Lincoln ele disse a Murtosa, em alto e bom tom, para que, também, todos pudessem ouvir:
" Enquanto a "Turma do Amendoim" continuar pedindo o Lincoln, eu não o coloco para jogar".

De fato, só após a entrada de Diney no lugar de Kléber, nos longínquos 34 minutos do segundo tempo, que Scolari colocou Pierre no lugar de Assunção aos 41.

Quando o estádio todo, em uníssono coral  pediu Lincoln, Felipão surpreendeu de novo e colocou em campo apenas o jovem Patrik.

Valdívia, que, se esperava, jogasse um pouco menos e fosse poupado de boa parte do jogo, seguiu em campo até o fim e parece, definitivamente, ter  garantido presença  no "derby" de domingo no Pacaembu diante dos Gambás.

COMENTE SOBRE A VITÓRIA DO PALMEIRAS SOBRE O SUCRE E A CLASSIFICAÇÃO PARA A PRÓXIMA FAE DA SUL-AMERICANA.

DEPOIS DE TUDO, VOCÊ ACHA QUE TEMOS CONDIÇÕES DE VENCER O "DERBY"?

20/10/2010

ESCALAR O TIME HOJE SERÁ FÁCIL, MUITO FÁCIL! EU QUERO VER A ESCALAÇÃO DOMINGO!

O site oficial revela que o Palmeiras jamais perdeu para clubes bolivianos nos jogos que ocorreram em São Paulo.
Foram cinco partidas na capital paulista, com cinco vitórias do Palmeiras que marcou 17 gols e sofreu, apenas, um.

Na retrospectiva geral foram 14 encontros dos quais o Verdão saiu vitorioso em nove, perdeu quatro, verificando-se apenas um empate.

Os narradores do Sportv e do PFC vão fazer uma festa com esses números absolutamente desimportantes e divulga-los com o entusiasmo digno de um "furo de reportagem".

Vão querer dizer, até, com que uniforme os times entraram nas partidas de antanho, em detrimento do mais importante que é a identificação de quem está com a bola.

Outros vão ficar teorizando insistentemente sobre os números da Sul-Americana. Os números são úteis, mas a insistência será irritante.

Falarão, também, certamente, insistentemente sobre o Brasileirão. As notícias são úteis, mas a insistência será de molde a tirar o cidadão do sério.

Ah se esses locutores soubessem quanto isso amola e aborrece o telespectador atento ao jogo, devido à freqüência  dessas divulgações.

Se a bola estiver parada, ou na passagem de um lance a outro, é tolerável e, às vezes, agradável, mas, com a bola em movimento é, simplesmente, abominável, detestável, execrável…

Parece que não entra na cabeça dessa gente que esses dados retrospectivos e estatísticos estão em todos os jornais, rádios, revistas e na própria Internet ao alcance de quem se interesse por tais penduricalhos.

Em contrapartida, as notícias dos clubes que jogam são "manga de colete, isto é, não existem. Repórter no Sportv e PFC nó entrevista, não ilustra, não acrescenta…

Por quê essa teimosia em divulgar o passado e tentar adaptá-lo ou associá-lo ao presente?

Os resultados pretéritos foram gerados sob outro contexto, outro clima, outras motivações, em outras circunstâncias, em múltiplas competições e, principalmente, com protagonistas diferentes, muitos dos quais já mortos e enterrados?

Trata-se de pura perda de tempo.

Nenhum retrospecto ou cartel garante a vitória de ninguém e os tais tabus de times que jogaram de forma larga e dispersa no decorrer dos anos em longos espaços de ausência de competição, são divulgados com tanta ênfase por quê?

Só enxergo desvantagens quando se enaltece um time no confronto com outro, pois leva o detentor da vantagem a acreditar que o retrospecto em si já o eleva à condição de favorito, quando, na realidade conduz os jogadores à acomodação e ao desprezo ao adversário, gerando um volúvel e perigoso ambiente de "já ganhou".

O Palmeiras tem de entrar em campo hoje contra o Universitário, ciente e consciente de sua maior força técnica e individual, da sua vantagem, de seu favoritismo, do fato de jogar em casa e tudo mais que queiram, mas tem de respeitar os bolivianos.

Que todos se lembrem das dificuldades da partida em Sucre, principalmente no segundo tempo.

Que o domínio territorial imposto ao Palmeiras, os gols perdidos pelos bolivianos, a bola na trave e a esplendorosa atuação de Deola sirvam como um alerta de respeito aos cocalaleiros (no melhor sentido da palavra), que grande parte da imprensa rotula como um time de péssima qualidade mas que, sabemos, não é bem assim.

Convém lembrar, sempre, que eles extraíram da Sul-Americana o poderoso Colo-Colo, uma espécie de Flamengo ou de Corinthians chileno freqüentador assíduo de fases decisivas de torneios continentais e ex-campeão da Libertadores.

Vocês se lembram o que esse mesmo Colo-Colo fez com o nosso Palmeiras na última Libertadores de que participamos?

Vocês se lembram-se das circunstâncias dramáticas de nossa classificação em cima deles, através daquele gol espírita de Cleiton Xavier?

Vou repetir: eles desclassificaram o perigoso Colo-Colo expoente do futebol andino.

Se bobearmos ou dermos moleza desclassificam-nos, também!

Hoje tudo está, APARENTEMENTE, fácil para o Verdão.

A imprensa, o retrospecto, a tradição, o fanatismo palmeirense e o velho orgulho palestrino prenunciam uma vitória do Palmeiras com sobejo de tranqüilidade.

Que Felipão e o grupo de jogadores não caiam nessas bazófias.

Não é sem razão que dizem por aí, em um dos mais surrados porém corretos adágios do velho futebol que "o jogo é jogado, o lambari é pescado"!

ESCALE O TIME. HOJE NÃO VAI SER DIFÍCIL. QUERO VER DOMINGO!

Antes, confira os 21 jogadores relacionados por Felipão:

Goleiros: Bruno e Deola
Laterais: Márcio Araújo e Gabriel Silva
Zagueiros: Danilo, Leandro Amaro, Fabrício e Maurício Ramos
Volantes: Edinho, Tinga, Rivaldo, Marcos Assunção e Pierre
Meias: Lincoln e Patrik
Atacantes: Tadeu, Kleber, Luan, Dinei e Vinícius

Eu creio que, por costume ou vício, Felipão vai escalar este time: Deola, Araújo, Ramos, Danilo e Gabriel. Edinho, Tinga, Assunção e Rivaldo. Lincoln e Kléber.

Hoje não vai ser difícil, mas eu quero ver qual será o time para domingo quando sofreremos com várias ausências por cartões, expulsões e contusões.

As mais sentidas serão as de três de nossos principais jogadores: Valdívia, Kléber e Márcio Araújo.

Cá entre nós: Valdívia vai ficar fora do clássico mesmo? Eu duvido!

REGISTRE AQUI NO OAV A SUA EXPECTATIVA PARA O JOGO DE HOJE E DIGA QUAL SERIA, NESTE MOMENTO, A NOSSA MELHOR ESCALAÇÃO.

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19/10/2010

A REABERTURA DA QUARTA VAGA PARA A LIBERTADORES OBRIGA O PALMEIRAS A GANHAR A SUL-AMERICANA

Felipão, categórico, disse à imprensa ontem à tarde que não falaria, definitivamente, nada, a esta altura da semana, sobre o clássico de domingo contra os gambás.

De nada valeu a insistência da mídia  nesse sentido.

Felipão não recuou e, muito firme, manteve a palavra e a atitude de não dissertar sobre o "derby" por considerar intempestivo.

Com a franqueza e a contundência habituais, Felipão reafirmou em alto, bom e definitivo tom, bem ao seu feitio,  de que não adiantaria perguntar sobre o clássico porque ele nada responderia. Ninguém mais perguntou!

BOA, FELIPÃO!

Louvável a atitude de Scolari. Como falar de um clássico no final de semana,  quando há um jogo revestido de uma importância muito maior no meio de semana?

Seria importante vencer o Corinthians domingo que vem, o nosso eterno e maior rival.

Seria maravilhoso inviabiliza-lo de alcançar o título,  justamente na época de seu centenário,  para que o ano se transformasse para eles em CEN-TE-NADA (sem ter nada).

Seria ótimo afundar o grande adversário, soterrando-o ainda mais fundo na enorme crise que vivencia dentro e fora de campo.

Seria espetacular que deixássemos um cartão de boas-vindas ao novo técnico deles, Tite, dispensado do Palmeiras por Palaia. Tite deve estar, certamente, sequioso por dar o troco ao nosso atual presidente.

Seria sublime ganhar deles ainda que não houvesse tantos motivos ou que o motivo fosse o de sempre, ganhar por ganhar.

Nada neste mundo é melhor do que vencer os gambás, embora meu irmão e muitos palmeirenses garantam que, hoje, sentem um prazer muito maior nas oportunidades em que conseguimos surrar a bambizada prepotente.

Mas,  nas atuais circunstâncias, forçoso é reconhecer que seria muito mais importante se vencêssemos o Sucre, ainda que o resultado contra os gambás nos fosse desfavorável.

CONSEQUÊNCIAS

Se perdermos dos gambás as consequências serão, ao menos, três:

Primeira: Ficaremos longe da Libertadores via Brasileirão.

Segunda: Aumentaremos as chances deles de lutar pelo título. Dos fatos possíveis para este resto de ano este é o que mais nos preocupa e o que mais desejamos evitar.

Terceira: Como vivemos uma "meia-crise" uma crise por inteiro poderá se abater sobre o time, principalmente se tivermos a infelicidade de tropeçar diante do Sucre.

Que se diga, de passagem, como reconheceu Felipão, o time deles não é bobo como proclamam alguns comentaristas e pode nos surpreender como surpreendeu o Colo-Colo em Santiago no jogo de volta que eliminou o time chileno de maior torcida.

FOCO TOTAL

Ao recusar-se a falar sobre o "derby" Scolari dá um grande exemplo ao grupo. O treinador mostra que quem quer ganhar tem de colocar foco total em direção ao alvo para não errar o tiro.

O Palmeiras não pode errar. Se vencer os bolivianos enfrentará apenas mais seis batalhas decisivas para a conquista do título, um atalho e tanto para buscar um título valorizadíssimo por dois aspectos:

O primeiro é pela conquista direta da vaga na Libertadores.

O segundo é porque elimina a presença de outro clube brasileiro via  Brasileirão nessa competição.

Como disse a Conmebol , a quarta vaga na Libertadores só será concedida aos brasileiros se o vencedor da Sul-Americana não for um time brasileiro.

Vejam a importância e a responsabilidade de que se reveste esse título, na medida em que Gambás e Bambis estão lutando com todas as forças, dentro e fora de campo, visando a uma vaga que só poderão conseguir através da classificação via Brasileirão.

Se conquistar o título o Palmeiras se livra, ao menos, de um desses dois flagelos, mas, eventualmente, pode se livrar dos dois.

CONCLUINDO

A Copa Sul-Americana, neste momento, tem, ao meu sentir, uma valoração muito maior do que o "derby" na bolsa do futebol. 

A questão não é, apenas, de mercado presente, mas, sobretudo, de mercado futuro.

O QUE VOCÊ ESPERA DO PALMEIRAS NESTA SEMANA DECISIVA?

DEIXE A SUA OPINIÃO.

nota: quem quiser falar sobre política pode entrar em meu outro blog www.promotoresdopovo.blogspot.com

18/10/2010

ATÉ QUANDO, FELIPÃO, VAMOS JOGAR COMO TIME PEQUENO. ESSE EMPATE EU COLOCO EM SUA CONTA!

Tentarei ser sucinto, (sei que não vou conseguir) eu que sempre sou tão prolixo quando o assunto é Palmeiras.

Começo dizendo que continuamos queimando no purgatório existencial advindo da incompetência de Cipullo e da inexplicável omissão, cumplicidade e leniência de Belluzzo, cujo maior pecado como administrador foi o de não ter destituído ou demitido esse ineficiente diretor.
Muito longe disso,  por razões que fogem ao senso, à lógica e à razão, Belluzzo sempre  endossou prontamente, cegamente, todas as atitudes de Cippullo, ainda que errôneas, ilógicas, irracionais, mesmo que viessem DE encontro, isto é, contrárias, aos interesses do próprio clube.
Em resumo, jamais tivemos em nossa história diretor de futebol mais perdulário e incompetente do que Cipullo.

Hoje, sofremos as conseqüências de tudo isso, porque:
1º) Temos a saldar mensalmente uma folha de pagamento brutal, seguramente, a maior do país, engrossada substancialmente pelas tantas indenizações pagas, desnecessariamente, a técnicos e profissionais demitidos com ou sem razão. Resultado disso, salários atrasados e completo descontrole administrativo.
2º) Queda acentuada de nosso fluxo de caixa, necessidade de trabalhar no vermelho, contração de empréstimos, antecipação de receitas futuras e o endividamento brutal do clube com o pagamento de juros muito acima das taxas normais de mercado.

Tudo isso seria compreensível e contornável, tivéssemos um elenco forte e jogadores para vender e fazer caixa.
Não temos uma coisa e nem outra.
O que vem acontecendo não é causa, é simples consequência da má gestão em nosso futebol profissional.

Palaia não tem culpa. Pelo contrário. Procedeu com correção demitindo Cipullo e todo o depto de futebol, embora pecando por precipitação, gerando mais um foco de descontentamento dentro de nosso conturbado clube.
De qualquer forma mostrou, ao contrário de Belluzzo, que ele gosta menos de Cipullo e muito mais do Palmeiras. Isso é muito bom, pois o novo presidente mostra, claramente, que não quer ter, do ponto de vista político, o rabo preso com ninguém.

O EMPATE COM O CEARÁ
Reconheço que as contusões e as ausências de muitos jogadores, principalmente de Kléber e Valdívia, colaboraram muito para o desfecho do resultado desfavorável, imprevisível...
Mas, se saímos na frente, se temos jogadores teoricamente melhores, se jogamos em nosso reduto com o apoio de nossa torcida, como é que poderíamos ceder o empate?

O GRANDE CULPADO
Mais, muito mais do que Márcio Araújo que cometeu um penalti desnecessário e infantil, o grande culpado do empate de ontem foi Scolari.
Jogou o jogo inteiro com duas figuras decorativas, Diney e, principalmente, Lincoln, sem coragem suficiente para substituí-las.
Que não alegue pobreza de banco pois qualquer jogador que entrasse faria melhor que os dois.
As atuações desses atletas foram pífias, patéticas, estéreis, irritantes…

JOGO COVARDE
O recuo do time para compor uma covarde e inconcebível retranca contra um time modesto e limitado como o Ceará é imperdoável para um técnico da rodagem e do cartel de Felipão.
Chegar três ou quatro vezes ao gol adversário em 90 minutos e, por cima, ser ameaçado a toda hora é, simplesmente, vergonhoso.

SUICÍDIO TÁTICO
Jogar no contrataque como (?), se  o Palmeiras não tinha e não tem  jogadores de velocidade para essa modalidade de jogo ?
Como acertar o time e sair do sufoco, retirando o único meio campista com capacidade para a boa saída de bola, Marcos Assunção?
Como é que um técnico de nomeada como Scolari permite que sua equipe tome o abafa de um time frágil como o Ceará, e assista a tudo impassivelmente sem tirar os jogadores nulos, despreparados fisicamente, como Lincoln e Diney ou exigir um postura ofensiva da equipe pela própria necessidade da vitória?
A pressão dos minutos finais em busca da vitória, mostraram, claramente, que se o Palmeiras não se acomodasse na defesa, não teria deixado de ganhar os pontos preciosos de que tanto precisava para melhorar o posicionamento da equipe na tábua de classificação.

A NOVA REALIDADE
É certo que se pense no Sucre e na sul-americana, mas se o Palmeiras vencesse o Ceará poderia pensar também na vaga da Libertadores via Brasileirão.
Mas, agora, vários times como Bambis e Grêmio  já saltaram a nossa frente e as nossas chances de classificação via libertadores diminuíram drasticamente.

QUE VENHAM OS GAMBÁS
Sem os alas (Araújo e Gabriel levaram o terceiro amarelo), sem Valdívia e com outras contusões e impedimentos que venham ocorrer no jogo contra o Sucre,  como vamos armar o time para o clássico contra os gambás? 
Improvisando Pierre pela direita para ficarmos sem apoio pelo setor direito?
Ou vamos jogar com três zagueiros, voltando Fabrício para compor a zaga, fazendo a dobra com Rivaldo na ala esquerda?
Lincoln vai jogar a bolinha miúda que jogou hoje contra os cearenses?
Vai demarcar terreno e atuar só em uma estreita fsixa como fez ontem?                                        
Ou Valdívia está guardado no bolso do colete e irá para o jogo?

CONCLUINDO
Enfim, o que será de nosso Verdão nessa fase final de Sul-Americana e Brasileirão com esse elenco fraco e sem alternativas?
Com diz um querido sobrinho meu, palmeirense por DNA, sofrido como todo o jovem que ousa torcer pelo Palmeiras, "quando a gente espera que vai, não vai e quando a gente espera que não vai, vai!"
Se a coisa funciona, realmente, assim, não esperemos mais nada daqui em diante…

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17/10/2010

O CEARÁ É UM RIVAL PERIGOSO, MAS, APESAR DAS AUSÊNCIAS DE VALDÍVIA E KLÉBER, EU SOU MAIS VERDÃO!

Em 12º lugar com 38 pontos e 9 vitórias, só uma a menos do que o Palmeiras, o Ceará segue surpreendendo neste Brasileirão.

Com 9 pontos a mais do que o Atlético GO, o melhor entre os quatro lanternas, o alvinegro cearense ainda não garantiu, matematicamente, a sua permanência no Brasileirão do ano que vem. É aí que mora o perigo.

Sem Kléber e Valdívia, isto é, sem o seu ataque titular, o Palmeiras vai enfrentar um time arrumado, motivado, entrosado, maduro e que tem a seu favor uma coleção de resultados espetaculares.

 

A estréia do Ceará em casa, derrotando o Fluminense por 1 x 0,  mostrou que o time não veio ao Brasileirão apenas para cumprir tabela como muitos imaginavam.

Na segunda rodada, fora de casa, na Vila Belmiro, contra um Santos completíssimo, com Ganso, Neymar, Wesley, André, Dorival Júnior e companhia, o Ceará mostrou consistência e empatou em 1 x 1. Só que foi em um jogo no qual o time nordestino foi covardemente, violentamente, prejudicado pela arbitragem.

Depois disso, passou pelo Vitória, em casa,  por 1 x 0 e empatou, sem gols, em Goiânia com o Goiás.

Em seguida conquistou outro resultado expressivo  ao derrotar, pela contagem mínima,  o todo poderoso Cruzeiro, no Castelão.

Após passar pelo Avaí e derrotar o Galo em pleno Mineirão, empatou com o Corinthians no Castelão.

O Ceará, então, completava uma série invicta de oito jogos, quando o Vasco foi buscar seu técnico, PC Farias, seccionando um esquema, até então, vitorioso.

A partir de então a campanha do alvinegro cearense perdeu a regularidade, a começar por uma derrota para o Inter em Porto Alegre por 2 x 1, que mudou o curso da campanha do Vovô, até então vitoriosa. Mas foi outro jogo no qual a arbitragem também ajudou bastante o colorado e pesou muito contra os interesses alencarinos.

Em seguida, o Ceará empatou em Campinas com o Guarani  e, novamente, em casa, contra o Palmeiras, em 0 x 0.

Quando perdeu para os Bambis, o Ceará iniciou um processo traumático de maus resultados e troca constante de treinadores. Estevam Soares e Mário Sérgio tentaram substituir PC Farias a altura, não conseguiram e foram dispensados.

O Ceará só se estabilizou a partir do momento em que Dimas Filgueiras assumiu a equipe.

Dimas é um ex-jogador, quarto zagueiro, que chegou ao Ceará na década de 60 vindo do novo Botafogo "pós Garrincha, Didi e Nilton Santos".

Foi contemporâneo de Jairzinho, Paulo César Caju, Gerson e do controvertido craque paulista de Jaú, Afonsinho, um dos primeiros atletas brasileiros a contestar e a brigar pela extinção da "Lei do Passe".

Ele atuou em uma defesa muito famosa formada por Cáo, Moreira, Zé Carlos, Dimas e Valtencir. Quando perdeu a posição para o extraordinário Leônidas, (Não se trata de Leônidas da Silva e nem Leônidas da Selva, atacantes), foi embora, de mala e cuia para o Ceará onde está até os dias de hoje.

No Ceará Sporting, jogou por muitos anos e encerrou a carreira como ídolo,  ganhando o cargo de diretor remunerado,  exercendo funções de administração, supervisão e até de técnico nos momentos de crise.

Voltemos à campanha do Ceará:

Empatou em casa com o Atlético GO, perdeu no Maracanã para o Flamengo, derrotou o Grêmio gaúcho no Castelão, perdeu para o Botafogo no Engenhão, empatou com o Grêmio Prudente em casa, perdeu para o Atlético em Curitiba, perdeu em casa para o Vasco encerrando a sua trajetória no primeiro turno .

Estreou na segunda fase do Brasileirão com uma derrota para o Fluminense no Engenhão, seguida de uma vitória sobre o Santos no Castelão.

Em seguida, arrancou um bom empate em Salvador contra o Vitória, mas empatou em casa com o modestíssimo Goiás, um dos times de pior campanha neste Brasileirão.

Depois, perdeu para o Cruzeiro em Sete Lagoas, foi goleado por 5 x 0 pelo Avaí na Ressacada  e  empatou em casa com o Galo em 0 x 0.

Seus três último resultados foram bastante expressivos, pois empatou com o Corinthians em pleno Pacaembu, derrotou o Inter no Castelão por 1 x 0 e, também no Castelão,  derrotou o Guarani por 2 x 0.

Estamos, agora,  na 30ª rodada deste Brasileiro, há oito do encerramento da competição.

O Ceará sabe que precisa ganhar ao menos mais três vezes, cravar nove pontos para exorcizar o descenso e, muito mais que isso, para garantir um lugar na Copa Sul-Americana.

Essas são as grandes motivações do perigoso time nordestino que enfrenta o Palmeiras daqui a pouco na Arena Barueri.

O Palmeiras, dia a dia, vem melhorando, se entrosando e, como se diz aqui em Minas, vem comendo pelas beiradas, com boas perspectivas.

Hoje, porém, vai jogar sem Kléber e sem Valdívia, titularíssimos, que devem ser substituídos, respectivamente, por Diney e  Lincoln. Há, também, uma boa possibilidade do aproveitamento de Tadeu em vez de Diney.

Lincoln, afastado da titularidade há muito tempo, anda aborrecido e desmotivado pela falta de pagamento do dinheiro que emprestou ao clube para liberá-lo do Fenerbache da Turquia, cerca de 5 milhões de reais.

Diney, por sua vez, entrou muito pouco na equipe e, caso tenha a escalação confirmada, vai ter hoje a chance de mostrar o seu futebol e o seu valor.

A respeito de Tadeu, não compactuo com as críticas pesadas que parte da torcida dirige ao jogador. Se o time aprender a jogar com ele temos condições de fazer muitos gols.

As boas notícias correm por conta da recuperação física e da possibilidade das escalações de Maurício Ramos, Pierre e Edinho que estavam em vias de não jogar.

Assim, Felipão deverá , muito provavelmente, escalar este time par enfrentar os cearenses:

Deola, Marcio Araújo, Maurício Ramos, Danilo e Gabriel Silva. Edinho (Pierre), Marcos Assunção, Lincoln, Tinga e Rivaldo. Diney (Tadeu)

Apesar das ausências de nossos dois melhores jogadores, Kléber e Valdívia, arrisco-me a dizer que o Palmeiras não vai sofrer muito para derrotar o Ceará.

Além de jogar em casa o time está com o moral elevado, de olho nas amplas perspectivas de subir na pontuação e na classificação.

A motivação maior fica por conta da perspectiva de classificação, via Brasileirão, na própria Libertadores, se a CBF conseguir junto a Confederação Sul Americana, uma resposta positiva à sua reivindicação de aumentar mais uma vaga para equipes brasileiras nessa competição.

Você acha o jogo de hoje com tranqüilidade?  Ou Vovó vai dar trabalho? Aliás, em matéria de avós, sou muito mais o "Nôno"!

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15/10/2010

PALMEIRAS 1 X 0 SUCRE. O IMPORTANTE FOI A VITÓRIA!

Foi um jogo como eu imaginava. Difícil, tenso, sofrido.

A vitória veio a La Felipão, calcada no defensivismo, na cautela e no mínimo risco ofensivo.

O time esteve organizado, agrupado, obediente ao treinador e foi solidário do início ao final do jogo.

A atenção ininterrupta ao jogo, a obediência tática e a determinação por vencer foram virtudes importantes do Palmeiras nessa  vitória fora de casa.

TATICAMENTE

A zaga do Verdão, mais que fiel, foi fidelíssima às recomendações de Felipão. 

Sem ousar nunca aventurar-se ao ataque, fixou-se na grande-área e imediações, formando um escudo protetor à frente de Deola, do começo ao fim do jogo

Danilo e Ramos não saiam da área e nem ultrapassavam nunca a própria intermediária.

Araújo foi, muito mais, um zagueiro de área pela direita do que, propriamente um ala apoiador.

O Palmeiras abdicou de atacar com Araújo e Tinga, em decorrência da função eminentemente defensiva cumprida por Araújo, mas não foi apenas por isso.

Tinga, que teria, como de hábito, a missão de fazer a dobra de marcação pelo setor e, eventualmente, puxar os contrataques que surgissem nessa faixa de campo, preferiu flutuar e jogar em todos os setores do campo. Até na ala esquerda foi visto muitas vezes durante todo o transcorrer do jogo.

Tinga serviu sempre como opção de jogo e de desafogo aos companheiros, pois sempre aparecia para aliviar as pressões de marcação dos adversários sobre os companheiros, encostando sempre para o recebimento dos passes, para ajudar na marcação e para a saída de jogo.

Essa ausência de Tinga pelo setor direito teve, porém, um aspecto negativo. Ensejou ao Sucre a criação de ótimas jogadas de cruzamento, preparação, e, até, de finalizações dos adversários pelo lado esquerdo da defesa palmeirense.

Essa vulnerabilidade obrigou Pierre a se multiplicar em campo.

Além de suas funções habituais de marcação pelo miolo da defesa no chamado primeiro combate, fez a cobertura de Araújo e salvou várias vezes a pátria palmeirense pelo lado direito da defesa, jogando pouquíssimo para a TV e muitíssimo para a equipe.

O lado esquerdo da defesa foi o que se houve melhor, pelas próprias condições estratégicas definidas por Felipão.

Gabriel Silva e Rivaldo, fizeram o habitual revezamento nas transições defesa/ataque/defesa, contando sempre com  as chegadas de Kléber que, definitivamente, só atuou do meio para o flanco esquerdo, setor pelo qual o Palmeiras centralizou e conduziu todo o seu quase estéril jogo ofensivo.

Assim como Tinga, Marcos Assunção também não refugiou-se em qualquer posição.

Mais velho em idade e sem a mesma condição física do companheiro, também flutuou no jogo e foi visto em todos os setores de campo quer fosse para marcar, para apoiar, para bater faltas ou para encostar nos companheiros.

O GOL E A POUCA OFENSIVIDADE

A rigor, o Palmeiras só criou um lance perigoso oriundo da direita, em falta cobrada por Márcio Araújo. Foi um cruzamento longo, que Kléber cabeceou por cima do goleiro e do travessão.

O gol do Palmeiras veio logo depois, aos 26 do primeiro tempo. Surgiu de uma enfiada de Rivaldo para Kléber que tentou penetrar na defesa sucreana pela meia esquerda e sofreu falta.

Marcos Assunção efetuou a cobrança com a habitual mestria, sem chances para o goleiro Lampe privilegiado expectador do gol, porque ele, impotente para efetuar a defesa, viu, de perto, a bola morrer em seu canto direito alto, no gol daria cifras finais ao marcador.

Talvez possa se explicar a ausência ofensiva palmeirense por um outro aspecto, na proporção exata do mau rendimento de Valdívia, o jogador mais criativo do time.

Além da severíssima marcação individual que lhe foi imposta, o chileno começou a sentir um incômodo muscular na parte posterior da coxa, que o extraiu da partida ainda aos 36 minutos do primeiro tempo.

Foi substituído por Lincoln que, apesar da categoria, está sem ritmo de jogo.

Lincoln assinalou um gol, equivocadamente anulado pela arbitragem no segundo tempo.Após um arremate de Kléber, o goleiro espalmou e Lincoln, vindo de trás, bateu cruzado para o fundo dos cordéis. Seria um gol de vital importância para a classificação palmeirense.

Ressalte-se que o Palmeiras ainda teve, no segundo tempo, um penalti escandaloso a seu favor, não marcado. Passaram o rodo em Rivaldo dentro da área, e o árbitro fez vistas grossas.

VITÓRIA DIFICÍLIMA

O Universitário de Sucre não foi um adversário daqueles que se chama de "galinha morta".

Mostrou velocidade, envolvimento, arremates de média e de longa distância,

Sua equipe dispõe de bons passadores, de bons cruzadores, de bons chutadores, de alas e atacantes muito rápidos.

Em determinados momentos do segundo tempo abafou, asfixiou e anulou, completamente,o time do Palmeiras que perdeu a saída de bola e o próprio controle do jogo.

A vitória palmeirense deve ser creditada, primeiro, ao envolvimento e comprometimento do time com o esquema de Felipão. O Palmeiras jogou focado e determinado a ganhar e ganhou!

Segundo, ao desempenho heróico de Kléber que jogou sozinho contra a defesa boliviana, impedindo-a de apoiar. Sofreu a falta que acabou no gol que deu a vitória ao Palmeiras.

Terceiro, ao talento  incomparável de Marcos Assunção nas bolas paradas, fator que, novamente, pesou e decidiu em favor do Palmeiras.

Quarto, ao desempenho fabuloso de Deola, bafejado, também, pelo fator subjetivo a que chamamos sorte, como de há muito não se via em um goleiro do Palmeiras.

AS NOTAS

Deola, 10 (Salvou o resultado).

Ramos e Danilo 9. (Defenderam bem, perfeitos no jogo aéreo e comandaram a defesa.

Araújo, 8 (Cumpriu determinação tática e só defendeu. Quase não passou do meio de campo.

Pierre 9 ( Marcou forte na intermediária e ainda cobriu Araújo na ala direita. Jogou, exclusivamente,  para o time.

Gabriel 8, (Jogou bem. Apoiou muito, correu muito, mas falhou sempre no passe final e nos cruzamentos. Precisa amadurecer)

Rivaldo 8 ( 10 pela força, pelo empenho, pela luta, pela raça e 6 pela atuação. Dividido por dois, 8).

Marcos Assunção, 10 (Decidiu o jogo)

Tinga 8 (O esquema de Felipão e sua missão tática no jogo impediram-no de brilhar individualmente)

Valdívia 6 (Além de muito marcado, estava contundido. Saiu, precocemente, aos 36 do 1º tempo).

Lincoln 7 (Fez o trivial e o que pode. Está sem ritmo de jogo)

Kléber 10 (Sozinho, valeu por três ou mais atacantes e foi um jogador decisivo.)

Leandro Amaro entrou aos 44 do segundo tempo e não tem nota.

CONCLUSÃO

Vitória importante, mais de meio caminho percorrido.

Apesar disso, não temos nenhuma garantia de que já estamos classificados.

É preciso cultivar a auto-confiança, acreditar sempre e crer que podemos, sim. passar para a próxima fase da sul-americana.

Entretanto, não podemos deixar de ter em mente que o Universitário não é um time bobo e tem condições de enfrentar o Palmeiras,em São Paulo, de igual para igual.

É óbvio que temos um time melhor e que as nossas condições de vencer são melhores.

Mas ter cautela é bom e eu gosto. Aprendi com os mineiros!

 

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14/10/2010

JOGAR NA ALTITUDE NÃO É FÁCIL E A BOLEIRADA NÃO VAI PODER TOMAR CHÁ DE COCA.

Há muitos anos, em  vôo do Lloyd Aéreo Boliviano, deixei Santa Cruz de La Tierra, fazendo escala em Cochabamba e desembarquei no aeroporto de La Paz, provavelmente o mais alto do mundo.

Era, à época, um aeroporto acanhado, desequipado e os passageiros que desembarcavam nas aeronaves e seguiam a pé para o saguão.

O trajeto em questão era curto, porém intermináaaaaaavel.

Por mais que me esforçasse para acelerar os passos, era tolhido por uma força invisível, que causava-me um enorme peso na cabeça, imantava-me ao chão e prendia-me os passos.

No peito, arfante, o meu jovem coração acelerava e batia muito forte como que imitando o som de uma bigorna surrada por robustíssimo ferreiro.

Como um velho (que não era) sofri, e como sofri para vencer os 50 metros de trajeto que me separavam do aconchego da sala-de-espera quente que me aguardava, em flagrante contraste com um vento forte e causticante que soprava na pista, sob temperatura frigidíssima.

Com muito custo cheguei ao meu destino, rezando por obter uma cadeira, embora o meu corpo estivesse, mesmo, pedindo cama.

Incontinenti as comissárias de solo daquela excelente companhia aérea adentraram-se pela sala e, de imediato, principiaram a servir uma bebida quente que aceitei sem, sequer, perguntar o que era.

Como que em um passe de mágica sorvi a bebida aos goles, constatando que, à medida em que a bebia, a cabeça deixava de pesar, o coração já não batia tão forte e que, novamente, uma agradável sensação de bem-estar tomava conta de meu corpo.

Perguntando que bebida era aquela, fui informado por uma das comissárias que se tratava de chá de folhas de coca, usado em grande escala por aqueles que residem em locais de grande altitude como uma forma de amenizar os efeitos e os malefícios da altitude, no que a medicina chama de "mal das montanhas".

Na verdade eu já houvera experimentado, anos antes, o chá de folhas de coca quando estive em outra cidade à grande altitude, Bogotá, capital da Colômbia, cujo clima lembra demais a São Paulo dos anos 50 e 60, com garoa e tudo.

Fui cobrir dois jogos da Seleção Brasileira, contra a Bolívia e contra a Colômbia e Osvaldo Brandão era o técnico da "canarinha".

Embora com menor intensidade, fui acometido dos mesmos sintomas, com a agravante de ter me sentido mal justamente momentos antes do jogo Brasil e Bolívia que eu iria narrar.

Ah se não fosse o chazinho que me trouxe um funcionário da Inravision que prestava serviços no Estádio El Campin, com quem fiz amizade naquela semana, em razão da  necessidade de correr atrás da linha telefônica dias antes do jogo, para poder falar para o Brasil…

Quem trabalhava em emissoras menores de capitais menores, se não fizesse isso, não falava mesmo. A vantagem era que se fazia grandes amizades e, muitas das vezes, quem ficava sem falar era uma emissora de São Paulo ou do Rio.

Naquele dia o Brasil meteu uma goleada na Bolívia de 5 x 0. Sem o chá, como é que eu poderia gritar cinco gols com muita vibração em um jogo como aquele.

En passant, tenho algumas recordações vivas daquela memorável viagem. em que passei longos 20 dias na capital colombiana.

Fui e voltei (por minha conta) no mesmo vôo da Seleção e meu companheiro de banco na ida não foi outro senão o inesquecível Mário Vianna. Já em idade provecta, nome famoso da equipe campeoníssima de audiência de Valdir Amaral na Rádio Globo, era um homem simples, simpático, amigável e de muitas histórias.

Conversamos muito durante o vôo e ele me disse que nesta vida não tinha medo de nada, mas tinha um certo receio de viajar de avião.

A certa altura do assunto ele, que segurava muito e olhava frequentemente para um um anel de pedra vermelha que vestia na mão direita disse-me isto: " Todos os que estão, como nós, viajando neste avião estão rezando errado". Eu perguntei por quê? Mário Vianna respondeu:

"Todos rezam para o avião não cair, mas deviam estar rezando para que o piloto não erre e conduza bem o avião". E não é que ele tinha razão?

Mário contou-me uma passagem referente ao Palmeiras, curiosíssima, do tempo em que fora árbitro, que faço questão de repassar.

Disse-me que ao final de um jogo que ele não soube precisar contra que adversário, possivelmente o Corinthians, o Palmeiras perdeu e a torcida atribuiu a derrota a arbitragem dele.

Contestado, muito vaiado, retirou-se sob ameaças para o vestiário, em volta do qual foi juntando uma verdadeira multidão de palmeirenses dispostos a fazer justiça contra o que chamavam de péssima arbitragem.

A multidão gritava palavras de ordem, bramia gritos de guerra, xingava Mário de ladrão e o objetivo era aplicar-lhe um corretivo exemplar.

O delegado que comandava a segurança no Pacaembu, preocupado com o que acontecia e temendo por um massacre, foi ao vestiário dos árbitros acompanhado por vários policiais.

Perguntado por Mário Viana o que estava fazendo ali o delegado respondeu: "- Sr. Mário eu e os meus policiais viemos dar-lhe segurança para sair, ao que Mário respondeu:

"-Acho melhor o senhor ir lá fora para dar segurança à multidão porque, agora, Mário Vianna vai sair."

Passando a mão no "parabélum" de seu tempo de polícia especial de Getúlio Vargas, engatilhou a arma e saiu do vestiário pedindo passagem à torcida, caminhando entre a multidão perplexa e silenciosa que abriu o caminho a Mário e logo se dispersou falando baixo e entre os dentes.

Coincidentemente, curiosamente, tempos depois, Mário tornou-se técnico do Palmeiras clube pelo qual, deixou transparecer, tinha mais carinho em São Paulo.

Outra recordação daquela viagem, ainda indelével em minha memória é a de um comentário de João Saldanha quando o entrevistei ao meu microfone após a goleada do Brasil sobre a  Bolívia por 5 x 0.

Muitos colegas de imprensa, extremamente exigentes, principalmente os paulistas e os cariocas criticavam a Seleção e diziam. "-O time jogou mal. Fazer 5 x 0 na Bolívia é fácil.Esse time do Brandão não é de nada!

Perguntei a Saldanha se ele concordava com isso.
Saldanha respondeu: " Se a Seleção tivesse ganho de 1 ou de 2 x 0, o que eles iam dizer então? Que somos medíocres? Quem ganha de 5 é porque jogou bem. Se não jogasse bem ganharia de só de 1 ou 2 ".

Saldanha era um grande contador de histórias.
Fazia questão de dizer que havia sido correspondente de uma de uma agência de notícias, acho que a Reuters, durante a revolução comunista chinesa de Mao Tse-Tung contra o seu cunhado pró-ocidental Chang Kai Shek na década de 40. As histórias de guerra e da guerra chinesa que ele contava, eram deliciosas, fantásticas…

Ele fazia a alegria dos cronistas brasileiros que se hospedavam no Hotel Presidente, no centro velho da capital colombiana e era um bom jogador de xadrez.

De minha parte, tomava banho frio ao meio-dia na temperatura baixa de Bogotá e andava em manga de camisa, desafiando as baixas temperaturas, em contraste com os companheiros brasileiros, devidamente encapotados.

Preocupado, toda hora em que se encontrava comigo Saldanha ia dizendo. " – Menino, vá vestir um pulôver. Você pode pegar uma pneumonia." Eu não peguei!

Dito tudo isso, o Palmeiras joga esta noite nos quase 3 mil metros de altitude de Sucre, Bolívia, contra um adversário que nunca enfrentou. Quem viveu as experiências que eu vivi pode mensurar o quanto vai ser difícil ao Verdão jogar nas alturas, embora enfrentando uma equipe de nível técnico, imagina-se, inferior..

Como eu disse na manchete, " JOGAR NA ALTITUDE NÃO É FÁCIL E A BOLEIRADA NÃO VAI PODER TOMAR CHÁ DE COCA". Zetti tomou e seu mal! Vocês se lembram?
Mas…
As experiências vividas por clubes que já atuaram nessas condições, aprimoraram o conhecimentos dos médicos brasileiros, que já contam com um arsenal de procedimentos, providências e de truques para ajudar as equipes brasileiras a se equilibrarem,  dos ponto de vista físico e aeróbico.

Jogar nas alturas continua sendo difícil, mas não é mais aquele bicho papão de quinze ou vinte anos atrás.

Atuando compactado com muito toque de bola, com solércia e inteligência,  sem correria desnecessária e valorizando a posse de bola, o Palmeiras tem tudo para voltar da Bolívia com um grande resultado.
Muitos clubes brasileiros têm conseguido. Por que não havemos de conseguir?

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11/10/2010

O ESQUEMA DE FELIPÃO ESTÁ ACABANDO COM VALDÍVIA ( E COM KLÉBER)

Discordo de certas atitudes de Valdívia, sobretudo a rebeldia quando é substituído.
Entretanto, forçoso é admitir-se que Felipão está prejudicando demais o desenvolvimento do chileno em sua nova fase brasileira com a camisa do Palmeiras.  

Senão, vejamos.

Como é que o técnico pode exagerar tanto na exigência de que Valdívia (e Kléber) marque a saída de bola do adversário e ainda ajude constantemente o combate no meio de campo, se o Palmeiras já tem, devidamente plantados, quatro volantes-de-contenção, "experts" nesse mister?

Uma coisa é pedir para que Valdívia (e Kléber) procure, uma vez ou outra, cercar o adversário. Outra coisa é exigir que Valdívia (e Kléber) corra atrás de zagueiros, inutilmente, infrutiferamente, na saída de bola do adversário.

Em determinados jogos, como aquele decisivo contra o Vitória, no próximo em Sucre, justifica-se a exigência,  pela  razão  lógica da necessidade premente de vitória. e da necessidade absoluta de ganhar para sobreviver em uma competição.  È questão de vida ou morte!

Sei, perfeitamente, que todos os jogos são importantes, mas a cobrança de marcação total a Valdívia (e Kléber) em todos os jogos dos quais participam, é estúpida, cruel, desumana e irracional, pois exaure os dois melhores atacantes da equipe, retira a força ofensiva do time e esteriliza o nosso ataque.                                                                                                                                                                                                                     Cobrar e exigir que Valdívia (e Kléber) chegue ao extremo da exaustão e do próprio limite físico, em jogos do Campeonato Brasileiro, é uma tolice tática a ser evitada, principalmente em campeonatos de pontos corridos em que as vitórias valem três pontos e os empates não se constituem em bons resultados. Será que Felipão nunca ouviu falar nos sistemas de marcação por zona ou, até, meia pressão?.                                  

O Brasileirão é o campeonato mais difícil do planeta, na medida exata do equilíbrio de tantas equipes de grande qualidade, da ineficiência de um calendário exótico, burro, político que interessa só à CBF.

Ademais, segue monitorado e dirigido externamente por outra entidade perversa, que pouco se importa com as necessidades dos clubes, simplesmente porque paga a conta. É  a CBTV, (TV Globo, com a força de uma confederação) que manipula datas e horários ao bel-prazer de sua grade de programação e de seus interesses de audiência e IBOPE.

Tudo isso foi dito para sublinhar que o desgaste da boleirada num campeonato dessa magnitude é enorme e que não é aconselhavel, no turbilhão dessa disputa, queimar-se um jogador do custo e da qualidade de Valdívia (e de Kléber).                                                                                                                                                                                                                                                                Some-se a isso a seqüencia de jogos desgastantes, as viagens de dimensões continentais e o espaço de tempo por demais exíguo para a recuperação dos jogadores.

Indiferente a tudo isso, Felipão vai sugando até o último hausto da energia de Valdívia (e de Kléber), um jogador franzino, de pouco físico, de baixo peso e de menor resistência e tolerância ao jogo de atrito.

Isso, sem contarmos que o chileno (e Kléber) sofre caçada implacável neste brasileirão. Há muito zagueiro botinudo e invejoso,  louco para encerrar precocemente a carreira de Valdívia (e a de Kléber, naturalmente),ou tirá-lo(s) por um largo período dos gramados.                                                                                                                                                                                                                                              
A imprensa, a maior parte dela, em vez de condenar tudo o que vêm ocorrendo, inventa uma série de atributos negativos a partir de atitudes de somenos importância do chileno, chamando-o de "cai-cai", de manhoso, de reclamão, de ator, tudo com o fito exclusivo de desmerecer o jogador, minimizando-lhe a importância e a condição de craque.

Estou escrevendo sobre Valdívia mas notem que sempre coloco, entre parêntesis,  Kléber, cujo caso é análogo ao do chileno, com pequenas diferenças.                                    

Kléber também apanha o jogo inteiro. Os beques descem-lhe a borduna o tempo todo, mas os oportunistas e incompetentes Neto(s), Arnaldo(s) César(s) Coelho(s) e a cronistada toda que torce contra o Palmeiras, nada falam na TV.                                                                                                                                                                                                                   
Ficam ardilosamente à espreita, na expectativa de que Valdívia reclame com o árbitro ou que Kléber  reaja com um tapa ou cotovelada contra os zagueiros truculentos que o marcam.

Aí entram em ação e começam a preparar os jogadores para mais um simulacro de julgamendo no faccioso tribunaleco de exceção carioca, também conhecido como STJD. Domingo, contra o Botafogo, foi assim.                                              
E depois dizem que a imprensa não marca gols e não apita os jogos... Faz muito pior, ajuda a decidir não apenas os jogos, mas os próprios campeonatos.

Voltemos a Felipão:
Nosso treinador precisa, urgentemente, refletir sobre a sua forma de jogar e reciclá-la.

Os que lêem este espaço com habitualidade, sabem, perfeitamente que, diante das limitações flagrantes de nosso elenco, eu nunca me insurgi contra esse esboço de time com quatro volantes, mais defensivo do que ofensivo.

Entretanto, sou contra, sim, o isolacionismo a que estão sujeitos Valdívia e Kléber, presos à camisa-de-força da imposição por marcar, função que eles não conhecem e nem podem exercer.

Nas raras vezes em que a bola chega a esses dois jogadores eles estão, invariavelmente, cansados e sem a menor condição ou disposição física de atacar e de tentar a feitura de gols.

É preciso, urgentemente, que fiquem livre dessa obrigação e que possam estar descansados quando partirem em direção ao gol adversário.  
  
No atual esquema de Scolari, nem os laterais, talhados e treinados para a dupla função fundista-velocista, se cansam mais do que nossos atacantes. Valdívia e Kléber correm continuamente e sem descanso para cercar o adversário o tempo todo e em 90% das vezes para missões de desarme que, além de impossíveis, não têm a menor importância no contexto dos jogos .

Enquanto isso o nosso ataque não realiza o suficiente para que possamos, ao menos,  fazer os gols de que precisamos para alcançarmos as vitórias.
Até quando Valdívia (e Kléber) vai (vão) ficar preso(s) a essa absurda e estapafúrdia exigência?

Quando é que vamos ter um ataque demolidor, à altura de nossas maiores e melhores tradições?

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