Observatório Alviverde

31/08/2011

MAIS UMA DERROTA DOÍDA! A DIFERENÇA É QUE ESTA PARECIA DESENHADA!

 

Não gostei da escalação do time que começou o jogo.

A defesa, claro está, tinha de ser mesmo a que começou com Deola, Cicinho, Henrique, Thiago e Gabriel Silva.

Eu só alteraria uma peça, retirando Gabriel e colocando em campo Gérley ou Rivaldo.

O erro de escalação, em meu entendimento, está na colocação de cinco jogadores no meio de campo o que me faz pressupor que Felipão queria jogar na retranca, abdicando de atacar.

Quando eu vejo Tinga no time, parafraseando Caetano na música Sampa, “alguma coisa acontece no meu coração, igual quando eu vejo Paulo César ou qualquer outro ladrão”, pois compreendo que é um sinal visível que outra derrota vai entrar em nosso caminho.

Deus do céu, pra que tantos volantes, pra que tanta centralização de jogo e por que tão poucas jogadas pelos flancos?  Hoje, temos o homem de referência e temos de explora-lo convenientemente.

Tinga saiu, entrou Ricardo Bueno e a nossa proposta de jogo parece, a partir de agora, um pouco mais ofensiva.

Mas, pelo que eu vi, vamos ter de jogar muito mais para começarmos a jogar mal, quanto mais para jogar bem.

Creio que só uma grande mudança tátitca e, principalmente, de atitude, a sorte, a força de nossa tradição ou o peso de nossa camisa possam tirar-nos dessa enrascada e alterar o curso da vitória do Bota.

O time deles está jogando muito melhor do que o nosso.

Além disso, perdoem-me pela superstição explícita, fui obrigado a assistir ao jogo pela Globo matriz e ouvir aquele que, em meu entendimento, é o pior locutor da TV aberta brasileira, Kléber Machado, o rei da abobrinha e dos assuntos aleatórios. O peso que esse narrador e o Marsiglia colocam sobre o Palmeiras, é incrível.

Telespectador palmeirense sofre! Como sofre!

COMENTÁRIO REDIGIDO NO INTERVALO DO PRIMEIRO PARA O SEGUNDO TEMPO, QUANDO ESTAMOS PERDENDO POR 2 X 0 E LEVANDO UM VAREIO DE BOLA DO TIME DE CAIO JÚNIOR.

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Foi lastimável a atuação do Palmeiras, também, no segundo tempo.

O time continuou desarrumado, sem toque de bola, sem imaginação, sem criatividade e não conseguiu entrar na área botafoguense senão em raras oportunidades

Foi um jogo em que ninguém do Palmeiras conseguiu atuar, individualmente, bem. 

A exceção foi Fernandão que mostrou boa preparação física, consciência de jogo, qualidade nos passes, disposição e muita raça na disputa de bola.

Uma pena que ele tivesse de atuar recuado para receber e trabalhar a bola, em função de ninguém se aproximar para tabelar, nem Ricardo Bueno que foi escalado para exercer essa função..

Da mesma forma,  faltaram, também, ao Palmeiras as jogadas pelas pontas, principalmente as de passagem dos laterais. Um time que atua com dois centro-avantes altos necessita, prementemente, desse tipo de jogada,

Entretanto voltamos a tocar “o samba de uma nota só” da bola parada com o solista solitário, Márcio Araújo que, novamente, bateu faltas e cobrou córneres o jogo inteiro para achar um golzinho sem graça, apenas quando a vaca já estava atolada no brejo de nossa incompetência.

Não há muito o que comentar neste aspecto, mas fomos, novamente prejudicados pelo alagoano Francisco Carlos do Nascimento que deixou de marcar um pênalti claríssimo sobre João Vitor aos 36 minutos, aproximadamente, do segundo tempo.

Enquanto isso, no Morumbi o árbitro de Fluminense e São Paulo deu um pênalti para os bambis num lance em que o beque se antecipou a Dagoberto, desviou a bola e o atacante, na seqüencia do lance, chocou-se com o zagueiro.  É mole, ou querem mais?

Antes de pedirmos a cabeça de Felipão, é bom que se frise que sofremos um gol relâmpago, logo aos 3 minutos,

Esse gol fatídico abalou o moral do time e alterou toda a esquematização tática prevista por Felipão e Murtosa, em um jogo no qual atuamos sem quatro titulares, Marcos, Kléber, Luan e Valdívia e sem a nossa melhor alternativa ofensiva de banco, Maicon Leite.

De qualquer forma, os 3 x 1 que levamos (poderia ter sido mais), representam não, apenas,  um castigo, a Felipão, mas um sinal revelador de que ele tem de mudar urgentemente os seus conceitos sobre futebol ou vai morrer profissionalmente sob as pechas de gagá e de ultrapassado.

Não vou dizer que esta partida contra o Botafogo era o prenúncio de uma morte anunciada, mas, sem os nossos principais atacantes, já se esperava um rendimento a menor da equipe e  de nossa peça ofensiva.

As esperanças de um ataque forte, se depositavam em  Fernandão que, diga-se de passagem, não frustrou as nossas expectativas. Pelo contrário, ele as superou, e mostrou potencial para um rendimento cada vez maior, mas um periquito só não faz revoada e nem verão!

O que não se esperava é que o nosso ataque, como um todo, rendesse tão pouco ao ponto de não conseguir infiltrar-se pela área adversária e nem chutar ao gol do Botafogo. O goleiro Jéferson, como se dizia antigamente, foi um expectador privilegiado do clássico.

Com quatro volantes mais Tinga, contumaz peladeiro, improdutivo, condutor de bola, e, jogando com um único atacante, como é que poderíamos jogar bem e ganhar?

A substituição de Tinga foi correta mas a entrada de Ricardo Bueno, completamente sem ritmo de jogo, não! O homem a entrar, ainda que com todas as suas limitações, seria Patrik.

Teoricamente escalado para encostar em Fernandão e tabelar ou para fazer o um-dois com quem viesse de trás, Bueno não conseguiu, nunca, cumprir a função.

Que não se cobre dele, porém, a presença no jogo aéreo porque o Palmeiras não conseguiu cruzar com eficiência e perigo, nenhuma bola contra o gol de Jeferson.

Perdemos mais uma, mas perdemos em função, principalmente, de nossos desfalques,  para um adversário que apresentou uma esquematização tática mais eficiente e jogadores mais talentosos.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 3 X 1 PALMEIRAS
Data 31/8/2011  Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Francisco Carlos Nascimento (AL)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Erich Bandeira (PE)
Gols: Herrera, 3'/1ºT (1-0), Gustavo, 22'/2ºT (2-0), Maicosuel, 17'/2ºT (3-0), Marcos Assunção, 46'/2ºT (3-1)
BOTAFOGO: Jefferson; Lucas, Gustavo, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos (Lucas Zen, 30'/2ºT), Renato, Maicosuel (Felipe Menezes, 33'/2ºT) e Elkeson; Herrera (Caio, 36'/2ºT) e Loco Abreu. Técnico: Caio Junior.
PALMEIRAS: Deola; Cicinho (João Vitor, 27'/2ºT), Thiago Heleno (Leandro Amaro, intervalo), Henrique e Gabriel Silva; Chico, Márcio Araújo, Marcos Assunção, Rivaldo e Tinga (Ricardo Bueno, 34'/1ºT); Fernandão. Técnico: Luiz Felipe Scolari.                                                                       Cartões amarelos: Cortês e Elkeson (BOT) Rivaldo e Henrique (PAL)

TELEVISÃO

Ontem aconteceu o que eu mais temia. A ausência de uma alternativa obrigou-me, após aproximadamente quatro anos, ao supremo sacrifício de assistir a um jogo na Globo. Só a Globo transmitiu o Botafogo x Palmeiras.

E, pior, do que um jogo pela Globo, é ser compulsoriamente obrigado de ouvir um jogo retaliado, digo, relatado por Kléber Machado, que, sem qualquer dúvida é o pior narrador da televisão aberta no Brasil. Quem seria pior do que Machado? 

Ás vezes eu me pergunto, como é que um cidadão como esse pode ser a segunda voz esportiva da maior rede de tv. do país?

Kléber, sem qualquer dúvida, pode ser chamado de comentarista-locutor ou se quiserem de anti-narrador

Sem material de voz compatível para a função, palrador contumaz de assuntos aleatórios e inoportunos, imita seu chefe em final de carreira, poluindo as transmissões com bla-bla-bla e conversa mole em detrimento da única coisa que interessa, o relato do jogo.

Ontem ele muito mais conversou e enganou do que relatou se é que ele relata alguma coisa!

Passou o tempo todo conversando com Marsiglia, o incompetente, que teve o desplante de dizer pela emissora mais prestigiosa e mais vista no país, que um árbitro na iminência de apresentar o segundo cartão amarelo tem mesmo de pensar porque esse cartão tem mais peso do que o primeiro.

Marsiglia acaba de inventar uma nova regra ao sustentar que o segundo cartão tem de ser aplicado, como ele disse,  apenas em lances mais carregados e que o primeiro é como se fosse um sinal marca-texto.

É preciso dizer mais?

Quando Arnaldo Cesar Coelho esbravejava, há anos, contra os árbitros que cumpriam a regra da aplicação de tempo extra em função de paralizações e dizia: “ele está querendo se complicar. Devia encerrar logo o jogo” ilustra bem o quanto esses dois senhores, ressuscitados pela Globo,  foram “competentes” no exercício  de suas funções.

Arnaldo pensa que esquecemos de 1978 quando ele foi uma peça importante e fundamental no esquema do título nacional do Guarani subtraindo-o, na mão grande, da SE Palmeiras.

Ele acredita que não lembramos mais de sua arbitragem facciosa pró bugre, da expulsão inexplicável e injusta do goleiro Leão e de quando ele marcava as faltas para o Palmeiras a fim de tirar a velocidade das jogadas de nosso ataque e permitir a defesa bugrina de se reagrupar.

São esses os nomes que a Globo apresenta como palavras jurisprudenciais da arbitragem brasileira! A Rede Globo é patética, é uma piada!

Ontem, logo no início do jogo, Henrique foi proteger a bola e foi empurrado por Herrera. Sabem o que disse o gaúcho, na maior cara-de-pau? Que fora uma disputa normal de bola. Marsiglia, antes que eu esqueça, VTNC. 

Quando um beque do Botafogo derrubou João Vitor na grande área, nem ele e nem Kléber disseram, absolutamente, nada sobre o lance. Ia passar batido se a produção não o reprisasse.

Repetido o lance, Marsiglia sussurrou que havia sido pênalti, com o que concordou, com a mesma ênfase, isto é, sem nenhuma, Kléber Machado. Essa é a forma usual de tratamento que a mídia dispensa ao Palmeiras.

O lance da agressão de Herrera a Gabriel não foi objeto do relato de Kléber, nem do comentário de Marsiglia. Eles, simplesmente, não tocaram no assunto e como eles mais gostam de dizer quando o prejudicado é o Palmeiras, “segue o jogo”!

Enfim, meus amigos, perdemos outra ótima oportunidade de melhorar a nossa situação na tabela e de nos aproximarmos dos primeiros postos.

Que venha, agora, o Cruzeiro!

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O BLOG DO PERRONE NA UOL GARANTE: Ministério Público pode pedir fim de clássicos em Prudente.

 

Leio, no blog do Perrone, estupefato, quase sem acreditar, que o MP paulista quer vetar a realização de clássicos em Presidente Prudente e, por extensão, em todo o interior do estado.

Como 99% por cento dos profissionais da mídia, entre os contidos por seus veículos, os cagões, vassalos ou carentes do emprego que ocupam não ousam peitar, contrariar ou divergir dos ínclitos advogados públicos, a população, muitas vezes, é obrigada a engolir e a digerir cobras e lagartos provenientes de tantas filigranas inúteis que, também, afloram do MP.

Antes de mais nada é bom que se diga que os doutos promotores são influentes, mas não são, tudo o que todos imaginam,. São, numa analogia com o futebol, apenas e tão somente, os bandeirinhas do jogo legal. Na verdade, em última análise quem  decide tudo é a magistratura. Que bom que seja assim!

Com o devido respeito que os egrégios promotores me merecem, eu não tenho nenhum medo ou receio de critica-los no que respeita às denúncias promovidas pelo órgão, que, em minha interpretação colidem com o interesse coletivo.

Como nome está dizendo, o MP (Ministério Público), é um órgão público  pago por todos nós que deveríamos, como cidadãos, antes de tudo, fiscaliza-lo, convergindo ou divergindo publicamente de suas ações, exercitando o que nos faculta o estado de direito pleno em que vivemos, também conhecido como Democracia.

O MP paulista, em razão dos conflitos e dos tiros à porta do Prudentão, estuda o caso e pode recomendar que não haja mais jogos lá por questões de segurança, estendendo a proibição a todas as cidades do interior.

As alegações de alguns promotores, se é que, de fato se pronunciaram da forma como publicou Perrone, são pueris, inconstitucionais, sem embasamento legal sob qualquer argumentação.

Estejam, todos, convictos, com todo o respeito que eles nos merecem enquanto autoridades legalmente constituídas, que tais alegações, se proferidas, o  foram através pessoas que malgrado a importância do cargo que exercem, não são detentoras da infalibilidade.

O que há, no Brasil, em se tratando de futebol, é um receio da mídia e dos dirigentes em se manifestar contra as atitudes errôneas de alguns promotores e, principalmente contra decisões equivocadas de juízes, por medo de virem a sofrer um processo judicial que consideram letal em face de supostos corporativismos.

Uma pergunta não quer calar em mim, quando vejo surgir do nada, inopinadamente, abruptamente, no vai da valsa de uma vitória maiúscula e consagradora do time que mais gosta de mandar os seus jogos no interior, o Palmeiras, justamente sobre o seu maior rival, impondo-lhe uma longa série invicta:

Será que o escopo da medida anunciada é realmente e efetivamente aquele de evitar a violência? Ou existem outras razões embutidas nessa furadíssima tese?

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ANALISEMOS O QUE DIZ O BLOG

 Diz o primeiro parágrafo do blog do Perrone:

(SIC)

 A confusão entre palmeirenses e policiais militares no último domingo, em Presidente Prudente, com dois torcedores feridos à bala, ameaça a realização de clássicos na cidade do interior. O Ministério Público paulista estuda o caso e pode recomendar que não haja mais jogos lá por questões de segurança.

COMENTÁRIO: Foi o MP de Presidente Prudente quem levantou a hipótese? Ou foram os procuradores mais graduados do MP da capital?

Se fossemos proibir a realização de clássicos em razão de conflitos de rua ou violência, a última cidade a ter os jogos seria a própria capital. Logo, a simples perspectiva de considerar e levar adiante o tema sob o prisma da violência é, muito mais do que uma incoerência, um contra-senso!

Diz o segundo parágrafo do blog do Perrone

“O MP analisará se deve tentar impedir os confrontos entre os grandes em Prudente ou até mesmo em todas as cidades do interior. Há uma corrente no órgão que acredita que  o consumidor está sendo prejudicado com os jogos fora da capital. Principalmente, em relação à segurança”.

COMENTÁRIO; Se existe, mesmo, essa corrente de pensamento no MP  ela está, rotundamente, errada e completamente fora da realiade.

Nessa hipótese, eu vou passar a acreditar que está havendo busca de holofotes e promoção midiática por parte de alguns promotores como dizem, os homens da mídia, à socapa, entre dentes e intramuros, os homens da mídia, mas não ousam publicar.

Diz o terceiro parágrafo do blog do Perrone

“Informalmente, membros do MP afirmam que o episódio de domingo mostrou a falta de preparo da PM da região de Prudente para cuidar de grandes jogos, como Palmeiras x Corinthians.  A principal falha teria sido policiais usarem arma de fogo durante o tumulto. O Ministério Público tem indícios de que os torcedores foram atingidos por munição de pistola ponto quarenta, usada pela PM.”

COMENTÁRIO: Será que os insignes promotores tratariam de um assunto dessa importância “informalmente”?

Custo a acreditar que submeteriam a PM à execração pública, apenas por “indícios”, como diz o blog, de que a munição usada no lamentável evento de Prudente era a ponto 40, usada por policiais!

Até prova em contrário, acredito na lisura dos representantes do MP e creio, convictamente, que a divulgação dessa notícia se trata de outra campanha orquestrada por alguns setores da mídia pelos motivos que todos já conhecem; as constantes vitórias palmeirenses nos clássicos realizados pelo interior, sobretudo na cidade prudentina.

Diz o quarto parágrafo do blog do Perrone

“Quem defende os clássicos somente na capital afirma que apenas o Segundo Batalhão de Choque da PM paulistana tem preparo para lidar com os torcedores. O MP também deve acompanhar as investigações feitas pela polícia sobre o incidente no interior”.

COMENTÁRIO: Essa é uma diabólica, maquiavélica e deslavada mentira, cujo propósito e finalidade a torcida do Palmeiras conhece de cor e salteado.

Se existe algum promotor com esse tipo de convicção é bom que ele saiba que um Guarani X Ponte, um Come-Fogo, um América X Rio Preto  ou qualquer outro jogo de rivalidade regional, tem tantas ocorrências quanto as de qualquer clássico e, algumas vezes, mais.

Diz o quinto parágrafo do Blog do Perrone

“ O veto aos jogos no interior, porém, é polêmico. “Seria prematuro dizer que a Polícia Militar de Prudente não tem condições de garantir a segurança dos torcedores. Precisamos ver quais são os elementos que a promotoria criminal na cidade vai levantar”, afirmou Roberto Senise, promotor da Defesa do Consumidor”.

COMENTÁRIO: Não, o veto aos jogos no interior não é polêmico. É uma imoralidade, uma indignidade, uma indecência, uma vergonha, uma calamidade e uma agressão ao pacato povo interiorano que não tem mais futebol aos domingos porque Juca e amigos influentes da poderosa mídia, com o apoio de políticos safados, mudaram o rumo do futebol brasileiro e enterraram de vez o futebol no interior do Brasil

Uma atitude antipática, radical e desproposital como essa pegaria muito mal ao MP paulistano e ao próprio judiciário se a referendasse.

Soaria como uma violência, desta vez, partindo da própria instituição pública contra os clubes, muito maior do que todas aquelas outras perpetradas contra torcedores que brigam na porta dos estádios..

Parece que, uma vez mais, os justos podem pagar  pelos pecadores.                                                                                Como diziam os meus avós, como dizia meu velho pai e como repete o palmeirense Bóris Casói na  televisão, isso é uma vergonha!                                                                                                                                                                                                             O clube mais atingido se a idéia prosperar e se corporificar, será a SE Palmeiras que, além de obter melhores resultados quando atua fora dos limites da Grande São Paulo, ainda tem a maior torcida em todos os quadrantes e regiões do interior paulista, quer a mídia queira ou não, quer divulgue ou não.

Se o Dr. Senise e os seus colegas de promotoria desconhecem, informo-lhes, a título de colaboração, que o interior é o único palco em que ainda existe uma relativa tolerância e convivência pacífica entre os torcedores dos chamados grandes clubes.

As eventuais brigas que ocorrem, a maioria, envolvem os torcedores paulistanos que antes de viajar para as cidades nas quais ocorrem os jogos, marcam as suas brigas pela Internet. Isto, sim,  é que o MP deveria fiscalizar! Em outras palavras, atacar as causas dos problemas, não os seus efeitos. 

Em um país em que o estado bandido vai tomando conta do estado de direito, entendo que o MP, se quisesse prestar um serviço de maior qualidade à  população, deveria priorizar o combate à corrupção em todos os níveis, aos assaltos, aos crimes hediondos, e ao desrespeito dos direitos básicos do cidadão pagador de impostos que assiste inerme e inerte à violência, em todos os seus níveis e matizes, espocando por toda a parte sem limites e nem paradeiro.

Enquanto rola tudo isso homens públicos existem no Brasil  que desperdiçam o precioso tempo e se preocupam com futebol . É  b-r-i-n-c-a-d-e-i-r-a!

Com todo o respeito, isso é coisa de quem quer aparecer ou que tem muito pouco a fazer! (AD)

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PALMEIRAS X BOTAFOGO, UM JOGO MUITO IMPORTANTE QUE VALE O DOBRO: SEIS PONTOS

Sem Marcos, sem Valdívia, sem Maicon Leite e sem Luan vai dar para ganhar?

Entre os quatro, quem vai fazer mais falta ao time?

Qual a formação ideal para ganhar esta noite no Rio?

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30/08/2011

A MÍDIA NÃO REPERCUTIU, SIMPLESMENTE OMITIU O QUANTO FOI POSSÍVEL A GRANDE VITÓRIA PALMEIRENSE SOBRE OS GAMBÁS!

 

É muita falta de caráter e muita desfaçatez.

A mídia não repercutiu como deveria o grande triunfo palmeirense.

Os órgãos de imprensa inventaram múltiplas formas de  esconder, obnubilar  e deslustrar a retumbante vitória do Verdão em Prudente.

O espaço dedicado ao jogo, na Band, ontem às 11 horas foi ínfimo, minúsculo, insignificante, ridículo...

Não assisti ao Globo Esporte na TV por não ter o costume de fazê-lo, mas creio, mesmo sem te-lo visto, que o espaço tenha sido desproporcional à importância do jogo.

Cheguei a dolorosa conclusão que, no conceito da imprensa, o derby só tem valor se o vencedor for o Corinthians. Se o Palmeiras vencer, não conta.

As manchetes que tive a ocasião de ler na Internet, unanimemente, citavam que o Corinthians havia perdido, mas continuava líder. Sobre a vitória do Palmeiras, nada!

Sobre a crise instaurada naquele clube, nenhuma palavra.

Mesmo com a perspectiva da demissão de Tite, o assunto foi abordado com discrição mas, debatido por largo tempo, talvez como desculpa para que falassem o quanto menos sobre a  vitória palmeirense.

Muitos analistas, tipo Oscar Ulisses na Rádio Globo, tentavam minimizar, contornar e controlar a situação, afirmando que “se um time é líder, não pode estar vivendo uma crise” Com eles são patéticos!.

O Arena Sportv, produzido pelo corintiano Cereto, usou de um estratagema tão inteligente quanto maquiavélico para não ter de promover o Palmeiras.

O produtor convidou Rivelino, Mário Sérgio e Raul Plasmann, grandes nomes do passado recente do futebol brasileiro que se juntaram ao corintianíssimo Walter Casagrande para um programa em que o Palmeiras X Corinthians, foi tratado como um joguinho qualquer e colocado na vala comum dos demais clássicos, mesmo os de menor importância.

A razão de tudo, já se conhece: não dar importância ao jogo e suas  repercussões, diminuir o impacto negativo que provocou sobre a torcida gambática, deslustrar a vitória palmeirense e impedir a propagação de um marketing positivo para o Palmeiras.

Há como que um consenso tácito, um arreglo entre os veículos e os profissionais, que o Palmeiras só pode ter espaços, se for para ser criticado ou rebaixado. Para ser elogiado, nunca!

Quando você encontra um jornalista esportivo e censura o tratamento desprezível, desigual e desrespeitoso dedicado ao Palmeiras recebe, na cara, a resposta pasteurizada, pronta, de que isso não existe, que a torcida palmeirense só reclama e que vive imersa em teorias da conspiração.

Este final de semana consagrou, pela bilionésima vez, que há, sim, bullying e discriminação generalizados por parte da mídia contra o Palmeiras.

Todos os comentários que li, vi e ouvi a respeito do clássico dedicaram uma linha, uma imagem ou uma frase para dizer que o Palmeiras ganhou, mas o restante das matérias tenta explicar porquê o Corinthians perdeu e o que deveria ter feito para não perder.

Não foi assim que ocorreu na transmissão do Première? Luiz Ademar, a exemplo do que já fizera Noriega no jogo contra o Vasco, comentou a partida, desta vez, sob o ponto de vista corintiano e evitou, sempre, falar sobre o Palmeiras.

Parecia que o Corinthians jogava contra a finada Prudentina, cujo nome, coincidentemente, também começa com P ou que enfrentava um time fantasma no Prudentão.

O que vou dizer agora, o faço respaldado em meus quase 40 anos de jornalismo esportivo. 95% dos cronistas esportivos, no Brasil todo,  têm a mania de comentar em função dos chamados clubes de massa, pois, burramente, entendem que, agindo assim, terão mais audiência e prestígio.

A vergonhosa média da mídia com o Corinthians, para que se restrinja o fato apenas aos limites do estado de São Paulo, só tem paralelo no puxa-saquismo explícito ao São Paulo e babação de ovos ao Santos e aos tais “meninos da vila”..

O Corinthians não era o maior e o melhor time deste ano? Que não venham agora os homens da mídia dissimular e negar o que anunciavam, porque já davam os gambás como o mais provável campeão.

A promoção do Corinthians é tão forte que Mano Menezes é o técnico da Seleção e até Ralf, um jogador essencialmente de força e de tão pouca técnica está na Seleção.

O marketing gratúito que a mídia dedica aos bambis não foi a razão principal para que Lucas, o Luquinhas tricolor, talentoso, jovem e promissor fosse aclamado impropriamente, açodadamente, de craque? 

A mídia fez tudo nesse sentido e falou tanta abobrinha que agora, constatado o erro em que incorreu, está encontrando dificuldades de se retratar.

Lucas craque? Para não dizer que é muita falta de caráter e de personalidade da turma da mídia, eu prefiro afirmar que isso é, apenas, uma brincadeira.

E “os maiores do mundo”, Ganso e Neymar?

Por favor, já passou da hora de parar com isso e reconhecer, apenas, a genialidade promissora de ambos, sem exageros. Esse bordão “meninos da vila”, já lotou a nossa paciência e o nosso saco. Por favor, mudem o disco!

Encarecidamente, eu solicito aos homens da mídia para que caiam na real e falem apenas a verdade sobre Ganso e Neymar, mas sem exageros, porque o meu ouvido não é pinico.

E a respeito do Palmeiras? Sabem o que o Casagrande disse hoje primeiro na TV e, depois, no rádio?

Que o Palmeiras não tem time suficiente para ganhar o Brasileiro, mas essa afirmação é, apenas e tão somente outra meia-verdade.

De fato, não temos o respaldo de um banco rico, à altura de nossas necessidades com peças de reposição a altura para algumas posições.

Entretanto, ao fazer uma comparação de nosso banco com o banco dos gambás, domingo em Prudente, eu descobri que eles têm um banco se não, inferior, acredito que sim,  ao nível do nosso. Compare e constate!

Com a chegada de homens de área, conforme eu venho pedindo há cinco largos e longos anos, preferentemente jogadores altos e fortes como são Fernandão e Ricardo Bueno, temos condições de corrigir a nossa principal deficiência, a carência de um ataque realizador.

É óbvio que ninguém pode garantir a continuidade eficiente de Fernandão nem a capacidade técnica de Bueno, mas, se tudo correr dentro dos conformes, eles corrigirão o nosso problema crônico de falta de gols e nos trarão muitas alegrias.

Se temos a defesa mais forte, a melhor, a menos vasada, porque ninguém destaca, por que ninguém realça?

Eles preferem sempre divulgar os nossos defeitos e, como não podem criticar a nossa defesa, apontam o indicador para o nosso ataque e o rotulam de inoperante.

Ridicularizam os nossos craques e os transformam em jogadores comuns sem o mínimo pudor, com a maior desfaçatez.

Valdivia é o exemplo mais recente, mas o desrespeito ousado ao maior jogador de nossa história Ademir da Guia, continua o seu curso.

Para a mídia invejosa e deletéria, parece, até, que ele não existiu, ainda que fosse no futebol paulista o jogador mais importante depois de Pelé, uma verdade que eles insistem em não ver..

Ontem, no Arena Sportv os ex-atletas convidados exaltavam Ganso e começaram a citar o nome de grandes jogadores do passado, a fim de estabelecerem as ilustrativas comparações.

Sem, ao menos dizer “modéstia à parte”, Rivelino e Mário Sérgio que constituíam a mesa do programa, se auto-incluíram na lista e citaram Pita e mais quatro ou cinco nomes do passado.

Fiquei perplexo! Ninguém se lembrou de Ademir da Guia maior e melhor que todos eles, do que Rivelino, inclusive.

Acontece que Ademir é  Palmeiras, o clube que eles detestam e gostariam que não existisse. Talvez, por isso, trabalham tanto para destrui-lo.

À noite assisti ao programa de esportes da Rádio Globo, comandado pelo quase imparcial (permita-me o bordão, amigo Biléu, de Pederneiras) UIA, Oscar Ulisses.

Foram intermináveis trinta minutos de notícias, entrevista ao vivo e comentários, que mais justificavam a derrota do Corinthians do que exaltavam o assunto principal, a vitória do Palmeiras.

Sobre o horror da arbitragem e o facciosismo do irmão mais novo de Paulo César, a exemplo do que ocorrera no Palmeiras x Corinthians na semifinal do paulistão, nenhuma crítica, contestação ou citação.

O noticiário do Palmeiras, discretíssimo, diminutíssimo, fragmentado entre o boletim do repórter, as piadinhas do insosso Oscar e a matéria fria de um flash do após jogo, não passou de seis minutos.

Não houve qualquer citação ou exaltação da vitória no derby mas Walter Casagrande, mais um comentarista(?) recrutado pelas Organizações Globo na Av. Marginal, sem número, (o último foi o Zé da Fiel, vá gostar de gambá assim na PQP) disse em alto e bom tom que o Palmeiras não tem time para ganhar o Brasileiro e que vai ter de lutar muito se quiser disputar a Libertadores.

Meus amigos, vou parar por aqui. Eu nem queria aludir ao lamentável episódio policialesco ocorrido em Prudente, quando dois de nossos torcedores foram alvejados, segundo dizem, por policiais.

As tais torcidas organizadas não merecem nenhuma consideração, mas o que é preciso relatar é que há, também, falta total de isonomia no tratamento dado a elas, até pela PM.

A mídia sabe mas tem medo e não ousa, nunca, afirmar que a Gaviões da Fiel foi a torcida que instituiu, cultivou, usou  e banalizou a violência nos estádios, no início dos anos 60s, revoltada com a fila no Paulistão que perdurou por 23 anos.

Jamais houve qualquer repressão a essa truculenta facção por parte do poder público. Por anos a fio, a Gaviões juntava-se em magotes na saída dos estádios para agredir às demais torcidas e o fazia impunemente como costuma fazer até hoje.

Essa atitude safada e covarde dos corintianos gerou a reação por parte das torcidas dos demais clubes que também se mobilizaram em grupos para que deixassem de ser agredidas na saída dos jogos.

Esta é, sem tirar nem por, a história do início dos conflitos e da violência nos estádios do estado de  São Paulo, mas você nunca vai ler, ver ou ouvir isso em nenhum órgão de comunicação nem através da boca de qualquer jornalista. Eles borram pelas pernas abaixo e não se atrevem a abordar o tema, por eles considerados como tabu!

Apesar de todo esse passado negro e sujo como a camisa deles, qual foi a torcida que foi obrigada a fechar as portas e mudar de nome? 

Por que a gaviões continua, impunemente, a sua saga de ódio, intolerância, agressão, depredação e violência e nunca foi e nem será fechada?

Por que os tentáculos do poder público e o peso do martelo das leis comuns e esportivas só são suficientes para atingir as instituições ligadas ao Palmeiras? Até quando conviveremos com essas desigualdades em um país que se arvora em democrático?

Por que, até hoje, a mídia fala no são-paulino assassinado no Pacaembu, em briga campal ocorrida na final de Copa São Paulo, mas nunca fala dos muitos palmeirenses assassinados (a maioria dos que morreram foram nossos) como aquele que foi fuzilado a sangue frio na estação do metro de Itaquera simplesmente por estar usando a camisa do clube?

Quando cito esses fatos, não significa que os apóie ou que esteja querendo que a violência passe para o lado de nossos adversários. Muito longe disso!

A violência é um câncer social e precisa ser extirpada a qualquer custo do futebol, Independentemente do clube pelo qual torça qualquer cidadão aficcionado desse esporte.

O que estou querendo realçar é que quando esses fatos lamentáveis ocorrem contra os palmeirenses, a divulgação na mídia é mínima, é controlada, é contida e, muitas vezes, até, censurada.

Porém, quando  a violência parte de palmeirenses a divulgação é maior, massiva, as críticas são contundentes e a ação da polícia e do MP é sempre muito mais rígida.

Essa rigidez teria de ser igual em relação a todas as torcidas, e, absolutamente isonômica, mas, na prática, as nossas uniformizadas são sempre as mais afetadas quando se trata de punições.

Tudo porque a mídia criou e consagrou a imagem irreal que, entre todas, a torcida do Palmeiras é a mais violenta..

Embora a violência, a ignorância e a selvageria de todas as torcidas sejam, rigorosamente, iguais essa imagem de que a torcida do Palmeiras é a pior vem denegrindo a imagem do clube.

Meus amigos, a grande verdade é que temos de apor resistência ao bullying constrante de que somos vítimas.

Vamos protestar contra o desrespeito às nossas cores e vamos lutar pelos nossos direitos.

Vocês acharam justo a forma como trataram a magnifica vitória palmeirense sobre o nosso maior rival, naquele que a FIFA considera o maior clássico do Brasil e o décimo do mundo?

Ou o clássico só passa a ter essa magnitude e essa repercussão quando o Corinthians é o vencedor?

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28/08/2011

FERNANDÃO ENTRA DE IMPROVISO E LEVA O PALMEIRAS À VIRADA E À VITÓRIA!

 

Estou escrevendo no intervalo do jogo.

O jogo está diferente do que diz Luiz Ademar, comentarista do Sportv.

Ele afirma que o Corinthians jogou melhor e dominou até os 30 minutos, mas não é verdade.

Será que Luiz Ademar está vendo outro jogo?

O Corinthians não jogou melhor do que o Palmeiras senão nos quatro ou cinco primeiros minutos.  Depois, só deu Verdão.

Na verdade, se Ademar dissesse que o Palmeiras tinha maior posse de bola e o Corinthians era mais agudo, mais ofensivo, aí, sim, estaria definindo a realidade da partida.

O Palmeiras só tornou-se agudo após sofrer o gol e a partir da entrada de Fernandão.

Não que Fernandão tivesse jogado o fino da bola ou arrebentado a boca do balão nos quinze minutos que jogou, mas, a partir de sua entrada os zagueiros do Corinthians, passaram a ter uma coisa grande pra se preocupar.

Por isso, esqueceram-se um pouco de Kléber e Valdívia e, muito mais, de Luan, libertando-os para jogar.

Luan, menos pelo gol, mais pela movimentação aproximação e chegada, foi, novamente, disparadamente, o nosso melhor atacante ao menos nesta primeira fase..

Viram, vocês todos, a partir de uma pequena amostragem porque, eu venho me debatendo há tantos anos, propugnando pela contratação de jogadores altos, fortes e ATACANTES NATOS?

Sem ataque à altura nenhum time pode e nem vai ganhar campeonatos. O Palmeiras, há muitos anos só contrata baixotes e enfeitadores para formar os seus ataques e tem pago um altíssimo preço preço por isso.

Às vezes é necessário que se tenha um jogador desse porte físico para fazer a diferença e ajudar a marcar os gols. Voltarei a esse assunto.

Ademar disse que Valdívia foi nulo, neste primeiro tempo. Olha, nulo, mesmo, foi Luiz Ademar nos comentários. Não sei porque os caras têm uma tendência a radicalizar sempre o lado negativo quando se trata de jogadores do Palmeiras.

Se ele dissesse, Valdívia teve altos e baixos neste primeiro tempo, mais baixos do que altos, aí, sim, estaria de bom tamanho, mas o comentário mais sensato seria dizer que Valdívia, que joga muito, esteve sem inspiração.

A arbitragem é que está uma calamidade contra o Palmeiras, não em erros de grande monta, mas em lances até certo ponto primários nos quais não poderia errar e que somam muito no rescaldo final do jogo.

É, meus amigos: definitivamente, essa família Oliveira não se dá bem com o Palmeiras, mesmo!

O cartão amarelo a Gabriel Silva que tocou, primeiro, na bola, em lance no qual, sequer ocorreu falta, foi aplicado porque Oliveira aceitou a pressão dos jogadores do Corinthians.

Houve uma cotovelada de Chicão no pescoço de Valdívia que ele sequer dignou-se  a marcar a falta. Uma vergonha!

Quando Luiz Ademar, justificando o erro de Luiz Flávio (que vergonha, presidente da ACEESP, até tu?) disse que os árbitros fazem isso porque Valdívia é manhoso, todos nós, mentalmente lhe perguntamos:

‘”- Quem, senão os próprios comentaristas de rádio e tv, principalmente os da Globo e Sportv, criaram essa imagem negativa para o chileno? Quem o apelidou injustamente de “cai-cai”?”

No finalzinho deste primeiro tempo, Assunção foi disputar uma bola, antecipada pelo beque corintiano que mandou à lateral. Com a maior desfaçatez, o bandeirinha e o árbitro deram a bola  para os gambás.

Linhares, que transmitiu, visivelmente, com direito a gol maior e tudo, o jogo pro Corinthians, imitou os demais companheiros e proferiu o famoso “segue o jogo”, a expressão mágica que os locutores usam para se omitir da opinião e para encobrir os erros de arbitragem, quando favorecem aos gambás, bambis e outros times aos quais a mídia tanto protege.

Pelo que depreendi do jogo até agora, temos melhores condições de vencer, mas em se tratando de nosso maior adversário, todo o cuidado é pouco.

(Texto escrito no intervalo do jogo)

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O SEGUNDO TEMPO

O domínio do Palmeiras, na etapa complementar, foi amplo.

Além de continuar com muito mais posse de bola, o Verdão, ao contrário do que ocorrera no primeiro tempo,  criou as melhores situações para a feitura de gols.

O belíssimo gol de Fernandão, assinalado logo aos seis minutos, deu tranqüilidade ao Palmeiras, invertendo a psicologia do jogo, fazendo o “transfert” da necessidade de vitória para os corintianos.

Sob o aspecto tático, verificou-se a mesma situação, pois o Palmeiras recuou a marcação, encastelou-se na defesa, e, teoricamente, passou a explorar os contra-ataques;

Quando se diz, teoricamente, é porque o Palmeiras, a rigor, usufruiu de  uns dois ou três contra-ataques, se tanto, que não redundaram em nada e não foi dessa forma que ameaçou o gol corintiano.

Quando saia tocando, a partir de sua própria defesa, fazendo o jogo de envolvimento, tocando de pé em pé ou lançando no costado da defesa, o Palmeiras chegava com muito mais perigo.

Outra alternativa utilizada foi a dos lançamentos longos para o homem de referência, Fernandão, disputar pelo alto com os beques e servir Kléber, Valdívia ou a quem fizesse a aproximação, especialmente Luan. 

O gol da vitória surgiu de uma jogada assim, quando Assunção cruzou na medida para Fernandão penetrar, matar no peito e fulminar, no lance que decidiu o jogo.

Na seqüencia, a falta de entrosamento atrapalhou  o desfecho dessa jogada, tentada novamente em várias oportunidades, mas, certamente, quando estiver mais bem ensaiada, será uma ótima alternativa.

Aliás, a partir de agora, poderemos acrescentar ao nosso arsenal de jogadas ofensivas, também, o jogo aéreo. Nossa bola aérea era restrita às cobranças de córneres ou de faltas quando os nossos zagueiros iam para a área tentar cabecear.

Nossa bola parada a partir de agora, ficou ainda mais forte, quase mortal, com a vantagem de que, na mesma proporção,  também aumentaram as nossas alternativa defensivas. Viram como o jogo aéreo fortíssimo dos gambás, não fez nem cócegas em nossa defesa?

MAIS UM ÁRBITRO PARA SER AFASTADO

A vitória sobre o maior rival não pode se sobrepor à necessidade de uma posição forte da diretoria contra o segundo integrante da família Oliveira, que a exemplo de seu irmão Paulo,  também é useiro e vezeiro em prejudicar o Palmeiras.

O Verdão, hoje, como sói acontecer na maioria dos clássicos, teve de vencer, além do adversário, o parcialismo explícito do árbitro.

Minimamente, a diretoria tem de ir à imprensa e protestar contra o facciosismo de um árbitro que favoreceu, e-s-c-a-n-c-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e, os gambás. Se houvesse profissionalismo, reclamariam na Comissão de Arbitragem e na própria CBF.

GRAVÍSSIMOS ERROS

Se, no primeiro tempo, a arbitragem cometeu um grande número de pequenos erros, exclusivamente contra o Palmeiras, no segundo tempo cometeu um número de grandes erros contra o Verdão, também de forma exclusiva.

Aos l8 minutos Flávio marcou um impedimento inexistente de Luan,  daqueles em que o árbitro mostra, definitivamente, para que lado está conduzindo  a arbitragem em um lance que cheirava a gol.

Não sei o nome do bandeirinha que sinalizou aquele impedimento, mas tanto ele quanto o árbitro, deveriam ficar ao menos uma rodada sem apitar, em decorrência do erro,  primaríssimo.

A partir dos 22 minutos, Oliveira começou a marcar uma série infindável de faltas, todas contra o Palmeiras, uma atrás da outra.

Num curto espaço de três ou quatro minutos assinalou seguidamente umas dez, entre algumas que existiram e muitas que não existiram.

Entrementes, os jogadores corintianos abriram a caixa de ferramentas e bateram, a vontade, com o habeas-corpus preventivo da arbitragem, nos jogadores do Palmeiras. A maior vítima, é óbvio, Valdívia, que apanhou o tempo todo.

Na única entrada em que Chicão, já com quase 70 minutos de bola rolando, não fez falta sobre o Mago, o árbitro paralisou irregularmente o jogo apontando uma suposta infração,

Luiz Flávio preferiu não aplicar a lei da vantagem quando Valdívia driblou Chicão e mais dois corintianos no meio de campo, deixando-os para trás, na saudade e batendo as cabeças.

O Mago arrancou em alta velocidade pela meia direita, em um boqueirão aberto na defesa gambática, com boas perspectivas de chegar ao gol, mas foi parado, inexplicavelmente pelo apito do juiz. Foi outro erro crasso!

Quando Emerson perdeu a bola para Luan na lateral direita do Palmeiras e este partiu em contra-ataque pelo flanco direito do campo, foi derrubado pelo corintiano que, sequer, foi admoestado com o cartão ao impedir a corrida do palmeirense e matar outro contra-ataque..

Não satisfeito por ter paralisado a jogada com violência, Emerson bateu com os dois calcanhares no corpo do palmeirense que estava caído, de forma covarde e proposital. O Sr. Paulo Schimdt vai apresentar denúncia contra Emerson, como, fatalmente, o faz com os jogadores do Palmeiras por muito menos?

Chicão, o grosso, o tosco, o ruim de bola, deu uns tapinhas de desdém no rosto de Valdívia que retribuiu a deferência. Entretanto, Chicão aplicou sobre o chileno um tapa mais forte e nada aconteceu: Detalhe. o árbitro estava a um metro do ocorrido e preferiu fazer-se de desentendido.

Aos 35 minutos Ramon cometeu uma falta muito feia sobre Valdívia, o mais caçado em campo, e  também não foi devidamente amarelado.

O pior, entretanto, ainda  estava por vir. Ao sentir que o jogo acabava e o time que tentava ajudar estava perdendo, Oliveira tratou de ampliar o tempo de acréscimo, na expectativa de um empate reabilitador, concedendo exagerados 5 minutos de acréscimos.

Onde é que esse faccioso soprador de apito foi buscar tamanho tempo de acréscimo em um jogo no qual houve tão poucas paralizações?

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 FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 2 X 1 CORINTHIANS
Estádio: Prudentão, em Presidente Prudente (SP)
Data: 28/8/2011 - 16h (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flavio de Oliveira (SP)
Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto Renda: R$ 962.666,00  Público: 36.299 pagantes                              GOLS: Emerson, 18'/1ºT (0-1); Luan, 34'/1ºT (1-1); Fernandão, 6'/2ºT (2-1);
PALMEIRAS: Marcos, Márcio Araújo, Thiago Heleno, Henrique e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção (João Vitor, 31'/2ºT), Patrik (Fernandão, 31'/1ºT) e Valdivia; Luan e Kleber. Técnico: Murtosa.
CORINTHIANS: Julio Cesar, Wallace (Edenilson, 34'/2ºT), Chicão, Leandro Castán e Ramon; Ralf, Paulinho e Danilo (Willian, 13'/2ºT); Jorge Henrique (Morais, 23'/2ºT), Liedson e Emerson. Técnico: Tite.                        Cartões amarelos: Gabriel Silva, Chico (PAL); Leandro Castán, Jorge Henrique e Chicão (COR)]

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O QUE EU QUERO DIZER:

1) Que Marcos tem de continuar operando os seus milagres em nossa meta. Deola é ótimo, mas Marcos, apesar a idade, é um fora-de-série.

2) Que Araújo substituiu Cicinho com vantagem na porta da cozinha, mas, para atacar, deixou a desejar.

3) Que a dupla de zagueiros Tiago-Henrique está afinadíssima, jogando o fino da bola, mormente Henrique.

4) Que Gabriel Silva ainda tem muito o que aprender para tomar conta da ala esquerda.

5) Que Chico começou o jogo mal, mas, depois, se firmou.

6) Que com mais jogadores de estatura, leia-se Chico e Fernandão, nossa defesa perdeu a vulnerabilidade constante no jogo aéreo e, de quebra, ganhamos também a condição de ter o jogo aéreo ofensivo contundente.

7) Que com mais canhotos no time, já não somos mais um time ofensivamente tão previsível.

8) Que Kléber fez um primeiro tempo espetacular, com muito empenho e doação, mas caiu demais, fisicamente, no segundo tempo.

9) Há como que um ódio dos adversários contra Valdívia que apanha, apanha e apanha sem que os árbitros sequer marquem as faltas. A mídia, como fez hoje o Luiz Ademar, apenas o chama de manhoso. Providenciem, urgentemente, uma lupa ou um binóculo, por favor, para o presidente da Aceesp e para a maioria de seus colegas de Sportv , Première e Organizações Globo.

10) Fernandão foi a personagem do derby. Contribuiu decisivamente no gol de empate e fez uma pintura de gol que, fosse feito com a camisa de qualquer outro clube que não o Palmeiras, disputaria em qualquer rede de televisão, a condição de o gol mais bonito da semana.

11) Quem jogou melhor? Henrique, Thiago Heleno ou Luan? Entre os três necessariamente, terá de sair o melhor em campo. Para mim, foi Luan!

12) Quem jogou mal? Talvez Patrik, pelo fato de não cumprir a missão que lhe foi determinada, embora, do ponto de vista individual, seja um ótimo jogador.

13) Valdívia jogou aquém de sua capacidade no primeiro tempo, mas não foi nulo como disse o comentarista do Sportv. No segundo tempo cumpriu bem o seu papel tático, subiu de produção e foi peça importante na vitória alviverde sobre os gambás, mesmo sem render tudo o que sabe e pode.

14) Marcos Assunção executou a sua missão de cruzador e batedor de faltas com brilhantismo e foi o artífice da vitória. Defendeu bem e comandou o time enquanto teve fôlego para correr e marcar. Foi substituído aos 31 do segundo tempo. Parece que Felipão começa a enxergar que Assunção não resiste mais noventa minutos de um futebol cada vez mais exigente e competitivo, fazendo entrar João Vitor que correu bastante e ajudou a manter o resultado favorável.

15) Para encerrar, que seja feita a justiça a Felipão e Murtosa  A entrada antecipada de Fernandão logo aos 30 minutos em lugar de Patrik  evidencia que a dupla enxergou a principal nuance tática e decifrou código do jogo. Fernandão, ao contrário de Patrik, obrigou a defesa adversária a nomear um zagueiro para a marcação pessoal constante ao galalau, propiciando mais liberdade a Kléber, Valdívia, e, principalmente Luan. A entrada de Fernandão foi um divisor de águas e definiu o jogo para o Palmeiras.

TELEVISÃO

Linhares narrou muito bem sem encher tanto o saco com firulas e comentários desnecessários. Foi uma narração superior à do palrador, digo, locutor Milton Leite (o melhor do canal quando se limita a narrar) no Palmeiras x Vasco

Faço-lhe críticas, porém, pelo corintianismo evidenciado em várias oportunidades. Não sei se ele é corintiano, mas os narradores adoram fazer média e agradar as torcidas dos times de massa se esquecendo que falam para todas as torcidas.

Imperdoável foi ele dizer, assim que começou o jogo, que Kléber estava em jejum de gols. Isso evidencia desinformação.

Os profissionais da mídia, mesmo os que têm a rodagem e a experiência de Linhares, têm de se preparar para transmitir qualquer evento de somenos importância, quanto mais um clássico da grandeza e dimensão de um Palmeiras X Corinthians.

Se ele se preocupasse, menos, com os jogos do passado e, mais, com aquilo que está acontecendo não teria incorrido em semelhante “barriga”. Aliás a crítica vale, também, para a maior parte dos narradores.

O presidente a Aceesp, a exemplo de Valdívia foi mal no primeiro tempo, mas reabilitou-se na etapa complementar. Entretanto, como ocorre com a maioria esmagadora dos comentaristas de tv, ele não tem boa qualidade vocal, e, muito menos, veemência.

Aliás, na TV tudo é dito na maciota, quase que à socapa e a maioria dos profissionais parece ter medo de expressar com a ênfase que os assuntos requerem.

Vou falar contrariado,  porque detesto e abomino os invasores de minha profissão, mas, atualmente, o melhor comentarista  entre os da Globo matriz e os canais alternativos globais tem sido o ex jogador Muller.

Além de conhecer a mortadela, Muller não tem escorregado nas reentrâncias e nem caído nas armadilhas fatais da complicada língua portuguuesa e fala, sem medo, ressalvas ou melindres, com a veemência necessária que os fatos exigem, doa a quem doer.

Muller vem dando um banho de conhecimento e coerência, ocupando um importantíssimo espaço entre a conveniência e a acomodação dos comentaristas globais e a incontinência verbal de Neto, da Band.

Ele se situa exatamente no meio das duas tendências e como diz meu velho Tio Valdomiro lá em Pederneiras, certamente satisfeitíssimo com a vitória do Verdão, “no meio é que está a virtude! “

Fernandão garante que sim!

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27/08/2011

O PALMEIRAS JAMAIS PERDEU PARA OS GAMBÁS QUANDO JOGOU EM PRUDENTE!

 

O Palmeiras volta ao interior e enfrenta o Corinthians em Prudente às 16 horas deste domingo.

Eu sempre disse (repito) que qualquer clássico jogado no interior coloca o Palmeiras em vantagem.

Além de ter, frequentemente, a maior torcida presente, o time parece que se solta mais, que joga mais, que rende mais.

Mas a vantagem maior reside em retirar os árbitros da capital, onde eles sofrem terríveis pressões dos dirigentes adversários e, principalmente, da mídia paulistana amestrada pelos bambis e pelos gambás, aquela que detesta o Palmeiras.

É óbvio que, ainda que o jogo seja em Prudente ou em qualquer outra cidade interiorana, a pressão também existe, embora de forma mais difusa e mais branda.

Vocês se lembram deste árbitro? .FLÁVIO RODRIGUES GUERRA.

Flávio é um árbitro que, em um Palmeiras x Bambis, realizado em Ribeirão Preto, ousou marcar dois pênaltis contra os nossos inimigos.

Pergunta boba, tola, idiota, mas absolutamente necessária.

Fosse aquele Palmeiras X Bambis em São Paulo,  Flávio teria ousado apontar os dois tiros-de-rigor contra a bambizada influente e arrogante?

A diretoria do Palmeiras ainda não aprendeu que, nas atuais circunstâncias do futebol paulista, em que o Palmeiras sofre críticas mordazes (ainda que sem motivo) e sucessivas campanhas de descrédito e esvaziamento por parte da mídia paulistana, jogar os clássicos regionais no interior, garante faturamento alto e aumenta a perspectiva dos três pontos?

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VERDÃO INVICTO CONTRA OS GAMBÁS

Como já disse inúmeras vezes. não creio, definitivamente, que as retrospectivas numéricas históricas pesem ou exerçam influência sobre qualquer clássico.

Para que não me chamem de teimoso, com boa-vontade eu concordaria que um tabu, às vezes, pode interferir, levemente, no psicológico de um ou outro jogador mais supersticioso ou imaturo. Nada mais. No grupo todo, jamais!

Via de regra essas coincidências de resultados, hoje em dia, são construídas por grupos diferentes de jogadores, em função da velocidade com que os times se modificam e da enorme rotatividade de atletas.

Antigamente os clubes mantinham seus jogadores por muito mais tempo, em razão, sobretudo, da existência do passe, então um patrimônio do clube, que vinculava os boleiros por longas temporadas aos clubes detentores de seus atestados liberatórios.

É por isso que não atribuo valor técnico às retrospectivas e nem as considero fator de favoritismo, ainda que respeitando quem as aprecia.

Vou citar “en-passant” o resumo dos resultados dos clássicos do Palmeiras em Prudente, simplesmente para que todos os que por aqui postam e a nossa diretoria, sintam como o Palmeiras  é outro time quando atua no interior

Em seis confrontos contra os gambás, o Palmeiras obteve três vitórias e três empates. Contra os bambis, foram dois jogos e duas vitórias, e diante do Santos, um jogo e uma vitória.

Ampliando-se o leque estatístico para Rio Preto, Ribeirão, Araraquara e outras cidades que já receberam os nossos clássicos, notar-se-a que a vantagem é nossa, também por larga margem.

A conclusão a que se chega é a aludida tranqüilidade que toma conta do time quando atuamos na hinterlândia paulista.

Via de regra, temos sempre um público maior, uma cobrança menor (a torcida interiorana não vaia, só incentiva) e, repito, ficamos menos susceptíveis às cobranças, aos deboches  e ao ‘bullying” por parte da mídia paulistana, a pior do Brasil.

Quem gosta dos números e os aprecia entre no site oficial onde há um magnifico trabalho sobre o tema:

http://www.palmeiras.com.br/noticias/2011/08/27/10h01-id5481-palmeiras+jamais+perdeu+para+o+corinthians+atuando+em+prudente+.shtml

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CICINHO, UMA AUSÊNCIA SENTIDA

Os cartões tiraram do “derby” um de nossos principais jogadores, Cicinho.

Sem ele perdemos um ótimo defensor, mas, principalmente, um ala ofensivo categorizado, como poucos do atual futebol brasileiro.

Sua capacidade de drible, seu poder de infiltração, seus ótimos cruzamentos e o seu fôlego de gato farão muita falta esta tarde.

Duvido que Felipão entre com Paulo Henrique e, acredito, deve entrar com Márcio Araújo improvisado.

João Vitor corre por fora na disputa pela posição.

Do outro lado do campo Gérley também não joga, mas será que ele jogaria considerando-se a volta de Gabriel Silva da Seleção Sub-20?

Contra o Vasco quando também não tínhamos Gérley, Gabriel entrou direto e, ao meu sentir, injustamente.

Rivaldo, que havia feito um partidaço  no “choque-rei” e, pela primeira vez desde que chegou ao Palmeiras foi elogiado, por mera questão de justiça deveria ter continuado na condição de titular.

Marcos hoje, é o goleiro, ponto. Deola vai esperar!

Thiago e Henrique, dupla arretada de boa, garante o miolo de zaga.

Conservador que é, pouco dado a alterações, sou convicto de que Felipão manterá o mesmo meio de campo que enfrentou o Vasco, com Chico, Assunção, Valdívia e Luan.

Maicon Leite e Kléber vão compor o nosso ataque e o esquema será o velho e surrado 1-4-2-4..

Sob o aspecto tático, louvando-me nas idiossincrasias de Felipão, estou convencido de que vamos jogar, muito mais, defendendo do que atacando.

Só vamos atacar de forma comedida se tivermos a posse de bola e, ainda assim, sempre com três jogadores na sobra, normalmente os dois zagueiros e o lateral alternativo, pois quando um vai o outro fica.

Mais uma vez teremos Kléber isolado e, como um peixe fora d’água deverá ficar posicionado em um espaço entre dois gigantes da zaga gambática, Chicão e Ralf.

Nessa circunstância, como vem ocorrendo há tempos, Kléber será obngado a fazer constantemente o trabalho de pivô para receber a bola, e só ousará os lances mais agudos ou os arremates,  se conseguir alguma bola limpa na área ou em suas imediações.

Luan, que jogou um pouco mais avançado contra o Vasco, amanhã,  certamente, atuará de forma mais cautelosa.

Maicon Leite ficará à espreita de um lançamento perfeito para arrancar e contra-atacar de forma aguda, Seu trabalho, mais uma vez, será o de deslocar-se continuamente à frente da área adversária.

Aliás, não ficarei nem um pouco surpreso se Scolari entrar, de cara, com Patrik, fechando ainda mais o nosso leque ofensivo.

Entendo que um único jogador tem capacidade para desatar esses nós e mudar os paradigmas do jogo, Valdívia!

Vamos depender muito do desempenho do Mago no que tange à criatividade. Se ele estiver em um dia de inspiração, poderá fazer a diferença e dar aquele “it” ofensivo de que tanto precisamos para vencer mais este “derby”.

Tenho receio, porém, que Scolari o obrigue a marcar e a correr o tempo todo, levando-o ao cansaço e à exaustão precoce.

Se isso acontecer vamos encontrar grandes dificuldades para derrotar o líder do campeonato, um adversário de preparação física privilegiada, difícil de ser batido em qualquer circunstância, mesmo que o jogo seja na cidade talismã do Palmeiras, Presidente Prudente.

QUAL SERIA O TIME IDEAL PARA HOJE À TARDE?

SEM CICINHO VAI FICAR MAIS DIFÍCIL?

VC CONCORDA QUE DEPENDEREMOS MUITO DE VALDÍVIA?

QUAIS SÃO AS NOSSAS CHANCES DE VENCER O DERBY?

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ODE AO PALMEIRAS! O AOV SAÚDA O TIME VERDE MAIS IMPORTANTE DO PLANETA PELOS SEUS 97 ANOS!

 

Meu Verdão, tens o viço das palmeiras altaneiras que te deram este nome.

Eu te quero lá no alto, bem acima dos planaltos, das verdes matas, das flores, da morada dos periquitos que te emprestaram as cores.

Eu te quero para sempre, na alegria ou na dor, na vitória ou na derrota, no Brasil, na “velha bota” ou em qualquer dimensão.

Eu te quero eternamente, no silêncio, na conversa porque és, amado Palestra, um legado de meus ancestrais.

Meu verde, te quero verde, mandando a bola pra rede em jornadas magistrais.

Te idolatro em teu passado, te adoro em meu presente, te desejo em meu futuro.

E, juro, sem furo, no duro, com uma paixão crescente, perdidamente doente, contagiosa e incontida.

Te amei, te amo e te amarei, meu Verdão, e será por toda a vida…

Ontem, na nostalgia, hoje, na tristeza ou na alegria, e até no porvir do amanhã que nos enche de esperanças no afã de vitórias e glórias..

Quero-te sempre assim, meu Palmeiras, altaneiro, otimista, sem nunca perder de vista a história de tuas conquistas que, sei, são nossas, também.

Que perdure eternamente no topo do mundo da bola, a força de nossa escola, a eterna Academia. 

Que paire no ar, sombranceiro, o pavilhão esmeraldino, meu amor desde menino, razão de nossa paixão.

Palmeiras, por mais que te odeiem, te batam, te cuspam, te humilhem, por mais que te infernizem e que te rasguem a camisa, a LEAL torcida avisa que não vai te abandonar… Nunca!

Apesar do jogo bruto, sais da lida absoluto, desse jogo infernal, acima das crises criadas por dirigentes sem alma, acima das crises plantadas pela mídia desleal.

Maior do que todas as crises, maior do que os grandes deslises, maior do que os interesses da cartolagem ambiciosa, maior do que todas as críticas, muito acima das futricas da vil política interna, se pode dizer, afinal: 

Palmeiras como és grande, és ciclópico, gigantesco, és colossal, um portento, és mesmo um monumento, imensurável, imortal …

Eu te amo, meu Palmeiras, muito mais do que a mim ou a minha própria vida.(AD)

PARABÉNS, VERDÃO, PELOS SEUS 97 ANOS DE EXISTÊNCIA!

OBRIGADO, PALMEIRAS, POR VOCÊ EXISTIR! (bh.27/08/11)

25/08/2011

PALMEIRAS 3 X 1 VASCO DA GAMA. VITORIA ESTÉRIL, MAS COM SABOR DE REABILITAÇÃO!

 

Estou escrevendo no intervalo do jogo.

Algumas palavras que definiram o nosso primeiro tempo:

Esforço, luta, empenho e responsabilidade..

O Palmeiras teve tudo isso, mas faltou o espírito de superação.

Espero que isso ocorra no final do jogo, se necessário, porque, até agora, conseguimos cumprir, talvez, 50% de nossa tarefa.

UM NOVO TIME.

Tudo o de melhor que fizemos neste primeiro tempo tem uma raiz: a presença de um bom número de canhotos.

Pena que os nossos canhotos sejam comuns e não os craques de primeira linha que costumam desequilibrar.

Nosso gol de abertura foi fruto do arremate de um destro, mas terminou com a conclusão de um canhoto.

Valdívia bateu rasteiro e forte, como detestam os goleiros, Fernando Prass espalmou a bola úmida nos pés de Luan que concluiu com sucesso.

Aquele era um lance típico para canhotos. Um destro dificilmente teria o mesmo sucesso de Luan.

O DOMÍNIO PALMEIRENSE

O Palmeiras dominou, completamente, o jogo até por volta dos 25 minutos deste primeiro tempo.

A partir daí, Felipão mandou Murtosa recuar o time pois a vantagem no marcador repunha o time do jeito que Felipão mais gosta, isto é, atuando na defesa à espreita de um contra-ataque decisivo e definidor.

Isso permitiu que o time vascaíno reequilibrasse o jogo e revertesse a vantagem tática palmeirense.

A partir daí o Vasco foi perigoso e, conquanto tenha chegado muito pouco, criou duas situações efetivas de gol.

Uma delas numa cobrança rápida de falta por Diego Souza tentando pegar Marcos adiantado, mas o santo teve tempo para dar dois passos em recuo e defender.

O outro foi um chute em curva de Leandro (como joga como se empenha e. como se doa esse jogador quando enfrenta o Palmeiras) proporcionando a Marcos a defesa mais difícil entre todas as que eu vi neste ano, ao menos até agora. Foi uma defesa sensacionaaaaalll.

Houve reclamação da torcida quanto a um possível pênalti de Leandro em Gabriel Silva ao final deste primeiro tempo, que eu, sinceramente, não vi.

Resta agora o segundo tempo para que o Palmeiras se classifique. Está difícil mas não é impossível.

Como eu disse no começo deste comentário, ainda temos, além de  esforço, luta, empenho e responsabilidade, uma outra virtude para colocar em campo, a superação.

Com o auxílio da Leal torcida, temos tudo para vencer, posto que temos um time bem melhor o que esse misto do Vasco.

Enquanto isso, Milton Leite, Noriega e Cereto, fazem a melhor transmissão do Sportv para jogos do Palmeiras nos últimos tempos. Que continuem assim.

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O SEGUNDO TEMPO

MILTON LEITE E NORIEGA DESANDARAM

Terminado o jogo, Milton e equipe do Sportv, não conseguiram levar a nota dez deste OAV.

A partir do gol do Vasco, baixou o velho espírito da matraca em Milton que voltou, novamente, mais comentar do que narrar.

Era notório, pelo seu tom de voz, e por sua indisfarçável alegria, que a maior parte das frases que proferia, tinham , muito mais, o propósito de gozar alguém, possivelmente o Noriega, do que de comentar o jogo.

Explico: a simpatia clubística de Noriega é diferente da de seu companheiro de jornada.

Foi irritante vê-lo, novamente, abdicar de nos proporcionar o excelente áudio de sua narração, a fim de dar vazão a sua satisfação pessoal disfarçada sob a forma de comentários.

Isso, em última análise, tem nome: p-r-o-v-i-n-c-i-a-n-i-s-m-o!

Ele deve imaginar que ninguém percebe o seu risinho contido, carregado de sarcasmo e de deboche, dirigido, deduz-se  e imagina-se, ao colega, de forma bem perceptível a cada frase aparentemente, pretensamente séria que profere.

Sei que tudo é brincadeira entre amigos, mas soa como um visível caso de buylling televisivo (também aos palmeirenses que assistem ao jogo) que se torna ainda mais claro e mais explícito quando Leite se comunica com o corintianíssimo repórter Cereto.  Como diz um velho ditado do tempo dos agás, um gambá cheira o outro e só assim se satisfaz!

Noriega, por sua vez, cometeu o erro de analisar o jogo quase que exclusivamente pelo viés do Vasco. Tudo era Vasco. Parecia que só havia um time jogando no Pacaembu. E, no entanto, era o Palmeiras que vencia e prevalecia dentro de campo.

Os comentaristas têm de cuidar para que as análises dos jogos não tomem essa conotação unilateral e facciosa, que, às vezes, nem eles próprios percebem.

Devem considerar que falam não para uma, mas para duas torcidas, em especial e as opiniões têm de ser bilaterais.

Eu não tenho dúvida da idoneidade e da imparcialidade profissional de Noriega, mas, ontem, ele perdeu-se  sob esse aspecto e falou muito pouco a respeito do Verdão..

SOBRE O JOGO

Os méritos do Palmeiras eu já os ressaltei ao analisar o primeiro tempo do jogo de ontem:  esforço, luta, empenho e responsabilidade, aspectos aos quais eu acrescentaria mais dois, solidariedade e espírito de equipe.

A minha esperança de um resultado satisfatório residia no fato de que o time poderia acrescentar a tudo isso a superação.

Mas o Palmeiras destes tempos não tem mais o DNA da superação e da briga constante pelo resultado, até o fim do jogo.

Por isso, apesar do esforço e da vitória, ficamos no meio do caminho que leva à Libertadores.

UM RECUO MORTAL

O maldito recuo observado após o primeiro gol, foi, ao meu sentir, mais uma vez, o fator que nos levou à debacle. De seta, passamos a alvo, isto é, deixamos de agredir e passamos a ser agredidos.

No primeiro tempo, no momento em que começou a exercer o domínio do jogo, em razão do inexplicável recuo palmeirense, o ataque vascaíno, para a nossa sorte,  não conseguiu se articular e só criou as duas chances de gol já mencionadas com Diego Souza e Leandro

A situação persistiu no segundo tempo. Felipão recuou novamente o time para tentar explorar aquilo que não pode fazer e que não sabe fazer: o contra-ataque.

Como contra-atacar sem o velocista Maicon Leite, substituido pelo “café com leite” Vinicius que quanto mais joga mais mostra que não está preparado?

Como contra-atacar, Valdívia marcando, com Luan, recuado e com Kléber, o delegado? Delegado por que?  Ora, porque prende a bola.

ASSUNÇÃO

Ao fator defensivismo, razão maior de nosso padecimento e de nossas agrúrias, acrescento a falta de mobilidade de Assunção, sem capacidade física suficiente para acompanhar as deslocações constantes dos garotos vascaínos durante os 90 minutos.

No lance do gol que demoliu os nossos sonhos de classificação, Jumar pegou a bola absolutamente livre, no miolo de nossa intermediária e chutou à vontade, sem ser molestado por ninguém.

Não, não foi um lance casual ou isolado o que culminou com a marcação do gol através de Jumar. Foi um lance que se repetiu dezenas de vezes que todo mundo viu, exceto Murtosa e Felipão.

Quando o Vasco adiantou a marcação e exerceu pressão ofensiva, a nossa defesa rebatia, aliviava e contornava, de uma forma ou outra, as jogadas de área em razão das excelentes atuações de Tiago Heleno e, principalmente, de Henrique;

O problema é que quando os nossos beques limpavam a área, nunca havia ninguém posicionado para a saída de bola ou para tocar a bola a fim de aliviar a blitz adversária.

Tiago cortava, Henrique rebatia, mas a bola, invariavelmente, voltava para a posse do time carioca. Notava-se, claramente, um vácuo a partir da meia lua de nossa grande-área.

Quem deveria cumprir a função de cobrir esse setor? Quem deveria estar posicionado para receber a chamada segunda bola, também conhecida como rebote defensivo?

É óbvio que seria o senhor Marcos Assunção, mas ele já houvera morrido para o jogo no final do primeiro tempo. Só Felipão e Murtosa, mais uma vez, não viram e não perceberam

O GOL DE JUMAR

Dizem, no Rio, que há coisas que só acontecem com o Botafogo. Em Minas, dizem o mesmo a respeito do América.

Em São Paulo, é fato consumado que essas coisas só ocorrem com o Palmeiras que parece, ultimamente,  marcado pelo estigma da derrota.

Jumar, o esforçado, vai chutar pelo resto de sua carreira nas mesmas circunstâncias em que chutou contra o gol de Marcos e não vai mais fazer nenhum gol como o que fez contra o Palmeiras.

Não venham me dizer que Marcos não tinha condições de saltar em direção aquela bola, pois tinha, sim. Se ia ou não defender é outro papo.

Um goleiro da categoria e da experiência de Marcos, não pode permanecer estático, imóvel, fazendo golpe de vista em uma bola chutada de tamanha distância. Ele tinha visão ampla e antecipada do lance, mas não teve o reflexo suficiente.

Outra coisa. É muito peso aquela bola de Valdívia aos 42 minutos bater na trave e tres ou quatro minutos após o Palmeiras fazer o terceiro gol.

Eu sempre disse, mas ninguém nunca me levou a sério. O fator espiritual é importante e tem conspirado contra nós. Acredite, quem quiser!

Eu acredito!

INDIVIDUALMENTE

A falha de Marcos não foi sofrer o gol, mas de não ir ao menos para a bola e tentar a defesa. Apesar disso, não advogo a saída de Marcos de nosso gol.

Cicinho teve altos e baixos mas vem sendo sub-utilizado por Felipão ao cumprir mais a função de lateral do que a de ala. Atuação de regular para boa.

Henrique e Thiago Heleno formaram novamente uma ótima parelha de zagueiros, conseguindo neutralizar quase todas as jogadas de ataque do adversário. O gol sofrido tem de ser debitado à falta de marcação dos volantes, mas, jamais aos dois eficientes zagueiros palmeirenses.

Gabriel Silva, em meu entendimento, não seria a melhor opção para a nossa lateral esquerda, pois havia chegado de viagem levemente contundido e estava fora de ritmo de jogo. Depois do bolão que jogou contra o Bahia, Rivaldo, em meu entendimento, é quem deveria ter jogado.

Chico foi muito bem como volante e ninguém lembrou de Márcio Araújo. Como é canhoto, ajudou a diversificar a forma de jogar do Palmeiras.

O segundo gol do Palmeiras tem de ter, também, a assinatura de Chico, que roubou a bola, e estendeu um ótimo passe a Luan que cruzou para Kléber fulminar o gol vascaíno.

Marcos Assunção foi bem no primeiro tempo e limitou-se a bater todas as faltas e escanteios no segundo. Felipão precisa ter um pouco mais de sensibilidade para perceber quando acaba o gás de Assunção a fim de substituí-lo.

Valdívia foi o jogador mais lúcido do Palmeiras do meio de campo para a frente, mesmo sem reeditar as suas melhores atuações. Quase tudo o que fizemos de melhor em nosso ataque passou pelo crivo do chileno que ainda está longe do jogador diferenciado que conhecemos.

Considero um desperdício Valdívia jogar tão longe da área adversária muito mais preocupado em fazer aquilo que não sabe, marcar, do que aquilo que mais sabe, lançar, driblar, penetrar e arrematar.

Luan deveria ser o lateral esquerdo do Palmeiras, como sempre sugeriu o nosso “Mestre dos Magos”, com justa e perfeita razão.

Ele não tem categoria para ser um meia atacante diferenciado, mas tem bola, disposição e vocação para vir de trás, e apoiar o ataque de forma eficiente na condição de ala.

Luan foi decisivo no jogo pois, além do belo gol que marcou, foi o assistente que ajudou tirar Kléber de um jejum de gols próximo dos quarenta dias.

Digam todos o que disserem, pensem o que pensarem, mas, em um jogo no qual apenas Henrique, Tiago jogaram muito e Valdívia teve algum brilhareco, Luan entre os demais, foi o jogador que menos mal atuou,ontem,contra o Vasco.

Maicon Leite anda jogando sem confiança porque vem recebendo muitas broncas dos companheiros, principalmente de Kléber e de Valdívia.

Ele me parece desanimado e cabisbaixo, sem a alegria e a eficiência da época em que começou a atuar no time principal.

Seu rendimento está longe dos primeiros jogos que realizou com a nossa camisa. 

Em  meu modo de entender, o esquema de Scolari não casa com as características desse jogador contratado junto ao Santos.

Kléber, o delegado, prendeu a bola em demasia e não deu o seguimento rápido que exigiam os lances de ataque.

Apesar do belíssimo gol, Kléber continua amarrando o ataque do Palmeiras, que não tem força para contra-atacar e, assim, dificilmente, consegue explorar o fator surpresa.

Vinicius, deve ter algum padrinho forte no Palmeiras. Cada vez que entra na equipe, causa-nos uma decepção.

Vinícius no time significa, sempre, trocar seis por meia dúzia mas Felipão é teimoso e insiste com essa estúpida alteração em quase todos os jogos, sem qualquer proveito prático

Não sei porque tamanha insistência com um jogador que, pelo pouco que mostrou até agora, só é comparável a Miguel Bianconi, já fora do time principal por falta de condição técnica e muito inferior a Gilcinho e outros que não são aproveitados de nossa base.

Patrik entrou muito tarde e a sua atuação não pode ser analisada.

 FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 3 X 1 VASCO
Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data: 25/8/2011  Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Carlos Berkenbrock (Fifa-SC)
público: 9.493 pagantes
Renda: R$ 291.048,00                                                                   GOLS: Luan, 12'/1ºT (1-0); Kleber, 8'/2ºT (2-0); Jumar, 12'/2ºT (2-1); Marcos Assunção, 47'/2ºT (3-1)
PALMEIRAS: Marcos; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno e Gabriel Silva (Patrik); Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia; Luan, Kleber e Maicon Leite (Vinícius, 25'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
VASCO: Fernando Prass, Allan, Dedé, Renato Silva e Márcio Careca; Rômulo, Jumar, Bernardo e Diego Souza; Leandro (Fagner, 15'/2ºT) e Elton. Técnico: Ricardo Gomes.]                                                   Cartões amarelos: Gabriel Silva, Maicon Leite (PAL); Allan, Renato Silva (VAS)

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PARA COMENTAR

Felipão fora do banco fez falta?

A nova formação do time, com Chico no meio campo, lhe agradou?

Márcio Araújo fez falta ao time?

A volta imediata de Gabriel Silva foi precipitada?

Tirante a desclassificação o time lhe agradou?

Temos chances de vencer os gambás domingo em Prudente?

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FELIPÃO ESTÁ MUITO MAIS PARA YUSTRICH DO QUE PARA OSVALDO BRANDÃO. PALMEIRAS X VASCO PELA SUL-AMERICANA, O JOGO É HOJE!

 

Se o Palmeiras vencer o Vasco e classificar-se para a seqüencia da Copa Sul-Americana, muitos, da torcida e da mídia dirão que Felipão é um gênio.

Muito longe disso, Felipão jamais passou de um grande motivador de grupos, de um paizão, do que, propriamente, de um gênio da tática e da estratégia.

Ele me faz lembrar o grande Osvaldo Brandão, mas está, muito mais, para Dorival Knipel, o inesquecível Yustrich.

Brandão era conhecido pelo paternalismo com que tratava os atletas, sempre com rigor respeitoso, como o de pai para filho, calcado na moral, na honestidade e na sinceridade de relacionamento.

Pode-se dizer que a simples presença de Caçamba era um fator positivo para qualquer time que ele dirigia, pelo respeito que a boleirada devotava a sua figura de homem probo, sério, trabalhador e sempre amigo dos jogadores.

Mais do que, a exemplo Brandão, ser gaúcho, ou, também, como Brandão, de haver sido um inexpressivo zagueiro, Felipão encarna muitas virtudes do grande mestre, embora a sua forma de carisma seja diferente.

A psicologia descreve as diferenças entre um chefe e um líder. Felipão tem liderança, sim, mas está mais para chefe do que para líder. Além de ter de fazer força para liderar, são constantes os seus atritos com os jogadores.

Comparado a Brandão, não passa de um chefe bem-sucedido. Brandão foi um líder bem-sucedido e nunca teve de fazer força ou de brigar com ninguém para impor os seus carisma e liderança.

Eu diria, sem medo de errar, que Felipão está muito mais para Yustrich, o maior chefe entre os treinadores do futebol brasileiro em todos os tempos, mais, até, do que Flávio Costa ou qualquer outro.

Yustrich, um gigante físico para os padrões de sua época, era um técnico que se impunha não apenas por esse aspecto, mas, principalmente, por sua personalidade forte, pesada, policialesca, muitas vezes atrabiliária e, pior do que isso, violenta.

Implicava com tudo, no que dizia respeito aos jogadores. Cabelos compridos, moda que se iniciava naquela época, nem pensar!  Barba por fazer, também não!

Definitivamente, Yustrich não permitia extravagâncias de moda ou de comportamento. Jogador para trabalhar com Yustrich tinha de submeter-se a um enquadramento disciplinar rígido, quase militar.

Yustrich, maldosamente alcunhado pelos desafetos de Zé Mingau, chegou a agredir Mosquito, atacante de qualidade do América Mineiro na década de 60, hoje cirurgião-dentista renomado em Belo Horizonte, que agradece ao ex-chefe pelos socos recebidos que o levaram a mudar de profissão.

Embora sem chegar a esse extremo, Yustrich foi o responsável direto pela saída de Nelinho do Cruzeiro para o maior rival, o Atlético, sob a alegação de influência negativa e maus exemplos .

Agrediu, depois, o goleiro Luiz Antônio, também do Cruzeiro, no intervalo de um jogo. A essa altura, já velho e sem o viço dos velhos tempos, não contava com a reação do subordinado e acabou também, levando uns cateripapos.

Sob a ótica da função de treinador, Yustrich jogava de um jeito só, sem preocupar-se de que forma viria o adversário. Defendia forte, tocava de primeira quando de posse da bola, abria os pontas e cruzava para a área em direção a um centro-avante referência, via de regra alto e exímio cabeceador.

Seus times corriam muito, tendo em vista o excelente preparo físico que ministrava e a tática da cavadinha, termo inventado pelo próprio treinador, foi copiada de um time inglês que goleou o Porto de Portugal por 4 x 2, na década de 60, quando Yustrich dirigia o time tripeiro. 

Implicava com os repórteres e, constantemente, os ameaçava. Chegou, até, a agredir alguns, num tempo em que a maior parte dos conflitos era resolvida pelos próprios protagonistas que dificilmente recorriam à esfera judicial.

Vejam se Scolari não é o Yustrich de hoje. Há muito mais do que simples semelhanças, muitas coincidências na forma de trabalhar de cada um.

São formadores de grupos fortes, aguerridos, de muita pegada e determinação, sem, entretanto, exibir um futebol de alta expressão técnica. Ambos são adeptos e promotores do chamado futebol de resultados.

Há muita similaridade no comportamento de Yustrich e Scolari, a partir da forma como tentam se impor sobre o comando dos clubes, passando pela maneira como vêm e reagem ao trabalho da mídia, chegando aos métodos usados para formarem os times e aglutinarem os grupos e às intermináveis brigas e questiúnculas extra campo.

Projetando esse imenso comentário ao jogo de hoje, eu quero dizer que Scolari erra clamorosamente ao fugir do campo de batalha. Ele prefere ser Montgomery a Patton, o general americano que não ficava abrigado no QG nos momentos cruciais das encarniçadas batalhas contra os alemães.

Felipão está se omitindo, fugindo de uma batalha em que tería de enfrentar um único alemão, Roberto Braatz. Talvez aí esteja a grande diferença entre Scolari e Yustrich.

ASPECTOS DO PALMEIRAS X VASCO DESTA NOITE:

O Palmeiras luta pela sobrevivência na Sul-Americana, a abreviação do caminho para a Libertadores de 2012. A eliminação significaria uma pressão violenta sobre o elenco para o clássico contra os gambás, na luta por uma posição no G-4 do Brasileirão. 

Como venceu o primeiro jogo por 2 a 0, em São Januário, o Vasco pode perder por um gol de diferença que se classifica mesmo assim.

O Palmeiras terá de vencer, no mínimo por diferença de dois gols a fim de levar a decisão para os pênaltis. Se o Vasco fizer um gol,  o Verdão terá de vencer por diferença de três para não ser eliminado pelo primeiro critério de desempate, o gol fora de casa.

O Palmeiras terá como reforço a volta de Valdivia para tentar melhorar a criação no meio-campo.

Anuncia-se, também, uma improvável escalação de Chico no lugar de Márcio Araújo, sendo certa a escalação de Cicinho na lateral direita. Cicinho está suspenso pela automática, apenas do clássico de domingo pelo Brasileirão contra os gambás.

Na coletiva de ontem Felipão disse que pediu um gol assim que comece o jogo, para que a torcida se entusiasme e passe a jogar com o time.

No Vasco, Ricardo Gomes está poupando três titulares: Juninho, Anderson Martins e Julinho, que nem viajaram.

Os três vão se preparar para o clássico contra o Flamengo, domingo, que vem em jogo que vale briga pelas primeiras posições no Brasileirão.

O Palmeiras, também no domingo, vai encararar o seu maior rival, o Corinthians, mas Felipão e o grupo de jogadores não quer pensar nisso, pois está determinado a seguir na sul-americana e concentra todos os seus esforços nessa perspectiva.

O árbitro de Palmeiras x Vasco será Heber Roberto Lopes (Fifa-PR), auxiliado por Roberto Braatz (Fifa-PR e o jogo será no Pacaembu, com início previsto para as 20,15 H.

Você poderá assistir ao jogo apenas pelo Sportv, em transmissão exclusiva para todo o Brasil. O que se pede aos narradores é para que nos poupem dos assuntos aleatórios, narrem o jogo e deixem os comentários para os comentaristas.

Relação dos concentrados:

Goleiros: Marcos e Deola
Laterais: Cicinho, Paulo Henrique, Gerley, Rivaldo e Gabriel Silva
Zagueiros: Thiago Heleno, Henrique e Leandro Amaro
Volantes: Márcio Araújo, Chico, Marcos Assunção e João Vitor
Meias: Valdivia e Patrik
Atacantes: Kleber, Luan, Maicon Leite e Vinícius

ESCALAÇÃO

O mais provável time do Palmeiras (sem Felipão no banco) será este:

Marcos, Cicinho, Thiago Heleno, Henrique e Rivaldo (Gérley) (Gabriel Silva) Márcio Araújo (Chico) Marcos Assunção. Valdívia e Luan. Maicon Leite e Kléber.

No banco, Deola, Paulo Henrique, Leandro Amaro, João Vitor, Patrik, Vinicius e um dos alas esquerdos, Rivaldo, Gabriel Silva ou Gérley.

QUE TIME VOCÊ ESCALARIA PARA O JOGO DE HOJE?

TEMOS DE JOGAR NA FRENTE SEMPRE AGREDINDO OU O MEIO TERMO SERIA MAIS ACONSELHÁVEL PARA QUE FICÁSSEMOS COM A VAGA.

FELIPÃO VAI FAZER FALTA?

COM VALDÍVIA O RESULTADO SE TORNA MENOS DIFÍCIL?

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24/08/2011

FELIPÃO ESTÁ muito ERRADO EM FICAR LONGE DO BANCO! O COMANDANTE TEM DE SER SEMPRE O ÚLTIMO A DEIXAR O BARCO!

Eu sei, você sabe, todo mundo sabe do tamanho e da responsabilidade do Palmeiras e Vasco desta quinta-feira, que decide a vida do Verdão na Copa Sul-Americana.

Só Felipão parece ignorar tudo isso, a julgarmos pela sua precipitada decisão de não estar no banco, em um jogo de tamanha grandeza.

Há, incluso, a agravante de estarmos inferiorizados no placar desse jogo de 180 minutos, em que tudo conspira a favor do grande adversário.

Felipão. o intolerante censor de ‘frescuras, bicos e biquinhos doces’ por parte de jogadores, de repente, sem que ninguém esperasse, assume o comportamento que tanto censura e da um jeito de omitir-se do jogo.

Sob a pueril desculpa de que não quer reencontrar-se com Roberto Braatz a fim de evitar uma nova suspensão, Scolari transfere o bastão de comando ao auxiliar Murtosa.

Por mais competente que seja Murtosa, e ele é, está longe de exercer a mesma influência, comando e liderança de Felipão, o que vale dizer que o Palmeiras como instituição, vai ficar no prejuízo.

VOCÊ ACHA QUE FELIPÃO ESTÁ CERTO?

A DIRETORIA DEVERIA EXIGIR QUE ELE DIRIGISSE O TIME DIRETAMENTE DO BANCO?

ATÉ QUE PONTO A AUSÊNCIA DE FELIPÃO DO GRAMADO PODE ATRAPALHAR A VIDA DO PALMEIRAS?

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23/08/2011

FELIPÃO PUNIDO, KLÉBER CORINTIANO, FAMÍLIA OLIVEIRA APITA O DERBY E PEDRO CARMONA EM VIAS DE CHEGAR. SÃO AS NOVIDADES DO PALMEIRAS!

 

QUEM IMAGINAVA ALGO DIFERENTE?

Felipão foi indiciado, julgado e condenado.

Vai pegar dois jogos de suspensão e não estará no banco domingo que vem contra os gambás.

O STJD de Schimidt e de outros juizes que têm o Palmeiras como clube de pequena grandeza, cumpriu o seu papel nos parâmetros que se esperava.

Quem não sabia que o faccioso colendo da CBFpuniria Felipão?

E os juizes ladrões que roubaram, na “faccia”, isto é, na cara dura, cerca de doze pontos do Palmeiras neste brasileirão?

Eles serão punidos?

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KLÉBER É CORINTIANO!

E daí?

Lembremo-nos sempre que o amadorismo no futebol brasileiro morreu e foi sepultado em 1932 e o primeiro campeão profissional do futebol paulista foi a S.E. Palmeiras.

Mas quem desconhecia que Kléber não é palmeirense?

Sua atitude infantil e gananciosa no “affair” recente com o Flamengo, foi o atestado gritante do que dissemos e muita gente não acreditou!

O lado positivo dessa divulgação é que Kléber vai dar tudo de si domingo e buscar a superação em campo a fim de mostrar, senão a sua torcida, mas, ao menos, sua fidelidade ao clube que o tem sob contrato!

O depoimento do selecionável Leandro Castan define a situação:

"Isso é discussão de torcedor. O Kleber é profissional e pode ter sido corintiano na juventude, mas é um jogador que dá muito trabalho para nós. Se não tem feito gols, briga muito, abre espaço para os outros e promete mais uma vez dar muito trabalho pra gente",

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OUTRA VEZ A FAMÍLIA OLIVEIRA

No mês de maio o soprador de apito Paulo César Oliveira operou o Palmeiras sem anestesia-lo, justamente cntra os gambás.

Certamente que, para espicaçar o Palmeiras que, certamente não aceitaria o negro vaidoso, incompetente e faccioso, o departamento de árbitros escalou o irmão dele para mediar o clássico.

O árbitro “sorteado” para apitar o “derby” foi, nada mais, nada menos que Luiz Flávio Oliveira, irmão de Paulo Cesar Oliveira. 

Como se nota, a CBF, em todos os segmentos, principalmente na arbitragem, cultiva contrariar o Palmeiras em todos os seus interesses.

Sei, perfeitamente, diferenciar um irmão do outro, mas Luiz Flávio, por questões de sangue e corporativismo, “periga” dar sequencia a devastação imposta por Paulo César, pela enésima vez.

Seria um risco que a alta cúpula da CBF não correria, fosse o adversário do aliado gambá qualquer outro clube que não o Palmeiras

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PEDRO CARMONA

O embrulho da negociação do meia Pedro Carmona e o Palmeiras deve acabar na Justiça. O Criciúma garante que não vai liberar o jogador, após receber a informação de que o Verdão só fecharia o negócio por empréstimo.

O Palmeiras garantiu verbalmente que estaria disposto a contratar Pedro Carmona em definitivo, mas os dirigente do Tigre não acreditaram, pois não receberam o documento comprobatório  da compra.

O São José-RS, detentor dos direitos federativos de Carmona, promete acionar a Justiça para conseguir a liberação. O time gaúcho seria o maior beneficiado com a venda do jogador.

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