Observatório Alviverde

31/05/2014

NESTE MOMENTO, EU NÃO RENOVARIA O CONTRATO DE WESLEY!



Wesley quer ficar, mas, para ficar, tem de melhorar! Muito!

O Palmeiras -a mídia anuncia- prioriza renovar com Wesley, mas eu, particularmente, não sei se o faria! 

Talvez, e, muito provavelmente, não!

Digo isso, porém com um certo receio de incorrer em erro , sabedor e conhecedor do bom potencial e das excelentes condições técnicas desse jogador.

Tudo em função do custo benefício, expressão que, quando se usa, leva alguns palmeirenses à loucura, posto que, muitos entendem, um clube de futebol não pode se pautar por essa relação na montagem ou reforma de um elenco, e, que o clube que o fizer, -garantem- não conseguirá montar grandes equipes.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, entendo que quem dirige um clube deve, sim,  ter a noção exata da conveniência ou não de um investimento mais alto, da mesma forma tem de ter "feeling" para discernir se o atleta A, o B ou o C,  merece que se pague mais ou menos a ele!

Tudo isto, por si só, não deixa de ser uma espécie de relação custo-benefício embutida no processo de formação ou reforma de um elenco.

Sempre fui favorável à manutenção dos jogadores de melhor perfil técnico ao final de cada temporada e ao descarte daqueles outros que não conseguem ter e manter um nível, ao menos, aceitável, de produtividade através de um processo seletivo sequente e natural. 

Seria normal que fosse assim, mas o Palmeiras continua sendo a formidável exceção entre os grandes brasileiros e não resiste, nunca, à primeira oferta por qualquer jogador, sobretudo se for acenada através de dólares ou, principalmente, de Euro(s)!

É assim desde o início da década de 50 quando o bi-artilheiro paulista, Humberto Tozzi foi vendido à Lazio da Itália, preço de banana.

Logo depois, vendeu ao Milan a sua maior revelação e estrela, Mazola, que travava, (via mídia) uma disputa pessoal com Pelé para que se saber quem, dois dois, era o melhor! 

Detalhe: o Santos manteve Pelé, mesmo sob o fogo cerrado de propostas do Brasil e do exterior, consideradas irrecusáveis!

Só a partir da adoção de uma filosofia de manutenção dos jogadores de destaque é que se consegue montar grupos fortes e competitivos, capazes de lutar por títulos!

Porém, essa, como sabemos, não é a praia do Palmeiras, cujas diretorias que se sucedem, excedem em incompetência, montando, hoje, e se desfazendo, amanhã, de jogadores e de equipes a toque de caixa, sem a menor noção de mercado futuro! 

Por isto, vivemos sempre na draga, atolados na lama dos maus resultados e na areia de nossa incompetência diretiva!

O Palmeiras, através dos anos, tem caminhado em sentido contrário ao da lógica, do bom-senso e da razão, dispensando ou  vendendo, impulsivamente, irresponsavelmente,  seus melhores jogadores à preço de banana.

Em compensação, por incrível que pareça, tem mantido os meias-bocas, o que, em parte, explica a sua condição de time, essencialmente, mediano! 

Vinicius, que não consegue a titularidade nem no Vitória, ocupou espaço no elenco por três anos, mesmo evidenciando que era um jogador trivial, absolutamente comum com pouca, (vá lá) perspectva de tornar-se um jogador ao nível da exigência de um clube como o Palmeiras! 

Espero, sinceramente, que, agora, em nova fase, ele me desminta, pois se trata de um patrimônio do Verdão.

Para que não se volte tanto no tempo, já imaginaram se o Palmeiras houvesse mantido, entre outros, Danilo, Edinho, Cicinho, Cleiton Xavier, Armero, Diego Souza, Pierre, Barcos, Kardec e outros, com que grupo espetacular estaríamos hoje, considerando-se o repatriamento de Valdívia, as chegadas de Diogo, Henrique, Leandro, Lúcio e Prass, a promoção de Fábio e de outros garotos da base que têm potencial?

Por que, então, eu que advogo com insistência a necessidade da prática da seleção natural, ano a ano, temporada a temporada, dificilmente permaneceria com Wesley?

Irrite-se, quem quiser e que tenha uma opinião divergente da minhas, mas, na relação custo-benefício, ficou provado, decorridos mais de dois anos, que esse atleta está pesando bastante no orçamento do Palmeiras. 

Não tanto pelo salário (ele é diferenciado e tem, sim de ganhar mais do que os demais, tanto quanto Valdívia e Prass merecem ganhar bem mais do que Wesley), mas por sua irregularidade e excessiva alternância de atuação entre algumas (poucas) boas e outras (muitas) más partidas!

Além de custar, excessivamente, ao Palmeiras, Wesley atua em uma posição para a qual se pode conseguir substitutos de melhor expressão com facilidade, até porque estaríamos muito mais bem servidos se dispuséssemos de um canhoto (que marcasse melhor do que Wesley) para o exercício das funções táticas a ele atribuídas!

Cabe o registro de que, entra ano, sai ano, aqueles que -supostamente- dirigem o Verdão, contratam tantos jogadores indiscriminadamente, inconsequentemente, sem  tomar conhecimento de detalhes importantes que cercam a formação de um time equilibrado, como, por exemplo, se o grupo, carece de canhotos!

Esse aspecto, desconhecido (?) ou desprezado por aqueles que pouco ou nada entendem de bola, e, que, no entanto, administram o Palmeiras,  vem se constituindo, com o passar dos anos,  em uma marca rotineira, por eles tratada como um simples detalhe! Não é bem assim!

Outro aspecto a ser considerado é que Wesley, por sua idade (vai completar 27 anos)  e pelo fato de já ter passado, sem qualquer brilho, pelo futebol do outro lado do oceano, é um jogador para o qual não existe mais mercado internacional e quem ficar com ele, a partir de agora, fica com a carta do mico-preto, e morre no jogo pagando um "baita preju", como gosta de dizer Nho Neto)! 

Para que eu renovasse com Wesley ele teria de render, minimamente, o décuplo em relação à bolinha curta que vem jogando!

E VOCÊS, O QUE PENSAM?

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29/05/2014

HEBER ROBERTO LOPES CONFIRMA O QUE SE SABIA: É PROIBIDO MARCAR PÊNALTIS PARA O PALMEIRAS!





 
 Estou escrevendo no intervalo para dizer que, ao menos até agora, o Palmeiras massacra o Botafogo, impondo-lhe um completo domínio territorial, embora sem conseguir o objetivo dos gols.

Reforçado pela ausência de Mendieta, o time já tem força e pegada no meio de campo, apesar das limitações técnicas de Felipe Menezes, que, em meu entendimento, não deveria ter começado o jogo na qualidade de titular.

Menezes iniciou o jogo trôpego, indeciso e, taticamente, sem definição, perdido em campo, para firmar-se, depois, embora, apenas, no contexto coletivo, não no individual.

É óbvio que um jogador que consegue atuar bem coletivamente, não terá, de todo, jogado mal, mas Menezes que não é criativo, jogou, apenas, um trivialíssimo feijão com arroz, insuficiente para as necessidades do Palmeiras neste primeiro tempo, pois faltam-lhe condições técnicas, classe, poder de decisão, e, principalmente ousadia! Bernardo, conforme antecipei, deveria ter sido o escalado!

O time, de um modo geral, melhorou demais, do ponto de vista tático, e, já não é mais o aglomerado de jogadores que atuava, apenas, do meio para a direita, deixando vago o território esquerdo de ataque, sempre atraindo os laterais adversários que atuam pelo setor. 

Pelas pontas e pelas laterais nasceram as melhores jogadas ofensivas do Palmeiras neste primeiro tempo!

A defesa, por sua vez,  mostrou-se sólida, ao menos até agora, sem as costumeiras falhas individuais que nos levaram ao buraco da derrota em Chapecó, domingo passado.

Tanto é verdade que o Botafogo ainda não conseguiu desferir um único e solitário chute contra o gol palmeirense, limitando-se a bolas alçadas e cobranças de escanteio, sempre afastadas ou contornadas pela defesa palmeirense.

O gol anulado do Botafogo, anotado pelo homem do selinho e gritado por Odinei Ribeiro no Pay-Per View como se fosse o gol que definiu a Copa do Mundo do Brasil,  foi irregular!

Odinei o classificou como legítimo, referendado por Luís Ademar e pelo invasor da profissão Fernandão, mas não valeu  porque foi marcado pelo auxiliar um visível impedimento de Sheik no nascedouro da jogada.
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Se não havia uma câmera paralela para o acompanhamento do lance, como é que os capachos de Fernandão (explico no fim porquê) poderiam afirmar, categoricamente, exclusivamente na base do  "olhometro" que o lance fora irregular?

Eu ficaria admirado se Odinei e Ademar houvessem dito que o bandeirinha (na perpendicular do lance) com visão privilegiada do lance, houvera acertado. 

Eles preferiram falar em imagem frisada e outras baboseiras, se esquecendo que a lente da câmera não estava na perpendicular da jogada (posição do bandeirinha) e, sim, ao menos em pequena diagonal e  que, nessas circunstâncias, é impossível uma.avaliação precisa, correta e exata!

Quem não se lembra de um jogo do Palmeiras na Copa do Brasil há alguns anos em que Arnaldo e o tira-teima da Globo garantiram que um lance de ataque do Palmeiras com gol fora irregular, e o tira-teima da Fox, mostrou exatamente o contrário?

Nesse dia ficou provado que esses equipamentos, até então tidos e havidos como de ciência exata, podem ser manipulados ao bel prazer de seus operadores e, em razão disso,  não merecem total credibilidade! 

Não foi o caso de hoje, em que não houve a utilização do tira-teima, mas a citação serve para mostrar que os profissionais do PPV não tinham condições de afirmar com garantias impositiva e definitiva, que o lance fora irregular, dada a sua velocidade!

Além de não ter ficado claro na imagem exibida,  o canal  não dispunha do recurso de uma câmera mais bem localizada que focalizasse o início da jogada! Lembremo-nos sempre que a maior parte dos lances de impedimento são muito rápidos, dinâmicos e de difícil interpretação!

Outro aspecto no que respeita à anulação do lance que deu origem à marcação do gol irregular pelo "filatelista de macho", o bandeirinha, o único que estava na linha da jogada e assinalou corretamente a irregularidade, foi crucificado injustamente e pode ser prejudicado, simplesmente, porque acertou. 

A tchurma da TV  (Odinei e Ademar) e o invasor da profissão de jornalista, Fernandão desconsideraram, completamente, a ação do auxiliar, minimizando-a.

Só que o auxliar estava em posição privilegiada (muito mais do que os comentaristas ou de que as câmeras) no nascedouro da jogada , mas, ainda que na incerteza, os cronistas garantiram que o gol  foi legal e -para não fugir à regra e ao costume- arremataram que o Botafogo foi prejudicado, citando isso várias vezes durante o jogo, exatamente como não costumam fazer quando o Palmeiras é o prejudicado! 

O Palmeiras jogou, neste primeiro tempo, muito mais do que o Botafogo, e, pelo volume de jogo apresentado, se conseguir melhorar o passe final tem chances, tranquilamente, até de golear, tal a fragilidade do time carioca evidenciada neste primeiro tempo...

Mas o Palmeiras tem de tomar cuidado porque esse tipo de jogo em que a bola teima em não entrar acaba se tornando perigoso. Muito!

XXXXXXXXXX

(COMENTÁRIO APÓS O JOGO)

Não é que a alternativa de derrota que eu suspeitava viesse a acontecer, aconteceu e  perdemos de novo?

É o tal negócio, quem não faz, leva, exceto se o jogo terminar em zero a zero! O Palmeiras não fez, levou! Já havia acontecido, domingo, em Chapecó!

Antes de criticarmos a equipe e os jogadores, convém que se diga algo muito importante: o Palmeiras, outra vez,  foi violentamente garfado e estuprado pela arbitragem, mas, como é de praxe, não irá reclamar. Outra vez colocará o galho dentro e levará no sedenho com total dignidade!

Ao torcedor palmeirense que passa ao largo e nem liga para isso eu garanto que não é, apenas, com um bom time que se ganha campeonatos e o Palmeiras precisa cuidar um pouco mais do chamado trabalho de bastidores! 

Se não cuidar outros vão cuidar de remetê-lo para onde tanto gostam, a segunda divisão, a fim de aumentar e bater recordes na venda de pacotes pay-per-view!

Se a diretoria tem olhos para ver, veja, se tem ouvidos para ouvir, ouça, e, se tem vontade iniciativa e disposição para ganhar, aja! É preciso colocar a mão na massa pois os nossos múltiplos inimigos não descansam e, tampouco, dormem!

Se o gol que sofremos no primeiro tempo não fosse anulado (por real irregularidade), teriam sido três os erros grosseiros e decisivos contra o Verdão, posto que o Palmeiras foi prejudicado (mais uma vez) por Héber Lopes que deixou de assinalar dos penaltis contra o Botafogo, para que se converse, apenas, no atacado e não abordemos o rosário de pequenos erros cometidos pelo trio, no varejo dos chamados lances deseimportantes!

Um desses erros a TV mostrou e reprisou - embora, como sempre ocorre, bem rapidamente e uma única vez- deixando claro que houve um toque de mão proposital, muito visível, de André Bahia, que o árbitro central e o auxiliar de fundo, simplesmente, ignoraram e fingiram que não viram.

Em seguida, pouco depois, ocorreu um agarrão escandaloso de Júnior César em Diogo, -durou mais de trinta segundos-, dentro da área do Botafogo, em outro lance omitido pelo soprador de apito, velho conhecido e desafeto dos palmeirenses, Heber Roberto Lopes, useiro e vezeiro em prejudicar o Verdão. Aconteceu de novo! 

Fosse um zagueiro do Palmeiras que cometesse aquela violação, (o toque na bola com a mão), a turma da TV (Odinei , Ademar e o bicão, digo, Fernandão) certamente teriam dito, copiando o pior e mais tendencioso analista (?) de arbitragem da história do rádio e da TV do Brasil, Arnaldo David César Coelho, - isso é só tese dele, não é a lei- "que o palmeirense aumentou o volume do corpo dentro da área e, portanto, cometeu a irregularidade". 

Certo dia, já há muitos anos, pelo telefone e pelo ar, comentei com um  antigo diretor de árbitros da FMF cujo nome omito para não causar-lhe problemas, sobre a nova "jurisprudência" que o incompetente cidadão global impunha aos árbitros brasileiros e rimos a valer!

Isso é tão risível quanto a tal "força suficiente" para derrubar um adversário mediante um empurrão, que jamais existiu ou existe em qualquer normatização das regras do futebol! 

Um simples toque que desequilibre um adversário, fazendo-o apressar ou trocar o passo, impedindo-o de prosseguir na jogada, dentro ou fora da área, tem de ser punido com tiro livre direto contra o transgressor! Esse é o espírito da lei, que, se sabe, julga intenção!

A mídia, com raras exceções, considera Arnaldo -estupida e inexplicavelmente- uma palavra jurisprudencial ! 

Entretanto se você vê o que ele fala e comparar com o que falam o Gaciba no Sportv e, principalmente, o Márcio Rezende de Freitas aqui em Belo Horizonte, nota diferenças de fala e intepretação da lei com discrepâncias, aos borbotões, dando a impressão de que aprendeu as leis do jogo em compêndios e publicações diferentes.


Só trouxas acompanham o ideário desse falso-humilde e prepotentíssimo ex-árbitro, o rábula da arbitragem brasileira.  

Se duvidam  do que afirmo,  lembrem-se, sempre,  do episódio recente dele com Kléber Machado à frente das câmeras do Sportv, em que o Sr. David, finalmente, se revelou e mostrou ao país a personalidade que continha e que dormita sob as suas aparentes calma, finesse, educação,alegria, conduta de magistrado e postura de diplomata!
Infelizmente, ontem, mais uma vez,  Odinei, Ademar e Fernandão, copiaram o rábula  e para cada erro cometido por Héber Lopes contra o Palmeiras justificavam o argumento da "jogada interpretativa", o grande sofisma da mídia global para justificar erros e salvaguardar os interesses dos clubes que protege!
 
Também houve prejuízo ao Palmeiras na validação do primeiro gol do Botafogo! O "filatelista bucal" posicionava-se à frente de Fábio, impedindo-lhe a visão da jogada. Além disso, participou diretamente da jogada com um corta-luz. Esse tipo de lance só não é assinalado quando favorece o Palmeiras!

No segundo tempo, o Palmeiras esteve longe do rendimento apresentado no primeiro tempo e permitiu a reação dos cariocas que, de dominados, passaram a exercer a dominância, submetendo em campo a equipe palmeirense, primeiro em objetividade e, em seguida, do ponto de vista territorial.

A perda de Wesley, pelo segundo cartão amarelo, aos 25 do segundo tempo, que limitou o Palmeiras a dez jogadores, foi fatal nessa derrota para o experiente time de veteranos montado pelo clube carioca...

O desgaste decorrente do jogo corrido (estéril em termos de gol) do primeiro tempo, aliado à logística equivocada da viagem a Chapecó e a Prudente, não, apenas, minaram as forças, mas ajudaram a liquidar o time do Palmeiras!

O Botafogo viria a marcar um segundo gol em contra-ataque no finalzinho do jogo após vários minutos de uma blitz inconsequente e desesperada do Palmeiras, restrita a uma relativa posse de bola, do meio de campo à entrada de área botafoguense, que recuou para garantir a vitória e morder no contra-ataque.

Alberto Valentim, ontem, falo, não em função da derrota, mas de sua falta de iniciativa e demora na elaboração das substituições, não desempenhou um trabalho satisfatório. 

A primeira vez que mexeu no time foi apenas aos 30 do segundo tempo, ao retirar Marquinhos Gabriel para colocar Chico. Alteração equivocada pois o homem a sair nem deveria ter entrado, o limitado Felipe Menezes que fez número no segundo tempo!

Só aos 39 minutos Valentim tomou a iniciativa de colocar Bernardo para jogar, quando deveria ter entrado logo no início do jogo, justamente no lugar de Felipe Menezes! 

O Palmeiras continua sendo o único clube do futebol brasileiro que contrata e não coloca os novos contratados para jogar! Lembrem-se, todos, que Bruno César teve de peitar Kleina para poder estrear! 

A outra alteração, patética, descabida, ocorreu aos 44 minutos do segundo tempo, quando Alberto Valentim convocou Rodolfo para entrar no jogo!

Rodolfo é outro atleta contratado no início do ano mas que ainda não estreou! Fazer o que em três ou quatro minutos. Sujar o uniforme? Essa alteração foi de lascar, pois pode desmotivar e queimar, completamente, um jogador tão jovem como Rodolfo que, imagino, deva estar desanimado e aborrecido por ter ido para um time que não o aproveita e, sequer, lhe dá chances de aparecer e mostrar o que sabe!

O interino nunca escondeu (ele foi honestíssimo) que ainda não estava preparado para assumir um clube da importância e da responsabilidade impostos pelo Palmeiras. Ontem ele provou que, efetivamente, não estava! Revelou-se um ótimo auto-analista e mostrou, socraticamente, que "se conhece a si mesmo"!

Garêca vai ter um enorme trabalho para ajustar o time do Palmeiras, sobretudo pela deficiência individual do elenco. 

Ainda bem que ele, até agora, esteve, apenas na coxia, observando tudo pelo lado de fora, pois, como eu previ, se Garêca partisse para a ativa, além de tirar o embalo do time que vinha ganhando com o interino à frente,  poderia se queimar junto à torcida em muito pouco tempo de trabalho. 

De qualquer forma, fosse eu Paulo Nobre, conforme escrevi, ontem, já o teria escalado para o banco esta noite contra o Bota, em razão das circunstâncias que cercam a equipe e da perda do encanto da curta invencibilidade domingo passado em Chapecó. 

Domingo, contra o Grêmio, seria de grande valia que Garêca fosse para o banco, estreasse como técnico, sentando no banco, e já impondo a marca de seu trabalho!

Que falta faz o nosso melhor técnico, Valdívia!

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NA TV

 

Odinei Ribeiro esteve, outra vez, muito bem no relato do jogo e, da mesma forma, o comentarista Luís Ademar e o repórter Hernan.

Uma pena que a Globo introduziu  o tal Fernandão como bicão de transmissão, ele que não é do ramo e tem minguada capacidade de verbalização, como a maior parte dos ex-jogadores que a Globo e o Sportv enfiam-nos goela abaixo, com os quais a nossa torcida não tem a menor afinidade.

Com o rei na barriga, Fernandão entrou para a transmissão como se fosse o jogador mais importante da história do futebol brasileiro, recebendo um régio tratamento da parte de Odinei e Ademar, completamente submetidos e submissos, como que extasiados pela presença de "tão importante figura da história do futebol brasileiro"! HAHAHAHAHA... Não consigo parar de rir...  HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA ...

Loureiro Júnior, Mário Morais, Carlos Aymar, Luiz Noriega, Luiz Augusto Maltoni,  Milton Peruzzi, João Saldanha, Barbosa Filho, Pedro Luiz, Jorge Cury e Rui Porto, do assento etéreo em que se sentam, em algum lugar da eternidade, certamente estão perplexos em ver tanta vassalagem, tanta subserviência, tanta lambeção de botas e tantos rapapés dirigidos a indivíduos que sequer falar eles sabem e que, hoje, ocupam o lugar daqueles que eram os verdadeiros craques dos comentários. Que súbita e dolorosa inversão de valores!

O que os estúpidos dirigentes de TV desconhecem é que uma coisa é jogar futebol e outra é comentar futebol. Um craque em campo -está provado- dificilmente será um craque dos comentários.

Apontem-me um, eu quero, apenas, um, não será preciso dois, que seja melhor do que qualquer dos nomes que citei acima e que, sem saudosismo algum, não perdem, definitivamente, em matéria de conteúdo, conhecimento, de dicção, de qualidade vocal, de sequencia lógica de pensamentos para qualquer ex-jogador.

Quem conseguir apontar um qualquer ou qualquer um melhor do que os jornalistas citados entre os Netos, os Caios, os Ronaldos, os Rivelinos, os Paulinhos Criciumas, os Juninhos , os Batistas, os Denilsons, os Edinhos, os Edmundos, os Fernandões, os Millers, os Junior (es) os Bellettis,os Casagrandes, os Zés da Fiel ou qualquer outro "ladrão" de profissão, que atire sobre mim a primeira pedra.

Os caras não conseguem ser, sequer, iguais à maioria dos jornalistas de hoje, muito mais fracos -sem qualquer saudosismo, é a pura realidade- do que aqueles de outrora.

Bem, eu disse tudo isso porque causou-me constrangimento, contrariedade e espécie, ver e ouvir, ontem, quando do Palmeiras e Botafogo, Odinei e, principalmente, Luís Ademar (este com a agravante e a responsabilidade de ser um líder de classe) dizer a toda hora que quem sabia das coisas era o Fernandão. 

Vaprapucarana! Quem mostrou que sabia foi você, Odinei, foi você, Ademar, apesar de tantas discordâncias entre nós, porque o ex-jogador, fraquíssimo de tudo, principalmente de conteúdo,  não passa de um palpiteiro, de um penduricalho, de um enfeite de transmissão como todos os seus assemelhados!

Essa subserviência de vocês aos ex-jogadores é inadmissível, considerando-se a boa escolaridade que aparentam ter.  

Talvez para agradar o "huno! (não sei a título de que, porque a entrada desses ex-jogadores, todos milionários, no lugar dos verdadeiros jornalistas está matando a profissão) ou os idiotas que os contrataram, que vocês tenham, a toda hora, e em quase todos os assuntos, afirmado, submissamente, em pleno ar que quem sabia das coisas era (sempre) o Fernandão! 

Isso é irritante e uma demonstração explícita de inferioridade!

O que, então, estavam fazendo na transmissão vocês, dois jornalistas, se o único que sabia das coisas era o Fernandão?

Chega de complexo de capacho! 

Orgulho e dignidade profissional, já!(AD)

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27/05/2014

QUE VÃO PARA O INFERNO OS INTERESSEIROS DETRATORES DE VALDÍVIA!


 
O assunto em evidência é Valdívia! 

Ficar ou não ficar com ele tem sido um intrincado e embaraçoso dilema para a diretoria do Palmeiras!

A manutenção do chileno, ao menos até o final de seu contrato em 2015, é, sob o meu ponto de vista, uma imperiosa necessidade, pois precisamos formar e manter um grande time!

Pelo trotar da carruagem palmeirense, (ainda estamos, enquanto empresa, administrativamente no tempo das carruagens) o chileno  dificilmente voltará a vestirá a nossa camisa!

Quero, de forma antecipada, deixar claro o seguinte: 

esta postagem não tem como objetivo contrariar ou combater aqueles palmeirenses comuns que, por filosofia sincera e convicção, advogam a saída do chileno como uma solução para o Palmeiras. 

Muitos deles escrevem em nosso blog e, malgrado a divergência de opiniões, têm -todos- o nosso respeito, na medida em que temos a certeza de que expressam com honestidade os seus conceitos e opiniões, em que pesem as nossas discordâncias e diferenças em face do mesmo assunto.

Eu, particularmente, defendo a permanência de nosso principal astro e mais importante jogador até o final de seu contrato, ano que vem, e, creio, mesmo, que lastreado em seu talento poderemos armar um time excepcional para a temporada pós centenário.

Trata-se de -ainda- nosso único e solitário ídolo, responsável mais do que direto, diretíssimo, pelas duas últimas conquistas do Verdão, o Paulistão 2009 e a Copa do Brasil de 2012! 

Como se as conquistas, por si só, não bastassem, para justificar a permanência do Mago, há para se considerar, além disso, todo o material esportivo e produtos licenciados que sua imagem positiva e sua imensa popularidade sempre ajudaram a colocar no mercado, rendendo um grande retorno e excelente faturamento ao Palmeiras. 

Negar a importância vital de Valdívia nesses dois títulos, tanto e quanto a sua condição de peça de marketing é, mais do que uma estupidez descomunal, um atestado explícito de burrice e de desconhecimento completo de futebol.

Isso só se pode explicar em função do combustível que, de fato,  move as uniformizadas, as maiores interessadas na demissão do Mago, sempre de olho (muito mais do que no time de futebol do Palmeiras) nos desfiles carnavalescos e na postura política  daqueles que comparecem financeiramente e contribuem para a espúria existência dessas agremiações.

Sob, exclusivamente, o viés do salário alto (o que  têm com isso eles, que adoram que o clube lhes proporcione mordomias?), já que não existe qualquer outra argumentação em se tratado de um jogador excepcional, desequilibrante e extra-série, os organizados querem que o Palmeiras se desfaça de um atleta que, seguramente, e sem nenhum favor está entre os melhores do planeta. 

Interessante e paradoxal é que há milhares de torcedores que se autoproclamam palmeirenses, (sobretudo os manchados)  que torcem para que o Verdão seja derrotado sempre que Valdívia entre em campo!

Muitos chegam a desejar, no mínimo, que ele atue mal e que faça um mau jogo, (o que raramente acontece)!

Outros, querem que os adversários quebrem-lhe a perna, o que ainda não aconteceu por mero milagre e obra do acaso, tal é a violência impune de que é vítima o melhor jogador palmeirense.

O Palmeiras enfraqueceu-se, através dos anos, justamente pela adoção e manutenção dessa política suicida de negociar ou -principalmente- exportar seus melhores jogadores e permanecer com os medianos, sendo o único clube do país a proceder dessa forma, em razão dos pascácios italianos, obtusos e desatualizados que tocam (sim, o termo é este, não há outro, eles, apenas, tocam  não administram) a instituição. 

Nada contra os demais italianos -descendo deles- tudo contra aqueles, principalmente um certo "ítalo-otomano" que tanto infelicita o clube a que tanto amamos!

Qual clube, hoje, no Brasil, tem um jogador de tamanha capacidade individual, de tanto talento no jogo coletivo e tão decisivo quanto Valdívia? 

Com a exportação deNeymar para a Espanha, apontem-me um único jogador que milite no futebol brasileiro, tecnicamente, superior ao Mago, que, imagino, deve sentir-se no Palmeiras uma verdadeira ilha, cercada de medíocres por todos os lados, dentro e fora de campo?

O que eu acho interessante é que aquela facção de torcida mais arrogante e, a um só tempo, a mais infantil entre todas do país, -a mesma que adora assumir posições antagônicas aos interesses do clube-, chega ao ápice em matéria de mediocridade, não, apenas, propugnando, mas, -muito pior-, trabalhando, abertamente e com todas as suas forças  pela saída do único craque do time, que, sem qualquer dúvida, é o melhor jogador em atividade no futebol brasileiro.

A raiz  de  tudo provém de aficionados ou, eu diria, no máximo, de simpatizantes palmeirenses (não vou chamá-los de torcedores) que, em vez de torcer pelo clube, de ajudar o clube, só ajudam, mesmo, a sí próprios, e, muito mais grave, conceberam e criaram uma agremiação que, sem qualquer exagero, se pode considerar uma concorrente do clube! 

Vocês acham mesmo que os manchados e outras organizadas afins, têm interesse que o Avanti ou qualquer outro plano societário semelhante implementado pelo Palmeiras venha a prosperar?

Se qualquer desses planos vier a vingar, representará uma sangria considerável no faturamento dessas empresas paralelas, posto que o dinheiro dos jovens e dos torcedores comuns é limitado e eles não têm condições de pagar mensalidades dobradas!

Todas elas, sociedades paralelas, se nutrem e se sustentam, muito mais, da transfusão do sangue das derrotas (quando há reclamações revolta e reivindicações a fazer) do que aquele das vitórias do Palmeiras e, pelo que se vê, quanto mais gente jovem houver descontente com o clube, mas adesões haverá à horda para gritar e protestar!

Infelizmente a maior parte dos jovens que entra para essas instituições -quase paramilitares-, não tem maturidade para pensar e concluir que comprometem o bolso e arriscam a vida para manter a boa vida dos espertalhões que comandam essas agremiações paralelas, repleta de paus mandados e de inocentes úteis!

A quem, pois, nunca interessou a criação do programa sócio-torcedor Avanti, posto que perdeu associados militância e, principalmente,  faturamento?

A quem mais interessou o cancelamento dos milhares de títulos adquiridos por tantos sócios torcedores do programa  Avanti?

Quem empreendeu e comandou o movimento para que com a derrota no Paulistão e pela incompetência da diretoria em não conseguir manter Kardec, os sócios-torcedores cancelassem o pacote Avanti?

Essa gente, no fundo, no fundo, (só néscios não são capazes de entender e perceber) não quer um Palmeiras forte e, em razão disso, ataca impiedosa e estupidamente Valdívia, que pela enormidade de seu futebol representa um empecilho às suas ideias derrotistas!

QUE VÃO (TODOS)PARA O INFERNO OS INTERESSEIROS DETRATORES DE VALDÍVIA!. 

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26/05/2014

A BOLA DO PALMEIRAS ESTEVE MUITO CURTA ONTEM EM CHAPECÓ!

 

(Escrito no intervalo do 1º para o 2º tempo)

A chuva, quando cai em grande quantidade, prejudica o time de maior categoria e privilegia aquele de maior força física.

Não que o Palmeiras não tenha força física, mas ela se torna menor em relação ao adversário, na medida em que se tem em campo um jogador de pouca condição física, o antiatleta Mendieta.

Sem querer culpabilizá-lo de nada e por nada, ele, Mendieta, por sua pequena mobilidade e falta da característica de marcação, é o diferencial negativo deste primeiro tempo.

Não se discute que ele bate bem na bola, que tem boa visão de jogo, ou que é bom na bola parada, mas, quem conhece um pouco de futebol sabe, perfeitamente, que Mendieta não tem físico e disposição para ajudar na marcação ou participar mais do jogo, na mesma medida em que não é um jogador de uma qualidade tal que possa ser aproveitado, apenas em função, disso para a armação das jogadas. 

Mendieta não passa de um meia-boca e, dificilmente, ainda que falando o espanhol, dificilmente vai resistir e sobreviver à mudança de treinador no Palmeiras! Foi outra indicação furadíssima de Kleina, de um jogador sem corpo e, principalmente, sem alma!

Ademais, teve a sua atuação prejudicada por uma pancada recebida logo aos oito minutos, o que, evidentemente, piorou ainda mais a sua participação no jogo.

O Palmeiras criou e desfrutou de algumas situações para marcar, das quais, infelizmente, Henrique não participou. Além de estar severamente marcado, ninguém encosta nele ou o aciona com perfeição.

A Chapecoense merece a vitória parcial por 1 x 0 neste primeiro tempo, em face de ter dominado territorialmente o jogo em mais de 60% até agora, e fez do goleiro Fábio, com seis ou sete defesas decisivas, o melhor homem em campo.

Apresentamos vulnerabilidades de marcação, sobretudo (isso é inexplicável) pelo setor de Wendel, embora o gol tenha saído pelo outro lado, o lado de William Matheus.

A jogada aconteceu a partir de uma presepada de Marquinhos Gabriel que quis driblas e perdeu a bola no meio de campo, pela meia direita, ensejando um inesperado contra-ataque ao adversário.

Na sequencia da mesma jogada, o time de Chapecó virou a bola,  da esquerda para a direita e encontrou a defesa alviverde aberta e  desguarnecida. 

O lateral deles Fabiano, então, avançou livre e cruzou para a conclusão de Tiago Luiz em bola muito rápida que nem o milagroso Fábio teria condições de defender. 

Detalhe: a nossa defesa, lenta, ficou sem ação (principalmente Marcelo Oliveira) e marcou o adversário com os olhos.

Pena que o Palmeiras vá continuar com Mendieta e não terá a predominância no meio campo! Isso não me cheira nada bem! 

Não, Mendieta não continua, deixa o jogo. Ainda bem, mas...

Valentim acertou no homem a sair, Mendieta, mas errou na alteração a colocar o insosso Felipe Menezes. Precisamos de força ofensiva, de agressividade. Tinha de entrar com Bernardo!

Chiiiiii. Tomamos o segundo gol. Falha individual feia de Marcelo Oliveira.

Com o Felipe Menezes (mero armandinho) vai ser difícil fazer gols. Tomara que eu esteja errado!

CONTINUAÇÃO DA POSTAGEM:

 

Não vou perder tempo analisando, de forma minuciosa, o jogo de ontem, mas abordarei, exclusivamente, aspectos do jogo, mormente os individuais.

Começo dizendo que o Palmeiras perdeu -mereceu perder-, porque não jogou nada e, -o que é pior-, nem bons lampejos o time teve em campo.

Em um jogo de alviverdes, quem chegasse ao estádio sem conhecer os jogadores, imaginaria que o Palmeiras era a Chapecoense e que a Chapecoense era o Palmeiras. Simples, assim, pois define quem jogo mais e quem foi melhor!

O Palmeiras esteve longe de render o que rendeu em suas últimas apresentações, embora eu não culpe Alberto Valentim pela inclusão de Mendieta, razão precípua da derrota de ontem. 

No post anterior antecipei e disse porquê não escalaria o paraguaio, mas entendo que o técnico, por dever de ofício e coerência tinha de mantê-lo!

Afinal, se fazia necessário que fosse escalado o time base, que, até então, vinha vencendo e convencendo, ainda que Mendieta fosse a exceção, e sempre destoasse em relação aos companheiros. 

Para piorar a situação, o paraguaio levou uma pancada logo no início do jogo. Esteve a pique de sair, mas, infelizmente, não saiu, (com contrato de produtividade ninguém quer sair e quando é sacado se revolta! Isso é muito ruim) e foi pior para o Palmeiras.

A entrada de Felipe Menezes não era a alteração mais correta para um time que precisava atacar para, primeiro, reverter um resultado negativo e, em seguida, se possível, invertê-lo. 

Felipe deu mais força ao meio campo palmeirense, nas esteve longe de proporcionar o chamado "choque de qualidade" que, deste elenco, só Valdívia consegue proporcionar, com sobejo e louvor!

Henrique, nossa (quase) única opção de gol, atuava isolado, à frente, -feito recheio de sanduíche- entre dois zagueiros gigantes da Chapecoense, e não tinha ninguém que nele encostasse ou que viesse de trás para finalizar e aproveitar seu jogo de pivô .

Pior do que isso é que todas as tentativas dos jogadores do Palmeiras em encontrar Henrique, eram frustradas não apenas por erros ou precipitações nos lançamentos, mas, principalmente, pelas antecipações dos zagueiros adversários. 

Dizer, porém, simplesmente, que Henrique não foi acionado a fim de poupá-lo de críticas, não condiz com a verdade. Querem a realidade? Ele, até, tentou mas não conseguiu jogar bem!

Houve muita insistência dos jogadores palmeirenses em procurá-lo, sendo que em muitas situações eles próprios poderiam tentar o gol. 

Wendel perdeu um gol, livre, da entrada da pequena área porque, em vez de arrematar tentou tocar para o centroavante artilheiro. 

Se luta, vontade e disposição não faltaram a Henrique, a verdade nua e crua é que ele não teve suficiente mobilidade (não é o seu ponto forte) para fugir da marcação implacável da becada da Chapecoense e, simplesmente, sumiu do jogo!

Como jogou para os lados o Wesley, não? Como fugiu do jogo pegado, como evitou as divididas, como só jogou com  a bola nos pés e como ficou restrito à intermediária esquerda mais defensiva sem nenhuma ousadia, avançando muito pouco, sem reeditar as suas ótimas atuações anteriores!

Sem querer desafiar quem pensa diferente, o Palmeiras bem que poderia pensar em passar adiante um jogador caro, que ganha como craque e rende como um mediano! A não ser que ele melhore, muito!

Diogo que vinha se constituindo em um destaque, sobretudo pelas opções táticas, cumpriu, ontem, a sua performance mais apagada, sem qualquer lance importante que pudesse marcar a sua atuação.

Wendel fez, seguramente, a sua pior apresentação dos últimos tempos. Foi um desastre no apôio e este mal até em seu ponto forte que é a marcação.

Do outro lado, William Matheus, outra vez (pensei que ele já  houvesse superado a timidez, a ansiedade e a depressão) não foi bem!

O tempo todo mostrou-se inseguro na marcação, sem avançar para apoiar e sem ocupar o verdadeiro latifúndio que é o setor esquerdo do ataque do Verdão, sem ninguém -via de regra-, que ocupe aquele imenso espaço!

Interessante que nem a cobrança de arremesso lateral forte (especialidade de WM) ele conseguiu fazer ontem em Chapecó.

No lance do primeiro gol da Chapecoense Matheus foi impotente (faltaram-lhe percepção, reflexo e velocidade) para, primeiro, antecipar, segundo, chegar junto, terceiro, bloquear quarto, impedir (eram tantas as alternativas) que o lateral Fabiano, vindo muito de trás, alcançasse a bola e cruzasse para o aproveitamento de Tiago Luiz. 

Porém, antes de tudo, faltou a Diogo, que então cobria pelo lado esquerdo, a iniciativa de acompanhar o avanço mortífero do ala da chapecoense em um considerável espaço vazio aberto, como de hábito, pelo setor esquerdo da defesa palmeirense. 

A propósito daquele lance, onde estava, também, Wesley, responsável, também, pela marcação no setor?

A Marcelo Oliveira, faltaram-lhe antevisão da jogada, e acompanhamento ao atacante que penetrou livre, sem ninguém a molestá-lo vindo de trás! 

Um meio campista nato como Marcelo, na quarta-zaga, só com o tempo poderá obter os segredos da posição a que está sendo adaptado!

Mas a maior falha de Oliveira ocorreu no segundo gol catarinense, quando ele tentou matar a bola em vez de espanar de primeira, que fugiu de seu controle. Sem querer,  ele concedeu um passe açucarado a Dedé, livre, que chutou, em diagonal, da entrada da área, de forma indefensável para Fábio.

Tudo teve início com um chute rasteiro e forte, de fora da área, desferido pelo lateral direito Fabiano que jogou sempre livre e solto e atacou muito pelo seu setor. 

Vejam quanto que a falta de ocupação da ponta esquerda tem atraído tantos laterais direitos contra a nossa defesa e quantos gols tomamos pelo desequilíbrio e deficiência, especificamente, desse setor!

Marcelo Oliveira nunca foi zagueiro, é volante! Porém, quebra bem o galho atuando nas duas funções, mesmo em se tratando de ser ele, apenas, um bom jogador, um pouco acima das faixas de razoável ou mediano. 

Precisamos, urgentemente, de um quarto beque com mais técnica, mais conhecimento da posição, de mais imposição física e de melhor qualidade individual, com a passagem, -urgente-,  de Oliveira para a frente da zaga, compondo o meio de campo com Renato, onde ele rende muito mais e, melhor!

Como volante, canhoto que é, Oliveira ajudaria a cobrir o nosso setor mais vulnerável, a ala esquerda. Da mesma forma, ainda que não alcançasse a titularidade, seria um excelente reforço para o banco. 

Em suma, trata-se de um jogador utilíssimo e precioso em termos de composição de elenco, que vinha bem, mas, que, ontem, comprometeu e foi um dos piores do time em razão das duas falhas que cometeu (decidiram o jogo) e  que redundaram nos gols da Chapecoense !

Lúcio -eu já disse isso em outras vezes- teria de jogar na sobra e só pode jogar na sobra. 

Se ainda é detentor de boa explosão muscular ele já não tem mais velocidade. 

Precisa ser explorado em suas melhores características, sobretudo as de liderança, mas, considero pouco provável que, sob Garêca, ele sobreviva no Palmeiras!  

Querem um palpite? o novo técnico vai pedir ao Palmeiras a contratação de um novo zagueiro, seguramente um argentino de sua confiança!

Renato, ressuscitado ao time principal por Alberto Valentim, ainda não rendeu tudo o que mostrou antes da contusão que o afastou por tanto tempo! Como Wesley é ineficiente na marcação, ele acaba ficando sobrecarregado! Ontem, novamente, foi assim!

Marquinhos Gabriel esteve perdido em campo, sem reeditar as suas atuações anteriores! Foi substituído (tardiamente) por Bernardo que mostrou ainda não ter ritmo para figurar no time titular. Mas como adquirir ritmo sendo escalado tão pouco e tão tardiamente? Jogador sem ritmo tem mais é que jogar!

Patrick Vieira entrou no lugar de Diogo e não conseguiu se destacar. 

Infelizmente, primeiro Felipão e, depois, Kleina, acabaram com esse garoto, formidável meia de transição que acabou restrito e rendido à mesmice do jogo defensivo.

Pasmem, ele que é um canhoto hábil de bom poder de penetração e bom arremate, atua pelo lado direito do campo. 

Garêca (vou sempre acentuar a palavra, ainda que indevidamente, para que não se pronuncie, equivocadamente, o nome do novo treinador) foi quem pediu a inclusão de Vieira no time.

Da mesma forma colocou na delegação que viajou a Chapecó os jovens Vinicius Silvestre e Victor Luís, sinalizando que, de fato, deve trabalhar com jovens no elenco!

Ontem, só um palmeirense se destacou, o goleiro Fábio! Não fosse ele e o Palmeiras teria amargado o dissabor de uma ampla goleada! 


Obrigo-me, por isto, a publicar-lhe a foto!










Fábio Szymonek não deixou a torcida ter saudade de Prass.

Que a derrota para a Chapecoense -normalíssima, sobretudo em função da forte chuva- não desanime o torcedor! 

Foi ótimo que Garêca não tenha viajado com o grupo, mas com o presidente, funcionado, apenas, na qualidade de observador e supervisor!

Entretanto, seria de bom alvitre que, a partir do resultado de ontem, que "desencanta" e desmistifica a influência do interino na sequência dos resultados, que Garêca já passe, ao menos, a entrar no vestiário na hora do jogo nos dois jogos que, ainda temos a cumprir antes da paralização decorrente da Copa!

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NA TV
O relato de Odinei Ribeiro, atento e afeito ao jogo, sem digressões, trocando pouco o nome dos jogadores, foi muito bom! Parabéns ao Odinei (ele já vinha muito bem narrando o basquete) pelo brilhante relato!

Não houve as costumeiras piadinhas que só agradam a quem as faz, nem as dispensáveis indiretas e ironias ao Palmeiras e à sua torcida, bem como os risos subliminares embutidos ao grito quando o Palmeiras toma gols (especialidade de Milton Leite que só os leigos não percebem)!

Crítica construtiva:

Odinei -a exemplo do narrador Bachin no Palmeiras x Vitória- relatou, ontem, mais um jogo do "Palmeras", no Campeonato "Brasilero", melhor do que o "estrangero" ele, que entre os narradores não é o "primero", quem sabe o " verdadero tercero"!

Além de ter começado a chamar impropriamente Garêca de Garéca, (depois corrigiu)  Odinei disse que Marcelo "Olivera" ex jogador do Cruzero não é melhor nem do que o Ferrera, filho do Zé Perera... 

Que carnaval de erros! Pare de errar, Odinei e procure ser o melhor em sua atividade, amigão! Você só tem a lucrar, nada a perder!

Com perdão pelo exagero (aqui, sim, não tem i) o Odinei irrita quem não é paulista (a maioria esmagadora da população) para a qual soa mal a impropriedade de dicção em que ele não pronuncia os "is". 

Não fosse esse um erro crasso e imperdoável, vá lá, mas em outros estados (já morei em oito) soa como falta de escolaridade e ignorância do cidadão! 

Pelo que ouço e vejo, Odinei pode não ser nenhum intelectual mas não está incluído nessa lamentável relação! Ele, que se cuide, pois quem percebe-lhe os erros e não o adverte, não é seu amigo!

Em tom de blague, já pensaram se ele fosse obrigado a defecar os "is" que engole a cada jogo? 

Hajam penicos, mas que estes não sejam, nunca, os nossos ouvidos!

Esteve muito bem o Luiz Ademar na leitura do jogo! 

Ontem a Globo (via pay-per-view) fiel à desonrosa escola da quinta-coluna jornalística, lançada em rádio por Osmar Santos e em TV pelo finado Do Valle, colocou no ar mais uma celebridade, Ricardinho, ex-curintia, ex-seçeão, também conhecido junto aos bambis e ao futebol brasileiro como Trezentinho!

Sei que são e serão inúteis as minhas críticas contra outra lamentável, imperdoável e injustificável invasão profissional, mas cumpro o que determina a minha consciência, eminentemente classista, sem qualquer interesse pessoal, haja vista que, nesta vida, seguramente, meu tempo já decorreu e não devo mais voltar à ativa em minha profissão! Graças a Deus!

Interessante é que quem deveria cuidar disso não cuida. Pelo contrário, por questões de subserviência e de sobrevivência, até estimula a criminosa invasão da profissão!

Os acomodados colegas das associações de classe, além de não terem peito e crista para negar o credenciamento aos bicões, submetem-se ao opróbrio de se curvar para estender tapetes vermelhos com inscrições de boas-vindas a cada milionário do futebol que chega para arrebatar-lhes os postos de trabalho. 

Uma vergonha! Que classe, "arre égua", a dos jornalistas, infelizmente, a minha! Inclua-se aqui, também, por importante questão de justiça, Milton Neves, réu confesso na inclusão de Neto à profissão!

Da mesma forma outros colegas ambiciosos, (todos criticam tudo mas cada qual quer sempre uma boquinha no sistema) aboletados nos sindicatos, que visam, oportunisticamente, a ganhar mais dinheiro ou manter a estabilidade empregatícia, fingem que o problema não é com eles! Como são ordinários, como são calhordas!

Eu ia mencionar um rosário de erros cometidos pelo estreante  Trezentinho, (que disse estar emocionado) mas prefiro me calar pois, como disse certo dia a intelectualíssima filósofa (do mal, do mal) Dona Marta Matarazzo, "se o estupro é inevitável, relaxe e goze"! 

Seguindo-lhe a tese e cumprindo-lhe as determinações,  estou gozando, sim, porém na cara da maioria de meus convenientes e lamentáveis companheiros de profissão. 

Parafraseando alguém a quem conheço ou não, que já deve ter proferido o pensamento, quero dizer: "Já não se faz mais jornalistas (ou seria melhor dizer cronistas esportivos?) como antigamente"! (AD)

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